Toda época em
que está se avizinhando uma nova campanha política local, aqui em minha terra,
como nos demais lugares, a dança de partido político já se faz sentir com pouco
mais de ano da eleição. A coisa é tão séria que se transforma numa verdadeira
feira de mangaios, como se fora um reles objeto qualquer.
O negativo de tudo isso, é que muitos fundam
partidos ou os reativam, sem sequer se identificarem com os ideais filosóficos
e programáticos do partido, que na verdade, quando são criados, o são para o
bem e a transformação que a sociedade reclama, mas legalizados, não passam de
meros instrumentos em mãos da picaretagem política, que em muitos casos usam
até mesmo as agremiações partidárias, como moeda de barganha, de troca ou
almejando futura indevida vantagem, esta é a realidade. Até mesmo os ditos
partidos de esquerda, em que sempre busquei confiar, quando menos se espera
passa para as mãos dos mais empedernidos reacionários da paróquia e aí não dá
mesmo para acreditar nos partidos políticos, enquanto instrumento-meio como elo
de transformação social e para se fazer o bem, sem olhar a quem.
Pior é que o povo, nesse aprender e de
ver tudo de forma transversa, fruto da alienação política que os mandarins de
plantão buscam sempre colocar na cabeça do povo, ou por uma pregação
tendenciosa, maliciosa e de sempre continuar enganando o povo, continua a se
deixar levar na lábia, na conversa fiada e na enrolação de uma horda de
políticos picaretas de plantão, que na verdade, só querem mesmo usar de meios
espúrios para chegar e se manter no poder, não para fazer o bem a ninguém, que
não seja o deles mesmos e isso, minha gente, se vê em nosso próprio terreiro,
sem precisar dar uma olhadinha no dos outros. A surrupiação é feita à olhos
vistos, em plena luz do dia e o pior, é que muitos se omitem, não veem, se
calam e buscam nada ouvir.
Aqui em Buíque mesmo, fundei o PSB em
abril de 1988, porque pensei que era um partido sério, quando ninguém queria e
tinha receio de ser taxado de comunista e hoje, o interessante é ver que muitos
dos que me chamavam de “melancia”, vermelho por dentro e verde por fora, são
quem chegaram a tomar o partido de mim e hoje ele está um verdadeiro saco de
gatos, não somente aqui, mas em Pernambuco, em todo o Brasil, porque é assim
que passaram a agir na base da praxe política, deixando de lado, os ideais
doutrinários e filosóficos partidários. Cheguei a fundar também, o PPS por
suceder o PCB, em 1994, quando imaginava um Roberto Freire, um político sério,
mas da mesma forma que os demais, esse partido me foi surrupiado de minhas
mães, quando a gente tinha chegada a filiar quase 300 pessoas, por mero
capricho, após uma rasteira em mim e meu irmão Miltinho, para não sacrificar uma
mera candidatura e isso, me fez com que não mais acreditasse nesses partidecos,
com a mesma crença que via nos partidos políticos, mesmo assim, ainda sou
adepto da boa política e sei que para ser candidato a qualquer cargo eletivo, a
legislação exige que estejamos legalmente afiliados a um partido, seja ele qual
for, porque os partidos só se prestam mesmo para isso, mas o que é importante
para mim, não é meramente um mero partido político, mas sim, o cidadão de bem,
o homem probo, sério, honrado e honesto que deseja colocar o seu nome à
apreciação popular. Talvez sequer venha a chegar lá, mas da mesma forma, se pode
chegar também, depende da oscilação da mentalidade popular de uma hora para
outra, como já fui testemunha disso aqui mesmo em Buíque em algumas ocasiões e
quando o povo quer, pode jogar dinheiro de rolo que perde a eleição e disso,
sou uma prova viva.
Refundei mais dois partidos políticos
em Buíque e, reativando-os, porque se encontravam inativos, que foram o PC do B
e o PV. Não consegui estruturar como queria, nenhum deles, porque não recebi
apoio de ninguém da regional, muito menos de algum político que pensa e imagina
a política no mesmo pé de igualdade que imagino um dia poder aplicar, mesmo que
seja somente como se num sonho, mas como disse numa poesia, “nesta vida a gente
tem que sonhar”.
No momento estou sem partido político,
porém nem por isso vou esmorecer e deixar a peteca cair. Vou atrás de outra
agremiação partidária e, não estou para brincadeiras não senhor!, porque não há
mais tempo para se brincar a essa altura do campeonato e, os que quiserem mudar
comigo, que procurem se juntar à minha pessoa que talvez quem sabe, poderemos
vir a ser o diferencial na política buiquense, afinal de contas, da década de
50 para os dias atuais, se tivemos meia dúzia de prefeitos honestos, se pode
dizer que foi grande coisa, porque na verdade, esse pode ser o número quase
exato de gestor honesto que tivemos dessa década para cá. Por essa razão, camaradas,
é que precisamos confiar, dar um voto de confiança em quem nunca mudou de discurso,
em alguém que tem uma história de vida, que jamais mudou a sua maneira de ser,
de agir e de pensar. Então com toda certeza, a essa altura do campeonato, como
é que alguém com um histórico desses de vida, pode vir a mudar na fase em que
se encontra para enganar o seu povo, hem minha gente? – O que não se pode é se
deixar enganar mais uma vez pelos mesmos aventureiros de sempre, que prometem
mundos e fundos e no final de contas, o que fazem mesmo, são as mesmas
maracutais levadas à cabo pelo anterior e isso, povo consciente de Buíque, não
pode e não deve continuar. Vejam, reparem, não se deixem engabelar mais uma
vez, porque o que muitos tem para dar ao nosso povo, é nada mais, nada menos,
que mai suma banana, por isso mesmo, é que ninguém pode se iludir por uma mera
esmola ou promessa, e reflita não somente pensando em você, mas sim, em toda a
nossa gente, nosso povo, nossa população pelos quatro cantos de nossa terra.
Sei da consciência de que, mudar o pensamento do povo é difícil, porém ainda
sou daqueles que imagina que nem tudo está completamente perdido e por isso, É
CHEGADA A HORA DE MUDAR DE VEZ.
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