"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Com essa frase Lavoisier, um dos maiores cientistas da humanidade, de origem francesa, que viveu no Século XVIII, definiu, baseado em reações químicas, a famosa lei da conservação da matéria. Na verdade, Lavoisier, estava certo e de seu famoso tratado sobre a conservação da matéria, muito se evoluiu e ainda há muito para se caminhar. Tudo na realidade não se cria ou se perde, mas se transforma em outra coisa diferente com tipos de reações químicas diversificadas. Até nós mesmos, seres humanos, somos compostos organicamente, por bilhões e bilhões de átomos, bactérias e vírus e nosso organismos vive em função das reações químicas e transformações que ocorrem em nosso organismo no dia a dia. Até mesmo as doenças das quais somos acometidos são frutos de algum elemento químico nocivo aos demais elementos químicos que compõem a nossa parte orgânica. É assim o princípio da vida, pois desde que nascemos, a gente vem de um simples espermatozóide que se safou de uma batalha entre outros milhões de espermazóides que queriam fecundar e vir ao mundo para respirar e, ao nascermos, percorremos um ciclo da vida até chegarmos ao ponto final e morrer, e também, através das transformações devoradoras dos vermes putrefatos, nos transformamos e volvemos ao pó novamente. A vida é uma roda que gira, gira, gira e ninguém sabe aonde vai se chegar. Estou falando da parte orgânica, pois da espiritual, por mais misteriosa que seja, acredito que existe um Ser Superior para explicar e confortar o ser humano diante da morte.
Se o grande cientista francês Lavoisier, determinou na química esse tratado, da mesma forma pode ele ser aplicado na política, da seguinte forma: "em política, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, desde que em favor do político". Na verdade, transformação política só mesmo se for em favor de grupos políticos organizados em quadrilhas para embolsar o dinheiro do povo ou tirar alguma vantagem que possa lhe garantir a manutenção do poder. Tem político que vende até a mãe para não sair da comilança política e estoura o que é dele, o que é do povo, mas a teima é sempre ficar no poder escravizando o povo, como se ainda estivéssemos na época do coronelismo ou dos eleitores de currais, como gado a caminho do matadouro. Tem mais, o que mais se vê são políticos camaleões, que mudam de cor como se muda de camisa, o que representa uma falta de firmeza e de personalidade do político, que na realidade não passa mesmo de mais um "político picareta". Outra é a falta de lealdade, o indivíduo às vezes apoia um candidato a governador de oposição e quando menos espera, àquele que se elegeu fazendo oposição ao candidato a governador metendo o cacete e descendo a lenha nele, passa a ser aliado e quem o apoiou e fez oposição, fica a ver navios e chupando o dedo. Não dá para acreditar em mais ninguém, pois dar o sangue, acreditar em alguém e depois o cara se aliar a quem foi adversário, é uma tremenda servergonhice política, ou não camaradas!
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