A gente o que se
mais percebe por aí, são reclamações e mais lamentações, por tudo que se possa
imaginar. Reclama-se das mais simples, às mais que se supõem complexas, comezinhas
do nosso dia a dia. O que se tem mesmo é demonstrar insatisfação com alguma
coisa. Nem mesmo, como diz o dito popular, “Jesus Cristo, agradou a todo mundo”
e isto é uma verdade inconteste, por isso mesmo, pelo inconformismo de uma
população insatisfeita com as ações de um grande líder da humanidade e sua
pregação revolucionária, jamais aceitavam, principalmente as castas sociais de
então, que houvesse uma outra liderença, senão a dos poderosos que eram ungidos
por “Deuses” de forma poderosa e a questão era, como surgir assim de repente,
do nada, uma outra pessoa, que se dizia filho de um outro Deus, que não àqueles
que seriam os responsáveis por todo poder dado aos que estavam e detinham o
poder? – A questão era mais política do que propriamente de ordem religiosa.
Então o mal pela raiz teria que ser cortado com uma afiada navalha, daí o
calvário até à morte, daquele que se dizia filho de Deus e Salvador da
humanidade.
O assunto nesta oportunidade tratado,
não diz respeito a religiosidade de quem quer que seja, coisa que muito
respeito, mas sim, ao cotidiano da vida de cada um de nós, em que sempre tem
que existir de uma forma ou de outra, alguma ponta de insatisfação, seja ela de
onde vier, mas ninguém está completamente contente ou satisfeito com o que tem
colocado em suas mãos. Na realidade, em parte está certo mesmo, de outra nem
tanto, mais adiante ainda, outra parte está sempre arredondamente enganada e só
querendo ver o circo pegar fogo, senão muita gente não mudaria de opinião, como
se muda de uma visão simplista de mundo para uma outra diferenciada de um
determinado status quo em que se
vive. Somos, sem exceção, resmungões por natureza. Até mesmo reflexivamente,
com nós mesmos, em muitos casos, não estamos cem por cento satisfeitos, por não
aceitarmos em muitos casos, nem mesmo as nossas próprias frustrações ou
decepções impostas pela vida, mas na verdade, em muitos casos, tem que ser
assim mesmo, senão não seríamos humanos e não buscaríamos em muitos casos, naquilo
que não nos serve, buscar cortar na carne com a própria navalha, o que está
putrefato e fétido, esta é uma realidade da qual não podemos nos afastar.
Ora, grande maioria do povo, tem a
mania de criticar governo porque determinado meio midiático, ninguém sabe por
quais fontes, alardeia determinada notícia e, a partir de então, parte do povo
que desta vem a ter conhecimento, passa a ver o que lhe foi noticiado como
verdadeiro e aí, a mentalidade insana e que se deixa facilmente levar por
qualquer influência por mais perniciosa e perdulária que venha a ser, como se
fora uma verdade inconteste, sem sequer levar em consideração, os excessos que
muitos tem que cortarem em suas próprias carnes, porque estão passadas, podres
e por isso mesmo, devem ser extirpadas sem dó nem piedade.
Ninguém é burro o bastante para saber e
ter o devido discernimento de que, tudo que acontece no Brasil, acontece em sua
própria cidade, berço de sua origem, de sua nascença, de seu mundinho, em
muitas vezes, medíocre e miserável, mas sequer olha em sua volta para ver o que
está acontecendo, achando por bem, descer à lenha no atacado, esquecendo o que
acontece no varejo. Ora, minha gente, isso é o que chamo de uma visão enviesada
de buscar se olhar as coisas. Claro que não se pode dizer que tudo está às mil
maravilhas, que na verdade não está, porque o que mais se faz neste nosso país,
é mentir e por isso mesmo, é uma outra coisa que se deve cortar na própria
carne com uma boa navalha afiada. Não adianta falar que o Brasil tem um número
de ministérios maior do que necessita, sem olhar para o seu próprio Estado, a
exemplo de Pernambuco, que tem 27 secretarias, sem falar que em Buíque, tem
doze secretarias mais doze secretários-adjuntos, sem falar em assessorias
desnecessárias, que sequer dão expediente ou se prestam para alguma coisa,
senão para enchimento de saco de fumaça, babar ovo, puxar saco e ser vassalo de
plantão de quem está no poder, como ocorre com a maioria das secretarias e
praticamente todos os secretários-adjuntos de nossa própria municipalidade.
Será que em nosso próprio torrão também não há necessidade, como no Brasil, em
nosso Estado, se cortar passar a afiada navalha na própria carne também? – Na verdade
é muito cômodo falar barbaridades dos outros, como vem acontecendo com a nossa
Presidente Dilma Rousseff, principalmente nessa questão de crise, que na
verdade, está de certa forma afetando a todos nós, mas sobre crises, por
quantas não já passamos e delas saímos de uma forma ou de outra e estamos aqui
contando a história! – Não que seja bom se viver em crises, bem como, sermos um
país em que na política se rouba desde um mero assessor de um vereador, até
àqueles de mais alto escalão! – Diga-se de passagem, que a iniciativa privada,
não é santa e rouba da mesma forma, senão jamais acumularia as riquezas que
demonstram ter em mãos. Então para se fazer a boa lição de casa minha gente, a
carne podre que existe, tem que começar ser cortada em nossa própria carne, com
uma navalha afiadíssima e em nossos próprios monturos. Falar de chorumelas sem
olhar para o próprio umbigo, é buscar desviar o foco dos enes erros que se
cometem à olhos vistos no seu próprio terreiro. À bem da verdade, por que não
olharmos primeiro para os nossos próprios umbigos, hem cambada de políticos
cabras safados, corruptos e ladrões, sem falar na iniciativa privada, que rouba
da mesma forma, hem?
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