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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
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quarta-feira, 15 de julho de 2015

QUEM QUISER SER OPOSIÇÃO EM BUÍQUE, NÃO PODE FICAR FAZENDO CORPO MOLE NÃO; TEM QUE SE DECLARAR E SER OPOSIÇÃO DE VERDADE!



      Sou gato escaldado na política buiquense e posso dizer com propriedade de vivência em várias delas, que tenho conhecimento do que ocorre na nossa política, que acredito, não ser muito diferente da de outros lugares, aonde se o sujeito cochilar, leva uma rasteira sem ao menos esperar, principalmente nos assaltos partidários sem sequer o fundador desse ou daquele partido tomar conhecimento ou até mesmo, através de conchavos de bastidores com os ditos “poderosos” de algaroba da capital ou até mesmo, usando métodos coercitivos através de ameaças para se tomar na base da marra ou de assalto, determinadas agremiações, quando nada disso seria necessário, pois existem partidos de sobra no Brasil.
     Só para se ter uma ideia, a nível nacional, são 32 partidos legalizados nacionalmente, não sei se em todos os estado da federação estão presentes, e outros mais, estão em fase de pedido de registro, no aguardo do regular processo eleitoral para o reconhecimento da fundação de acordo com a Lei dos Partidos Políticos no Brasil, que na realidade, em termos eleitorais, é uma lei de merda, esta é a verdade, porque não dá a menor segurança para quem funda e mantém uma agremiação e dar poderes demais aos órgãos superiores dos partidos para a hora que bem entender virem a cassar as agremiações nos estados e por tabela, a representação estadual, cassar ou destituir às formações partidárias municipais, o que é uma pouca vergonha, por que se alguém tem o trabalho de fundar, organizar e firmar um partido político e vê-lo assim de repente tomado de assalto, é uma falta de caráter e de vergonha quem assim vem a agir. Mas como tudo neste país é feito na base do toque, essa lei dos partidos políticos, com essa prefalada reforma política de algaroba, somente vem mesmo, para fazer alguma mudança pontual sem importância aqui e ali e não mexer no miolo do imbróglio nevrálgico, não vai fazer diferença nenhuma, sendo melhor mesmo, deixar essa porcaria como está.
      Infelizmente, não é ainda nessa oportunidade que a gente vai inserir no Direito Eleitoral, a candidatura independente, o voto distrital, outras formas de financiamento de campanhas políticas, entre outras salutares reformas no sistema de eleições no Brasil. No que diz respeito à candidatura independente, a sua importaria está no fato de que dá o direito de qualquer cidadão se candidatar sem a necessidade de estar ou não vinculado a partido político algum, o que no meu entender, pela organização partidária fragilizada que temos, a melhor saída para muita gente boa que deseja entrar na política, seria essa, mas enquanto isso não ocorre, a gente tem mesmo é que jogar o jogo de acordo com as regras impostas, embora com esta não venha a concordar.
     Questão partidária à parte, mas o que venho alertando é o fato de que, para quem quiser ser oposição em Buíque, tem que se firmar verdadeiramente como oposição, não meramente fazer de conta que “está” oposição e na hora agá, tirar o corpo de banda. Aí minha gente, que me perdoam os que estão certamente pensando dessa maneira, porque aí não dá para se fazer oposição em nossa terra, coisa que pelo visto, nossa gente ainda não aprendeu a fazer. Fui oposição em Buíque, como sempre tenho feito questão de repetir, por mais de trinta anos. Cheguei ainda em 1992, a disputar um mandato de vereador, mas como na época, quem dava às cartas era um juiz eleitoral, então só ganhava quem tivesse nas graças dele e, na mágica eleitoral que ele era um “expert”, porque ele fazia uma mágica de fazer nascer votos no roçado de quem não tinha voto suficiente para ser eleito e isso nunca foi novidade para ninguém de Buíque. Ele, o juiz eleitoral, fazia o jogo que bem entendesse na totalização de cada boletim de urna, que não existia na época a urna eletrônica de hoje, se bem que, esta modalidade pode até ser segura, como fazem questão de dizer os técnicos em informática do TSE, mas em parte, tenho lá minhas dúvidas, porque se rackeiam sistemas de programas computacionais sofisticadíssimos, como não rackear uma urna eletrônica, hem? – Outra indagação que costumo fazer, é o fato de que, por que países avançados como os Estados Unidos ainda não adotaram esse sistema? – Por bem ou por mal, ainda é a forma mais segura, pelo menos há de se pensar assim, de se enfrentar um pleito. A questão maior, que estamos a nos deparar, principalmente aqui em Buíque, é justamente essas manobras espúrias na fase pré-eleitoral, e quando do início da política pra valer mesmo, aí é que o “canção pia”, com a compra escancarada de votos, principalmente por parte de quem está no poder de mando, fazendo uso tanto dos poderes político e econômico, além de outras maracutais que chegam até mesmo à queima de títulos de eleitores para no dia da eleição, o eleitor não comparecer  na urna. Mas aí justificam, de que se pode votar com qualquer documento identificatório. Aí indago: se nem o alfabetizado e letrado tem decorado a sua seção de votação, como é que ele vai adivinhar a sua qual votar no dia da eleição, se não tem decorada a sua seção eleitoral, hem minha gente?
     A questão de se firmar uma verdadeira oposição em Buíque, só poderá vir à termo mesmo, com a firmeza e determinação de seus integrantes, sem o meio termo, as nuances de esconder o jogo para uns e abrir para outros, e aí como é que teremos uma oposição se nem ela mesma está acreditando que existe, hem minha gente? – Por isso mesmo é que defendo um engajamento maior, determinações incisas em ações e levar diretamente ao povo o conhecimento de que realmente existimos e não estamos para brincadeiras, esta é a verdade. Uma coisa posso dizer: “o que não podemos é brincar de oposição!” – Se estamos na oposição, vamos montar nossa estratégia, e aí sim, é uma iniciativa grupal em que o jogo será exclusivamente de quem é parte integrante, porque em política, se não se montar estratégias de lutas, de frente de batalha, não se chega também a lugar nenhum. Temos que ser incisivos, combativos, determinados e defender os verdadeiros primados da política para podermos ser o diferencial de quem sempre vem levando em nosso município a política, como um mero instrumento de se tirar vantagens, às custas da miséria e da desgraceira de nossa gente e de nosso povo. Então se somos oposição, que sejamos de verdade e vamos para isso, lançar os nossos traçados publicamente SEM MEDO E SEM ÓDIO, esta é a verdade nua e crua, senão o bicho vai continuar pegando nessa bandalheira política em que nos encontramos, porque convenhamos, do jeito que está, nossa política está putrefata e fede! – É hora não de brincar de mudança, mas sim, de MUDAR DE VERDADE!

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