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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

A REALIDADE TEM NOS MOSTRADO, QUE POLÍTICOS JOVENS EM SUA MAIORIA, QUANDO ALÇAM O PODER, SEJAM QUAIS FOREM OS MANDATOS ELETIVOS, NÃO DÃO CERTO DE JEITO NENHUM, PORQUE NÃO TIVERAM NA VIDA O DEVIDO PREPARARO, SEQUER UM PREGO NUMA BARRA DE SABÃO CHEGARAM A DAR, DAÍ OS DESCALABROS ADMINISTRATIVOS DO EXECUTIVO GESTADOS POR ESSES TIPOS, OU MANDATOS LEGISLATIVOS QUE TEM DEMONSTRADO SEREM ESTES UM ZERO À ESQUERDA. BASTA OLHAR O HISTÓRICO DOS JOVENS QUE FORAM ELEITOS NOS ÚLTIMOS DEZ ANOS EM PERNAMBUCO. SE DESCONHECE ALGUÉM QUE TENHA DADO CERTO, NÃO QUERENDO COM ISSO, TIRAR O BRILHANTISMO DE MUITOS JOVENS RESPONSÁVEIS.

POLÍTICOS NOVOS, DECEPÇÃO MAIOR!

     Parece que é uma praga em si mesma. Políticos com pouca idade, no geral, nunca dão certo na execução dos mandatos para os quais foram e são eleitos, isso por que, já vem de uma escola de uma política arcaica, viciada e tiveram um péssimo ensinamento sobre aula de moral, civismo e principalmente de que, “aquilo que pertence a outrem, não se deve colocar à mão”. É isso que tem demonstrado os nossos jovens políticos. Aliás, com raras exceções, não é mérito só de jovens não senhor, quando se trata de política. Existe uma velharia que não vale da mesma forma, um conto de réis furado. Para muitos jovens, não poderia ser diferente com escola que tiveram e por nunca terem tido na prática uma experiência de vida de ter feito alguma coisa de proveito, a não ser, se esbaldar, farrar à vontade e bagunçar o coreto aonde quer que estejam, se próprio ou impróprio da juventude, no meu entender, esse comportamento em nada condiz com uma boa criação de cada ser humano. Ser baderneiro e bagunceiro, não é isso a melhor escola para juventude alguma, porque jamais vem esse tipo de pessoa, a adquirir responsabilidade alguma na vida. Existem as exceções, mas posso confirmar com toda certeza, que são poucas. No geral, se você tem toda liberdade para fazer e desfazer o que bem entender, na verdade um futuro promissor e responsável jamais o terá, principalmente na seara política. Geralmente, filhos de políticos que nunca deram um prego numa barra de sabão, tendem da mesma forma, a seguir a carreira de seus pais, que na maioria dos casos, foram políticos bandoleiros e irresponsáveis. O exemplo a gente tem por aqui mesmo no terreiro em que vivemos e na região da circunvizinhança. Vejam o caso do legislativo entre 2010/2014, que elegeu cinco deputados estaduais jovens demais para a Casa Joaquim Nabuco, aqui em Pernambuco e que, como nunca tinham feito nada de responsabilidade em suas vidas, como representantes do povo, foram um extremo fiasco, por isso mesmo, pelo que me parece, só um conseguir voltar à peso de ouro, quanto aos demais, não voltaram. Um deles, o próprio pai o substituiu, porque sempre soube do filho que tinha e que cheguei a conhecer de perto quando morei no Recife e advoguei algumas causas para o pai desse deputado, quando este era Presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
         Não que não existam jovens brilhantes, porque isso mesmo a gente pode constatar em muitos jovens de nosso próprio município, mas ainda assim, trata-se de uma minoria, mas a gente já pode perceber um certo limite de responsabilidade em cada um de muitos desses jovens, mas da maioria, digo com toda sinceridade, não se pode esperar muito, porque já aprendem desde então, a ter uma mentalidade degenerativa, destrutiva e dentro de uma filosofia de vida, que aprendem dentro do próprio eito familiar, de sempre se aproveitarem de tudo e de todos. Então com um aprendizado desse tipo, jamais poderão ser bons políticos, porque a política séria, vem das veias políticas de quem tem uma tradição de honradez e de retidão de caráter. Não é à toa, que políticos jovens dificilmente se dão bem na política e buscam levar as coisas na maior irresponsabilidade do mundo, como se ainda fossem adolescentes que fazem de um mandato popular, como se fora este, um brinquedo de adolescente irresponsável que não chegou a amadurecer na vida ou então, não teve uma infância feliz, se bem que, o caráter e conduta de uma pessoa não se mede por ter tido um bom ou ruim período de infância. Na verdade, a gente firma o caráter de cada um, nos exemplos que temos das primeiras pessoas com as quais mantemos contatos, que são nossos pais. Se o sujeito não provem de uma boa estirpe familiar, de sementes saudáveis, com toda certeza bons frutos não poderá dar, esta é regra de um modo geral, sociologicamente falando, não querendo dizer com isto, que não possa haver exceções, mas na verdade, como no dito popular, “filho de peixe, peixinho é”.
         Em política é assim mesmo que acontece. Como pode um jovem ser empurrado na política ou por alguma circunstância ou outra, sem ter o devido preparo, se tornar um bom político, ter uma conduta séria e honesta, se nunca teve em sua vida de convivência mais próxima, exemplos de tais elementos principais de formação do caráter humano, hem? – Por isso mesmo, nos moldes das capitanias hereditárias, de pai para filho e assim por diante, na política o jovem é empurrado goela à dentro, porque não sabe mesmo fazer outra coisa, então a questão mesma, é se tornar profissional da política. Alguns se dão bem, quando mesclam a pilantragem que tiveram como reflexo de vida com um certo falsete da matreirice da política da enganação e terminam por se darem bem. Já com outros, pelo visto, a questão é voltar à estaca zero e se isolar no mundinho medíocre de sempre do qual jamais deveriam ter saído, porque na vida, não teve sequer o cuidado de adquirir uma formação estrutural, que viesse a lhes dar um suporte no futuro para poder se manter, daí, muitos desses políticos aventureiros, estarem na pior, porque não souberam se preparar para um futuro escuro na vida política que virá no horizonte do ocaso, para tentar viver de outra forma, agora dentro da honradez, o que não ocorria quando detinha um mandato que lhes fornecia mordomias, vida mansa, tudo que queria em suas mãos, poder, riqueza, esbanjamento e enriquecimento advindo de indevidas vantagens com o dinheiro público. Isso é o que acontece com a maioria desses políticos. Não sou contra a juventude, por que essa representa o futuro de nossa nação brasileira, mas que eles busquem melhor se prepararem para que no futuro, não se tornem nesses mesmos crápulas que entram na política ainda jovens, sem nada saber, tão-somente com a mente voltada para obtenção e surrupiação daquilo que ao povo que os elegeu pertence, deixando muitos desprotegidos nas várias sarjetas da amargura, que no futuro, esses mesmos políticos vão ter que enfrenar porque não tiveram o devido preparo de vida para se depara com o que vem depois, sem as facilidades e do que indevidamente ousaram descaradamente tirar do poder. Acredito nos jovens, mais ainda, naqueles que estão recebendo uma educação sadia e voltada verdadeiramente para as práticas da boa política e preocupados com os destinos do nosso país, não da forma como alguns jovens que chegam a alçar o poder estão fazendo ou fizeram, mas sim, com respeito ao povo, moralidade, legalidade e acima de tudo, se fazendo presentes junto de seus povo e conduzindo a administração pública ou qualquer outro mandato eletivo, de forma responsável, afinal de contas, apesar de muitos se elegerem, se reelegerem, vai chegar um tempo em que nenhum desses tipos de políticos vai conseguir mais um mandato e, no ostracismo, ninguém vai querer saber mais desse tipo de político e o que a história lhes reserva, lhes aguarda mesmo para os pósteros, é um quadro negro na galeria de ex ocupantes de algum mandato eletivo, só com um afrodescendente histórico de sua passagem de vida pública. A história oficial pode até mostrar uma coisa, que a história do povo tem ciência própria e conhecimento de quem realmente foi quem no meio da política, ou será que tem sido de forma diferente, hem minha gente?

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