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quinta-feira, 9 de julho de 2015

QUANDO INVOLUNTARIAMENTE SE MANCHA AS MÃOS DE SANGUE




     Uma das coisas que sempre tenho presenciado no decurso de meus quase 25 anos de militância advocatícia, é que o crime, a senda de práticas criminosas, pode estar no eu introspectivo de qualquer um de nós, por melhores que venhamos a ser, mas na condição de humanos, a gente pode por qualquer motivo vir a praticar assim de repente, como num lampejo desconexo, num flash de luz, em que se apaga e acende assim de num estalar de dedos e, quando menos se espera, o sangue de outrem já se encontra em mãos de um inocente, sem sequer em muitos casos, se saber às razões plausíveis e justificáveis para o que involuntariamente praticou, mesmo que de forma cruel e bárbara.
     A questão do ponto de vista da conduta humana, é se chegar ao ponto de poder explicar esse fator de desvirtuamento momentâneo de comportamento humano que levou o sujeito a uma prática de um crime abominável, que até a própria pessoa não acredita que veio a praticá-lo, mas aí, numa circunstância dessas, não há mais o que fazer a não ser se submeter às frias letras da lei. Pior é que não tem advogado, tese jurídica, que venha a justificar em muitos casos, a prática e extensões de requintes de crueldade, com os quais um crime é praticado, principalmente quando o sujeito ativo da prática da conduta criminosa, vem de uma boa estirpe familiar, tem uma boa formação de vida e jamais imaginou fazer o mal a quem quer que seja, mas naquele exato momento em que veio a praticar àquela conduta, certamente perdeu o domínio do seu eu interior, extrapolou os limites da razão e partiu para cometer um crime antes inimaginável para si mesmo como pessoa humana que sempre fora.
    Por isso mesmo, quando o indivíduo não é contumaz na prática criminosa, existem vários fatores da faceta de quem comete um crime a ser analisado, não meramente o que objetivamente veio a conhecimento público e da própria Justiça, que na sua senda de se fazer justiça, condena muitas pessoas que por circunstâncias alheiras à sua vontade, mereciam ter amenizada uma situação não buscada.
      Muitas vezes se busca um resposta por um crime pratica e não se encontra as razões que levaram, em muitos casos, uma pessoa calma, serena, terna, amável, a pratica em muitos casos um bárbaro crime, injustificável à vista da sociedade, mas que internamente, quem vai mesmo sofrer, isso quando a consciência bate dentro da alma, vem à tona e aí, o sofrimento da psique humana será com certeza incomensurável, esta é a verdade e ninguém em muitos casos, pode sair por aí condenando uma pessoa por uma determinada prática criminosa, como costumeiramente acontece, principalmente e mídia que só pensa em ganhar dinheiro e audiência, mesnos na alma humana.

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