A LEITURA, QUANDO
MAL INTERPRETADA, PODE LEVAR O INCONSCIENTE DO LEITOR, A VÁRIAS VERSÕES.
A gente quando escreve, fala
daquilo que tem domínio ou de certa forma, conhecimento, mesmo que parte deste.
Acaso o que se sabe não reflete toda a realidade, cabe a quem ler essa ou
àquela matéria, buscar os meios necessários, através da interlocução, para
pedir o direito de publicar a sua versão. A gente, quando fala de alguém e até
mesmo faz uma vaga menção, quando quem ler determinada matéria entende como o
seu consciente quis que entendesse, então é necessário que se dê as devidas
explicações, para se saber de verdade o que quis dizer o autor dessa ou daquela
matéria. Não sou o tipo de pessoa fechado em copas, mas de falar, discutir sem
brigar, ouvir, explicar e buscar sempre chegar a um consenso.
Claro que os meios midiáticos, geralmente tem pecado muito
quando exageram na dosagem de determinados assuntos que levam à público, muitos
até, sem ter os devidos argumentos e a realidade dos fatos, para colocar no ar
ou levar a conhecimento público determinado assunto, isso porque, muitos se
baseiam mais na questão do ouvi dizer e não propriamente daquilo que ouviu e
escutou de determinado interlocutor. Existem pessoas que dizem coisas em que de
muitas outras escutam, com o conhecimento que se espalha e aí, o domínio não é
tão-somente de uma só pessoa, mas sim, de um grupo de pessoas de convivência de
determinado fato que se colocou no domínio público. Evidente que nem tudo que é
do domínio público, reflete realmente a realidade dos fatos, mas na maioria dos
casos, reflete sim.
Por isso mesmo, quando não tenho conhecimento dos fatos em
sua realística versão verdadeira, procuro não tocar ou publicar do que não
tenho o devido domínio, mas se acaso é um assunto de domínio público, que se
comenta de boca em boca e que todo mundo tem conhecimento, então novidade
alguma é em se publicar alguma matéria sobre um fato, acontecimento ou sobre determinada
pessoa. O direito de opinar é livre, bem como, o de refutar o que foi dito, da
mesma forma, desde que tenha a propriedade e domínio da realidade daquilo que
pretende contra-argumentar, porque quando existem visões conflitantes,
principalmente em relações sociais e familiares, aí sim, é que há choques de
visões de cada verão, pois um lado tem a convicção do que lhe convém, enquanto
o outro, da mesma forma, então difícil se chegar a um consenso, um denominador
comum e aí sim, ninguém pode chegar a um ponto de equilíbrio e os conflitos e
versões díspares sempre haverão de permanecer em eternos conflitos de visão de
determinados fatos e acontecimentos.
Não busco ser irresponsável a ponto de publicar daquilo que
não tenho domínio; não procuro ser leviano a esse ponto, pois a gente só pode
escrever alguma matéria, algo sobre uma pessoa, fazer uma homenagem a um amigo
sobre fatos vividos por um determinado tempo, até mesmo como forma de uma
homenagem, só se pode dissertar e falar daquilo que está dentro do seu domínio,
porque foi uma passagem de vida que existiu entre quem escreve e a pessoa de
quem se fala, nada mais que isto. Se acaso alguém se sentir de alguma forma,
magoado ou atingido, é só buscar dar uma interpretação diversa daquela que
buscamos demonstrar através da escrita, demonstrando fatos e provas, pois nada
mais justo do que mostrar a sua versão, para que da mesma forma, possamos
publicar. Agora para se contestar um escrito, uma matéria, tem que se ter
contraprovas cabais e irrefutáveis, coisa muito difícil quando se trata de
conflitos sociais ou familiares, principalmente nos moldes atuais da
diversidade de formas familiares, que não as tradicionais, que não mais
existem.
O meu Blog não é fechado, tampouco é uma face de uma moeda
só. Sei que como ser humano, vulnerável, como tantos outros, sou suscetível a
erros, mas daquilo que escrevo, sempre busquei fazer com propriedade de
conhecimento, de refletir a realidade dentro de minha visão e do que vivo,
convivo e convivi, mesmo assim, acaso não venha a agradar A, B ou C, então que me
mande a sua versão dos fatos que estou completamente aberto a publicar a versão
seja lá de quem for que venha a se sentir atingido ou de alguma forma, entendeu
diferente a mensagem que quis transmitir de uma determinada matéria, que em
muitos casos, principalmente quando falamos de amigos que se foram, a gente tem
todo o cuidado para omitir inclusive, determinadas fases negativas da vida da
pessoa que buscamos através de uma matéria, fazer uma singela homenagem, o que
não implica em dizer, de que se trata de uma biografia oficializada de ninguém,
afinal de contas, nunca procurei escrever uma biografia de quem quer que seja,
porque a escrever, a história será politicamente incorreta e aí sim, a coisa
pode sair fora dos eixos de verdade e até mesmo os mortos, podem se mover em
seus túmulos. Então a não ser que alguém um dia, me peça para escrever um
biografia oficial, evidentemente, paga, não me farei de rogado e a escreverei
com todo prazer. Agora uma simples homenagem saudosa à um certo amigo qualquer,
posso perfeitamente fazer, pois a homenagem é uma visão simplista de fatos e
acontecimentos e troca de conversas e de idéias vividas em determinados
momentos em que àquela pessoa esteve junto com a gente, que pode não ser a
versão entendida por outras pessoas, que sequer a gente conhece. A versão
narrada pode não ser o retrato de fidelidade para outras pessoas do convívio
dessa pessoa homenageada, mas sim, é o relato daquilo que a gente presenciou
enquanto teve uma determinada convivência, mesmo que seja esporadicamente, como
sempre ocorre com amigos de mesa de bar e de bates-papos eventuais, nada mais
que isto. Mas aviso a quem quer que seja, que o meu Blog está aberto a qualquer
pessoa que venha a imaginar se sentir atingida de alguma forma. Meu Blog é
democrático e estou pronto a publicar a versão de quem quer que seja. Agora o
que tenho a dizer, é que sempre primei por fazer um trabalho sério, honesto e
honrado, além de que, nada estou ganhando com isso, a não ser, o imenso prazer
de sempre escrever, que faz parte de meu viver, afinal de contas, já dizia
Millôr Fernandes, “livre pensar, é só pensar”. Então minha gente, busco ser
como as aves, sou livre para voar, mas sou completamente democrático, para a
qualquer momento, interromper esse voo por momentos, para fazer algumas
correções de rumos, acaso sejam estas necessárias. O Blog do Manoel Modesto é
um meio de comunicação livre e democrático.
Nenhum comentário:
Postar um comentário