Desde
que me entendo de gente e veja que sei um pouco de história, que a política
brasileira, ou em qualquer parte do mundo, mesmo naqueles lugares onde se tem
que fazer alianças ou coalizões para formação de gabinete de primeiro ministro,
se tem que fazer determinados alianças estapafúrdias para poder se governar, a
exemplo da Alemanha, da França, da Inglaterra, só para citar os mais
importantes de regime de parlamentarismo ou de regime misto, de alguma forma, o
pragmatismo político sempre é um imposição que se pratica em nome da
governabilidade.
No
Brasil, depois de Segunda Guerra Mundial, Getúlio se aliou ao comunista Carlos
Prestes, a quem houvera mandar prender e de quem arrancou sua esposa Olga
Benário e entregou aos nazistas para ser morta nos campos de concentrações de
Hitler. Em nome de uma grande aliança, eles se reuniram para eleições
democráticas no Brasil de Getúlio, depois veio os partidos UDN, PSD, PTB, os de
mais expressão, que ficaram no comando da política brasileira até antes do
golpe militar de 64 e sempre fizeram essas alianças pragmáticas na política
brasileira. Então minha gente, não me venha dizer que isso é de hoje, por que
na verdade não é!
Ora,
em nosso país houve o golpe para derrubar Dilma e tolher Lula de concorrer ao
cargo de presidentes da república nas atuais eleições, e com certeza teria
chances reais de ganhar no primeiro turno e, não o podendo, passou a bola da
vez para Fernando Haddad e Manuela D’Ávila, já praticamente faltando menos de
trinta dias para a realização do primeiro turno. Logo que se aventou a
possibilidade de Haddad vir a substituir Lula, ele que não aparecia em pesquisa
alguma, já surgiu marcando 8 pontos percentuais e isso, já veio a preocupar
muitos dos adversários de Bolsonaro que o estão atacando ferozmente nas redes
sociais e a própria Globo News que em seu noticiário de ontem à noite, acusou o
PT de pragmatismo político. Claro que o PT era para ser diferente dos demais
partidos e que deveria ter feito diferente dos demais partidos para não se
contaminar, porém pela imposição da política brasileira e como se disse
anteriormente, até mesmo a nível mundial, o pragmatismo, a política na praxe,
não é diferente em lugar nenhum do mundo e para se ganhar uma eleição, até com
ex-adversários, ex-inimigos, se alia para que se possa alcançar o jogo do
poder. Agora, o correto seria não fazer o jogo sujo dos demais partidos.
O
candidato Bolsonaro diz que é do purismo político, mas ao seu lado, estão uma
centena de políticos da pior estirpe, de evangélicos e de outros lacaios
sociais da pior espécie e, não chegou a fazer alianças com ninguém porque
sequer um vice de outro partido ele conseguir e, se eleito (fazer cruz credo
quatro vezes), não governará com o Congresso que o Brasil tem, a não ser que
ele, que tem amplo apoio militar ou não, porque em sendo ele um mero capital do
exército, um general que é seu vice, não vai jamais se curvar para ele nessa
condição de lavagem cerebral militarista, então como é que ele vai governar em
sendo eleito, se não fizer acordos com toda corja partidária existente? - Ou
então, das duas uma, ou querem governar nessa democracia aleijada ou então
estão querendo mesmo implantar depois, se eleito for, uma ditadura militar, que
é isso que a caserna almeja e quer de verdade.
Então
Rede Globo, antes de apontar o seu dedo destrutivo e avassalador contra o
pragmatismo político que o PT abraçou, seria de bom tamanho estudar um pouco de
história para se ter conhecimento que a política dos sonhos é uma, na prática é
outra, se bem que, muitos se enganam como estão sendo enganados os eleitores do
Bolsonaro, que tem mais de 41% de rejeito. Ele pode até ganhar, mas terá que
enfrentar um país divido e com certeza, uma ditadura vão implantar para
governar na marra, na base da ditadura, dizendo que o estão fazendo em nome da “família,
de Deus e da ordem”. Até o nome de Deus em vão, eles estão usando! - Quer
pragmatismo e enganação pior do que essa, Rede Globo de Televisão?
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