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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO NÃO SER



   A gente é o que realmente tem que ser. Não adianta contestar, ficar triste, taciturno, cabisbaixo, pelo que deixamos de fazer o que não fizemos, afinal de contas, ninguém pode se sustentar naquilo que na verdade a gente não é e jamais será. Circunstâncias vão e vem, mas serão sempre fases circunstancias inapagáveis ou não, a depender de como se deram tais circunstâncias na vida de cada um.
  Temos que em muitos casos, nos aguentar firmemente num determinado lastro moral e até mesmo para forças da natureza desconhecidas e misteriosas, para que possamos dar continuidade à vida. Não é fácil a gente observar friamente que muitos de nossos estão indo assim sem mais nem menos. Muitos de forma natural, mas nem sempre, dentro do tempo delimitado para o lapso temporal de se viver. E aí há de se questionar: será que existe realmente tempo para nascer, crescer, viver e morrer? – Eis o grande dilema, insondável mistério, que a ninguém até hoje, se chegou a uma resposta convincente dessa insustentável leveza do que não somos.
   Muitos enfrentam uma vida dura; outros nem tanto assim, porque não buscaram na seriedade, na legalidade, levar o seu meio de vida decentemente e isso, para nós que pensamos e imaginamos de forma diferente, não aceitamos facilmente determinadas coisas e acontecimentos, tampouco o que diuturnamente a gente é capaz de captar, de ver com os nossos próprios olhos. E aí cabe nos perguntar: até aonde se pode dizer que vivemos numa insustentável leveza do ser, se não sabemos sequer dessa não sustentável leveza, porque a vida em muitos casos, tem sido muito cruel com muita gente, daí sofrermos as consequências de simplesmente viver e não estarmos assim tão seguros do que realmente somos e para onde será o nosso destino, fato que há tanto a se questionar.
  Acaso por toda a nossa vida vivemos no sofrimento, então que razão existe para viver e se ter uma vida focada na leveza do ser, quando não existe essa sustentação da leveza do ser, muito menos em que momento e para que, a gente veio realmente a esse mundo. Será que somos obrigatoriamente a agir sempre dentro de padrões politicamente corretos, ou devemos vez por outra sair dos trilhos nessa insustentável leveza do não ser.
   Por isso nem sempre se poderia chegar a dizer que A, B ou C, está certo ou errado, porque afinal, o que é certo ou errado para uma sociedade em conflito, tresloucada e que perdeu a essência da vida e do viver. Então é por isso mesmo, que desembocamos na INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO NÃO SER, em algumas circunstâncias de nossas vidas, sem que para isso, venhamos a perder a nossa doçura e ternura de cada amanhecer, quer seja triste ou alegre, mas o importante é sempre buscar fazer o melhor que podemos fazer, apesar de em muitos casos darmos vários passos à frente e, aqui, acolá, um para trás, porém nem por isso, devemos nos condenarmos pelo passo politicamente incorreto que demos, porque o julgamento de cada um de nós, deve ser pelo todo, não por partes desse todo que está dentro de cada um de nós.

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