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segunda-feira, 4 de julho de 2016

SE A PRESIDENTE É INOCENTE, QUAL A MORAL QUE O SENADO TEM PARA CASSÁ-LA, PORQUE ATÉ AGORA NADA PROVARAM. E AÍ BRASIL, COMO FICA O NOSSO POVO?

Senador pilantra Hélio José, do PMDB do Distrito Federal, que pediu 34 cargos para votar contra Dilma.


   Os denominados coxinhas, apelidados a parte da população do panelaço e que fizeram o movimento golpista contra a presidente Dilma Rousseff e chegaram, com a conspiração política e metê-la nessa enrascada do golpe que pelo visto não tem mais volta, mesmo depois de Romero Jucá e dos técnicos do Congresso Nacional, confirmarem que a primeira mandatária da Nação, não cometeu crime, pelo menos na visão tresloucada da visão distorcida do Direito Constitucional nas mãos da destrambelhada advogada Janaína Paschoal, mesmo assim, tudo indica que a cassação é certeira, porque o Michel Temmer (Ali Babá), não mede esforços para conseguir os 54 votos dos quais precisa no Senado da República, para defenestrá-la do poder a qualquer custo e, o pretexto, pouco importa. A questão agora é ele, no seu pedestal das vaidades pessoais, ficar no poder e se tornar de interino, a efetivo de verdade.
       Sabe-se que Michel Temer é reconhecidamente um bom articulador político e possui um bom relacionamento com a maioria dos parlamentares e partidos que transitam por Brasília. Porém, agora que está no topo da "cadeia alimentar", tem que lidar com pressões que antes não faziam parte do seu bom convívio com os parlamentares: o apetite voraz por favores e cargos, para votar favoravelmente ao impeachment, mesmo sabendo-se a presidente, inocente dos crimes apontados pelos denominados "juristas" Janaína, os senis Miguel Reale e Hélio Bicudo, estes dois últimos, por mágoas contra o PT e a primeira, porque é ferrenha aliada do PSDB, que até agora não conseguiram provar os fatos alegados na peça por eles escrita e fundamentada distorcidamente, pela qual receberam o valor de R$ 45.000,00, fora, claro, os extras para se deslocarem à Brasília.
       Num país sério, esse pedido já teria sido arquivado, mas não, insistem em continuar com a farsa. E depois de tudo, como vai ficar o Brasil? - Necessitando do apoio dos senadores na votação do impeachment que pode afastar a presidente Dilma em definitivo do cargo, Temer tem recebido constantemente parlamentares no Palácio do Jaburu, residência oficial da vice-presidência, para aparar as arestas dos pedidos de favores em troca de votos. É assim que se monta uma conspiração, se dá um golpe parlamentar, montam a farsa no senado e cassam uma presidente eleita legitimamente pelo voto popular. 
       O senador Romero Jucá (PMDB-RR), aquele ex-ministro que foi destituído do cargo por tentar barrar a Lava Jato, é o principal articulador de Temer no Senado. O Planalto acredita ter, nesse momento, 38 votos favoráveis ao impeachment, e conta com 15 senadores supostamente ainda indecisos. São necessários 54 votos para a cassação em definitivo da presidente Dilma, mas nesse vai-e-vem, a tendência, nessa politicagem autofágica brasileira, nada é impossível, até mesmo defenestrar injustamente o mandato de uma pessoa que foi colocada no cargo pela maioria da vontade popular.
       Tratando-se de ano de eleições municipais, não são apenas cargos que interessam aos senadores, o apoio do Planalto em algumas candidaturas também é uma demanda constante, é a velha troca de favores da máquina com dinheiro maciço e obras aos trancos e barrancos, que conseguem barganhar o voto e o Brasil, que se lasque. Não estão nem aí. Por isso mesmo, se o povo tivesse o devido discernimento, não votaria de forma alguma nesse tipo de candidatura.
     So para se ter ideia do descaramento, um caso emblemático é o do Amazonas. No estado do Norte, os senadores Omar Aziz (PSDB) e Eduardo Braga (PMDB) irão lançar candidatos diferentes para a prefeitura de Manaus, e exigem o apoio de Temer em suas candidaturas. Segundo o placar do impeachment feito pelo jornal Estadão, nenhum dos dois ainda decidiu seu voto. Para além das eleições, a boa e velha indicação para cargos também se faz presente nas reuniões entre Temer e senadores. Em conformidade com informações do jornal Estadão, alguns senadores apresentaram suas demandas claras ao Planalto. Romário (PSB-RJ), que decepção, hein!, gostaria de comandar a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência e uma diretoria em Furnas. A primeira demanda já foi conseguida pelo baixinho. Já o senador Hélio José (PMDB-DF) foi um pouco mais ganancioso e pediu 34 cargos. Já o senador Zezé Perrella (PTB-MG), parceiro de Aécio Neves, emplacou seu filho, Gustavo Perrella, na Secretaria Nacional do Futebol e de Defesa dos Direitos do Torcedor. Vale ressaltar que o senador Perrella já foi presidente do Cruzeiro. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, que também foi ministro de Dilma e a traiu, declarou que tem um "controle diário" dos senadores e quais são suas posições e dúvidas quanto a votação do impeachment.  
         Eles, com essas aratacas e armadilhas contra o povo brasileiro, não medem esforços para fuder o Brasil, mesmo que para isso, tenham que derrubar uma presidente inocente, que vem provando esse arremedo de Comissão do Senado, que apesar de ter vinte senadores, tudo indica que o parecer vai passar, a disputa vai para o Plenário do Senado e lá, só Deus sabe o que pode acontecer ou então o Diabo já tem os votos contados para derrubar de vez a presidente e novamente voltarmos a ter um presidente biônico, fruto de uma decisão golpista, dessa política da ladroagem e da picaretagem. É vergonhoso para nós brasileiros honestos presenciarmos como tudo isso vem acontecendo à luz do dia, e ninguém está fazendo o que deveria fazer, que era uma mobilização pesada contra esses golpistas, primeiramente invadindo o Congresso Nacional, descer a lenha em cada um dos senadores favoráveis à cassação presidencial e se não der o resultado esperado, se partir para outra alternativa, menos essa de se aceitar um presidente que o povo não quer e que não foi eleito diretamente pelo voto popular. 

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