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segunda-feira, 26 de julho de 2010

COMENTANDO FATOS E ACONTECIMENTOS

O PECADO DAS POSIÇÕES POLÍTICAS

               Existem temas extremamente delicados que são colocados para os candidatos à presidência da República, que ao emitirem uma posição em determinado momento, geralmente gera repúdio, protesto e aversão a essa ou aquela candidatura posta. É o que vem ocorrendo com a posição de Dilma Roussef quanto à delicada questão sobre temas como "casamento gay" e "aborto". Ora, a questão jurídica do companheirismo dos homoxessuais, é uma realidade a ser debatida pela sociedade, assim como a questão do aborto, principalmente por questões de ordem sanitárias, não implicando com isso que se queira inverter os valores sociais e familiares ou de que se esteja atentando contra a vida. Mas em se tratando de política, o candidato deve se portar como quem está pisando em ovos, pois num abrir e fechar a boca e do que desta pode sair, poderá se gerar polêmica que dá muitos panos pras mangas, e vir a levantar a ira de movimentos ligados aos defensores da união civil dos gays e dos que são contra o aborto e que não admitem sequer que tais temas sejam abordados. Na verdade quem é contra é contra por ser contra mesmo. Esse tipo de gente, é geralmente antidemocrático de galocha, que não aceita sequer discutir ou ouvir opinião sobre assuntos que venha a contrariar o que quer e o que pensa. A democracia não se faz dessa forma ditatorial de se encarar as coisas. Pelo visto, gays e toda caterva afins, não gostam muito de ser contrariados não senhor, porque rodam logo a baiana. Da mesma forma, as posições da Igreja Católica e de certos grupos evangélicos. Não sou lá muito favorável ao casamento gay na acepção da palavra, mas que alguma fórmula jurídica deve ser encontrada para resolver a questão sucessória da  união entre pessoas do mesmo sexo, disto não tenho a menor dúvida e, quanto ao aborto, me posiciono favorável à vida, mas existem casos pontuais, em que questões de higiene, de saúde e de como foi a concepção da vida intra-uterina, é uma questão a ser detidamente discutida pelas autoridades sanitárias do País e pela sociedade. Basta se deparar com a realidade cruel e desumana em que vivemos, não para se dar um basta à vida, mas sim, para que se tenha mais cuidados e responsabilidade com esta mesma vida sem a qual não estaríamos neste mundo.


QUANTO À MACRO-POLÍTICA ECONÔMICA

             Em questões que envolvem a macro-política econômica, as candidaturas postas, tanto a do "socialismo da praxe do PT" de Dilma, quanto ao "neoliberalismo escancarado do PSDB" de Serra, ou do "socialismo "puro" do PV" de Marina Silva, ambos são unânimes em defender os atuais moldes da política macroeconômica sem nenhuma modificação, nem internamente, nem tampouco com a vinda de capitais externos. As facilidades para a injeção do capital exterior vão continuar as mesmas, com os grandes trustes e bancos internacionais, ganhando milhões e milhões de dólares ou euros e com isso, estufando cada vez mais os seus cofres no exterior. Os programas sociais, ambos falam em ampliá-los cada vez mais, o que não é de todo negativo, entretanto, o que não se vê da parte de nenhum deles, é a apresentação de um programa de governo que procure introduzir uma séria reforma política para extirpar de vez a corrupção, uma reforma econômica tanto na macro, quanto na micro economias, para que os lucros do capital exterior não continuem a ser tão extorsivos e que sejam promovidos empreendimentos para que o ser humano deixe de ganhar uma esmola do governo através de programas sociais e passe ele mesmo a ganhar o seu próprio dinheiro com honradez e dignidade, para que aprenda a andar com os próprios pés e não fique eternamente como um mero dependente à mercê de uma esmola do poder público, que embora lhe ajude a manter a família e lhe coloque mais um pão na mesa, não é necessário e suficiente para lhe garantir uma vida digna de ter orgulho de manter à família às suas próprias expensas. Pelo visto, seja lá quem venha a vencer o pleito presidencial, mudanças significativas não se vai ter, afinal de contas, na política brasileira só se permanece ou se muda mesmo de lado, porque na essência da política do ponto de vista filosófico, apesar de doutrinas filosóficas diferenciadas adotadas por determinados grupos ou partidos, a coisa só serve mesmo como uma vã filosofia que só a praxe dela é que vai se aproveitar. Existem diferenças subliminares, nas entrelinhas da condução política do nosso País, o que já se pode dizer uma grande coisa, um avanço substancial. Uma delas é a do entreguismo com a privatização da economia iniciada por FHC e que deverá ser continuada caso Serra seja eleito, a outra, é o estatismo mediando os meios de produção como forma de controle da economia, o que é defendido tanto por Dilma quanto por Marina Silva, o que os diferencia em parte do neoliberalismo. Quanto aos demais pontos programáticos, não existe muita coisa a ser acrescentada não senhor, é o mesmo samba do crioulo doido, ou não camaradas!

O FATO DE SER DE ORIGEM DA FAMA

         Claro que é perfeitamente lamentável o modo como foi morto tragicamente o filho da atriz global Cissa Guimarães. Quem não lamenta as suas perdas, principalmente quando se trata da vida de alguém? - A questão é, se fosse à vítima desse fatal acidente, filho de um "zé-ninguém" qualquer, não se estaria dando a ênfase que se vem dando pelos meios de comunicação, mas como se trata de um filho de uma estrela, aí sim, merece ter o devido destaque na mídia. Não que não se deva estar condoído com tamanha perda, mas quantas não são as perdas de gente comum por esse mundo afora e que os meios de comunicação não estão nem aí, hem? - Da mesma forma que o filhinho de papai cometeu o delito por imprudência ao ser praticante de pegas em seu carro envenenado, existem da mesma forma muitos outros que agem da mesma forma e nem por isso estão pagando pelos delitos que cometeram. Não que não se deva punir essas espécies de crimes de trânsito, isso não, mas todos devem ser punidos exemplarmente, não só esse jovem aloprado e filhinho de papai, mas também todo e qualquer um que pratique essa idiotice de fazer pega seja em qual lugar que for. Isso é negócio mesmo de juventude que não tem o que fazer e que gosta de "aventura por ser jovem" e de aparecer como o "maioral do pedaço". Quem quando jovem não quis aparecer de alguma forma? - Só que, existiam e existem fórmulas sadias de se destacar, de aparecer, assim como, as insanas que no momento são abraçadas por essa juventude dotada de uma porralouquice de corar a qualquer pai de família que procura dar o melhor em termos de educação, para os seus filhos. Por ser à vítima filho da atriz global, por isso mesmo o caso ganhou uma repercussão além do que devia na mídia e com isso houve uma ação rápida da autoridade policial, e o lamaçal que veio à tona, respingou em várias outras pessoas responsáveis pela segurança pública, que indireta ou diretamente foram responsabilizados comissivamente ou omissivamente a partir do momento que aceitaram propina para abafar o caso. Se fosse "um qualquer" o acidentado, pronto, nem sequer tinha aparecido na imprensa e o dito ficaria pelo não dito e o morto já estaria tranquilo dormindo o seu sono eterno, o sono fruto da insanidade jovial que imbecilmente tira a vida de inocentes e que não acordará jamais.

OS PRIMEIROS NEM SEMPRE SÃO MAIS INDICADOS

         Tem muita gente estudiosa, que se arvora por ter passado em primeiro lugar num concurso que concorreu para determinado cargo e por isso mesmo se acha o máximo, o sabichão e dono do domínio do saber, e por isso mesmo está apto para ocupar qualquer função ou cargo público que seja. Certo? - Errado! - Em primeiro lugar, o indivíduo pode passar a vida toda estudando, fechado numa redoma de estudos centrado somente nos livros, e com uma idéia fixa de passar em primeiro lugar ou entre os melhores colocados, e por isso mesmo se tornar um bom profissional no exercício da função para a qual concorreu. Ledo engano de quem assim pensa. Passar em primeiro lugar num determinado concurso, não faz do aprovado necessariamente o ocupante ideal para o exercício do cargo para o qual foi nomeado, assumiu e passou a exercer. A prática nos tem demonstrado, com algumas exceções, que quem passa em primeiro ou entre os melhores colocados em concursos públicos, nem sempre são os melhores e aptos para o exercício da função ou cargo público para o qual concorreram e foram aprovados. Existem detentores de cargos públicos, que pelo fato de terem concluído seus cursos com méritos ou por terem passado em primeiro lugar ou entre os melhores, que são uma negação quando estão desenvolvendo o seu munus público na prática, porque passam ao exercício de certo e determinado cargo sem o devido conhecimento e a vivência com o povo com o qual passa a conviver. Sem tais qualificações e instrumentos de vida, o indivíduo se achando no pedestal das vaidades pessoais, não vai saber lidar com o povo, com os seus problemas e nem tampouco dos meios razoáveis, humanísticos, práticos, dos costumes de cada segmento, para se dar uma solução diferenciada para cada problema que se chega às mãos. Agentes públicos desse naipe, são muito comuns nos depararmos com eles no nosso dia-a-dia. Geralmente são prepotentes, autoritários e não estão devidamente preparados para viver e para ao enfrentamento de problemas comuns do cotidiano do povo. Nem sequer entre eles mesmos há o devido entendimento e respeito por vezes! - É muito comum nos depararmos com esse tipo de autoritarismo e sem o devido saber e conhecimento que pensam dominar, principalmente nos poderes constituídos, especialmente no Judiciário, no Ministério Público a até mesmo em Delegados de Polícia e se for federal, aí sim, é que a pompa sobe mesmo à cabeça, porque se está diante de uma parada federal. - Se o topo do cargo for mais além, aí sim, não se pode chegar nem perto. É realmente de uma vergonha de fazer corar, a gente ter que aguentar esses potentados que se travestem de "Deuses" e pensam ou de que têm a certeza inconteste de que são realmente Deuses e por isso mesmo não podem descer de seus pedestais do Olimpo, quando na realidade, na horizontal da vida em que não existe desigualdade, não passam mesmo de carne da mesma carne que será destruída por putrefatos vermos e em pó como todos nós, um dia se tornarão.


MELHOR SERIA TRATAR COM UM JUMENTO

            Hoje não mais lido com jumentos, mas já lidei quando criança para ajudar à minha família no ganho do pão-de-cada-dia. Meu pai, esse sim, gostava muito de animais e principalmente do nosso irmão, o jumento, decantado tão bem na musicalidade de Luis Gonzaga. O jumento sempre foi um animal manso. Dizem até que foi o animal usado como montagem de Jesus Cristo quando de sua triunfal entrada em Jerusalém. Dos jumentos que lidei, só um era "brabo" como os diabos! - Era o jumento nominado por meu pai, de Perigo. O bico era perigoso mesmo. Certa feita, montei no lombo do bicho, que chegou dar coice para todos os lados que terminou por me estatalar no chão que fiquei remoendo de dor por uma meia-hora, mas depois dominei o animal.
         Não que queira com isso nivelar todo mundo por baixo, mas existem situações camaradas, que melhor seria tratar com um jumento, não o jumento chucro, mas o manso, que propriamente com certas autoridades, certas pessoas, que estão mais para animais irracionais, que para seres humanos tratáveis, até mesmo pela importância do cargo que ocupam. Melhor seria, digo sem a menor cerimônia, tratar com jumentos do que com tais pessoas ou certas autoridades circunstâncias ou não. Mas enquanto existirem pessoas insanas, insensíveis, mesmo que se achem sábias e donos da verdade, ainda assim, a mim me parece que nada valem, pois para mim, coisa alguma se prestam, principalmente para o trato como seres humanos. Arrogância, petulância, autoritatismo, falta de educação, ausência de humanismo, não deveria fazer parte da vida de quem tem por dever e obrigação de tratar o povo com educação, civilidade e respeito. Gente desse tipo deveria com certeza ser extirpada de vez da convivência social e deixarem os postos que ocupam, porque pessoas assim não são dignas de viver nem sequer com um jumento, quiçá com o trato com seres humanos.

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