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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A NOSSA TERRA, NA DÉCADA DE 90, PERDEU UMA CHANCE DE OURO EM TER UM PREFEITO SÉRIO E HONESTO EM BUÍQUE, MILTINHO MODESTO E SUA FILOSOFIA POR UM “BUÍQUE DE CARA NOVA”, MAS DIANTE DAS MARACUTAIAS DA POLÍTICA, NOS PASSARAM UMA RASTEIRA E QUEM PERDEU COM NOSSA TERRA FOI NOSSO POVO, QUE PODERIA TER TIDO A CHANCE DE MUDAR OS RUMOS DE NOSSA HISTÓRIA POLÍTICA, O QUE INFELIZMENTE NÃO OCORREU ATÉ O PRESENTE MOMENTO.

BUÍQUE PERDEU UMA GRANDE CHANCE DE TER UM GRANDE PREFEITO


     Não por que seja meu irmão, mas Miltinho Modesto, por ser o primogênito de minha família, sempre foi responsável praticamente por tudo em nosso desenvolvimento e sempre foi uma pessoa ligada à família. Homem de fibra, trabalhador, sério, honesto, de caráter e honrado, nunca foi um sujeito que tenha ganho na vida, além do que veio através de seu suor, vindo de pesados e cansativos trabalhos que sempre pautou toda a sua vida. Quem conhece a história de Miltinho, sabe perfeitamente do homem que sempre foi por toda a sua vida e ainda continua sendo. Não chegou a enriquecer, mas sempre tudo que chegou a ganhar o foi de forma honestamente. Tem o suficiente para viver com dignidade a terceira idade, não tão bem quanto deveria ser, mas tem. Não tem um carro do ano, mas tem o seu próprio carro de alguns anos atrás que dá perfeitamente para andar e uma casa que adquiriu, foi financiada pelo sistema financeiro e ainda paga prestações desse financiamento da casa própria. Daí dá para se vê, que ninguém com muito trabalho, conquista as coisas assim de repente, como que se estas viessem a cair do Céu, mesmo fazendo parte do mundo empresarial de Arcoverde, onde existem muitos de seus pares, que estão podres de ricos, mas a exemplo de muitos outros lugares dessa circunvizinhança, existem muita coisa a ser explicada na questão do acúmulo de ostentação de riquezas, porque tem gente que do nada amanhece do dia para noite, esbanjando uma riqueza que jamais imaginou na vida. E se partir para o lado da política, nem se fala. Mas tanto de um lado quanto de outro, de um modo geral, como no dito popular, parece que o mal adquirido, é maldito e tudo termina um dia, por desaparecer como fumaça.
     Miltinho na década de 90, foi presidente do Esporte Clube de Arcoverde por duas vezes consecutivas e chegou a fazer grandes eventos e reformar como nunca dantes vista naquele clube social da elite falida de Arcoverde, que anos depois, ao retomar a direção do tradicional clube arcoverdense, o quebrou em bandas e entregaram-no de mãos beijadas para o Município de Arcoverde. Mas aquele Clube associativo, teve um grande presidente que chegou a mudar a sua face e o seu estilo dinâmico de gestão sem interesse de embolsar o que não lhes pertencia, como supostamente acontecia com várias outras gestões, que levavam a entidade sem fins lucrativos, como casa de mãe-joana. Diante dessas inovadoras gestões, que de certa forma, a elite falida de Arcoverde nunca esteve nem aí, mas quando se tratava de colher os louros e aparecer, todos estavam presentes, mas na realidade, quem sempre executava os feitos principais era sempre uma pessoa, no caso, o órgão diretivo da associatividade, nas mãos do presidente. Também naquele clube, chegou a promover grandes eventos. Miltinho pelos seus feitos em Arcoverde, pela sua visão desenvolvimentista quando chegou no atrasado e esquecido Bairro de São Cristovão da época, lá pela metade da década de 70, pelos seus feitos de lá para um certo tempo, chegou a receber por proposta do saudoso vereador João Belarmino Filho, da Casa James Pacheco, a comenda de “Cidadão Arcoverdense”, que nunca recebeu até os dias atuais, mas consta nos anais daquela casa que ele é também cidadão arcoverdense, mesmo sem nunca ter esquecido de suas raízes dessa terra. Mesmo morando em Arcoverde, nunca se descuidou de Buíque, se fez presente em sua terra e nunca deixou de atender um buiquense que o procurava em seu local de batente, que sempre levantava por volta de 03h30 da madrugada de todos os dias, para trabalhar, o que vem fazendo até os dias atuais. Por volta de meados da década de 90, como sempre acontece com todo filho de uma terra em que busca se doar completamente a ela, tinha a pretensão de ser prefeito de Buíque. Ora, nada mais justo para uma pessoa que sempre pautou sua vida pela honestidade, pelo bom caráter que sempre teve e pela honradez, que são qualidades inatas a poucas pessoas, principalmente no mundo da política e achou por bem junto comigo, formar um partido o que foi feito, justamente para viabilizar a sua candidatura não para fazer uma política para desta tirar indevidas vantagens, para usá-la como meio de servir ao seu povo buiquense.
         Nos juntamos com um grupo de pessoas, cerca de dois anos antes das eleições de 1996 e formamos um partido. Dessas pessoas, grande maioria, só queria mesmo enrolar e tirar proveito de sua condição de pessoa bem intencionada e com isso, ganhar dividendos políticos futuros e lhes arrancar recursos que vinham de sua própria atividade, o que veio depois, a abalar o seu próprio patrimônio, mas mesmo assim, ainda continua sobrevivendo condignamente e sempre trabalhando duro, apesar de já se encontrar na terceira idade e ter se aposentado. Ser prefeito de Buíque com um lema inovador de por “UM BUÍQUE DE CARA NOVA”, era seu maior sonho, mas diante das maracutaias engendradas, articuladas nos bastidores, à traição, como sempre foi próprio de determinados elementos do grupo, depois de praticamente andarmos por cerca de dois anos por todo Buíque, na hora exata de chegar a lança-lo candidato na condição de disputar uma eleição, ele foi traído por pessoas de quem tanto dele usufruíram no grupo, lhes passaram uma rasteira, obrigando-o, em contrapartida, a vir a apoiar a outra candidatura adversária, com a qual no futuro, viria também a se decepcionar e caiu fora também, vindo a se juntar, mas por causa de mim mesmo, porque nunca tinha confiança, como eu também não tinha a certeza cega, de apoiar esse último atual gestor, que por não concordar com as suas práticas políticas nocivas ao nosso povo, resolvi abri mão de continuar hipotecando o meu apoio, que na verdade, ele só precisou quando estava na pindaíba. Mas deixa estar. A questão que quero demonstrar, é que, por interesses escusos da própria política da gandaia, quando a gente estava pensando em levar adiante um projeto político sério e puro, os outros queriam era a mesma política de sempre. Com isso quem ganhou mesmo foi um vereador, que mancomunado com um parente meu, nos tomou o partido político, se candidatou, usou o nome de Miltinho por todo o Buíque e veio a se eleger pela primeira vez. Se acaso a gente tivesse tido o jogo de estratégia na época, Miltinho tinha se candidatado a vereador, teria com certeza sido eleito, abriria com o candidato eleito depois, teria feito oposição e se habilitaria, com uma vereança séria e atuante, a ser o próximo candidato e teria mudado o rumo da nossa história, o que infelizmente não aconteceu e passamos por péssimas gestões e chegamos a uma outra não muito diferente daqueles que estão no pedestal de piores gestores públicos de Buíque. Com Miltinho prefeito de Buíque, o que infelizmente não aconteceu, com o seu lema de “BUÍQUE DE CARA NOVA”, com certeza nossa terra teria ganho e muito, mas com isso, nosso povo, por uma estratégia da picaretagem da política, perdeu a chance de ter tido um grande administrador, um prefeito sério, honrado, presente e honesto em sua história. Reescrevê-la, ainda podemos, fazendo na próxima eleição de 2016, as escolhas certas, tanto para prefeito, quanto para vereadores, porque a continuar com esse pessoal que está no poder de mando, nunca vamos mudar essa política degenerativa, imoral e corruptiva que estamos fadados a aceitar, não de boca fechada, mas de boca no trombone, como venho diuturnamente fazendo. Aliás, dessa atual gestão, mesmo tendo sido “aliado” de primeira hora, sempre fiz minha críticas e sempre tive minhas restrições como as coisas vieram sendo conduzidas mesmo antes assumir a sua ascensão ao cargo, como as decepções não podem perdurar para sempre, há sempre tempo para mudar. Nomes? – Muita gente tem se perguntado, mas se olhar bem, a gente ainda tem grandes nomes para dirigir este município com a seriedade e honestidade que nosso povo bem merece, para mudar essa mesma mentalidade de sempre se tirar de onde não deve, pois a política não é um meio de enriquecimento ilícito, mas sim, de servir ao povo, é este o nó da questão quando alguém se queda para o lado da política. Quem quiser ganhar dinheiro, que vá trabalhar duro na indústria, no comércio ou noutro ramo de atividade qualquer, porque a política, embora distorcidamente usam-na para tirar do povo o que não lhes pertence, não é uma opção para quem tem uma mentalidade doentia de sempre se aproveitar indevidamente do que não é seu de direito. A política é para servir, não para se servir.

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