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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O JOGO DE INTERESSES QUE RONDAM AS PESSOAS

VITÓRIA ANUNCIADA
            Não pegou muito bem essa questão de final de semana, na corrida automobilística em que Felipe Massa, foi por manobra da Ferrari, obrigado a maneirar à aceleração do seu veículo, para que Fernando Alonso viesse a vencer o Grande Prêmio da Alemanha. Ora gente, esse tipo de disputa de marmelada, em que ganha quem a equipe quer que seja o vencedor, não tem a menor graça e quem perde mesmo é o torcedor dessa modalidade desportiva. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) resolveu não mexer no resultado do GP da Alemanha e a penalidade aplicada foi de uma multa de US$ 100 mil à Ferrari. Após a ultrapassagem polêmica de Fernando Alonso em Felipe Massa, a escuderia foi chamada a dar explicações, e o resultado da conversa com os comissários foi em punir economicamente o time, segundo a rádio Jovem Pan. O brasileiro afirmou que deixou o rival passar por uma questão de jogo de interesses intramuros da equipe automobilística. Não é essa a primeira vez que isso acontece no mundo desportivo do automobilismo. Esse filme já foi visto noutras ocasiões em que Rubinho Barricelo quando deixou o alemão Michael Schumacher passar a sua frente e Nelsinho Pequet, bateu propositadamente o carro em que vinha pilotando para que outro piloto de sua equipe, o inglês Lewis Hamilton tomasse o seu lugar. Disputa desse jeito, de cartas marcadas, não desperta o menor interesse nos aficcionados dessa modalidade desportiva, nem tampouco se pode ter a menor emoção quando já se sabe quem será o vitorioso. Na verdade isso não tem nada de ético e o certo mesmo, seria a anulação da disputa do GP da Alemanha e não meramente uma simples pena de multa em pecúnia, o que para a equipe é algo um tanto quanto insignificante. Pelo visto a marmelada na modalidade desportiva automobilística da Fórmula I, se tornou uma rotina sem graça, diferentemente da época do saudoso Ayrton Senna.

DESPREPARO POLICIAL

              Não deixa de ser uma tragicidade imperdoável a morte do jovem carona de apenas quatorze anos de idade, que voltava do trabalho para casa com o seu pai, que conduzia uma motocicleta no centro de Fortaleza, por culpa do despreparo de um policial que desferiu um tiro certeiro na nuca do jovem ainda de tenra idade. Na verdade, se esse policial era um novato na corporação, deve ele estar da mesma forma que os familiares da vítima, passando por um inferno astral que jamais esperava passar. Acredito que tudo isso vem a ser fruto de jovens despreparados que à falta de outra opção de vida buscam na farda um abrigo para ter um emprego garantido e, como não recebem o devido preparo "para o como devidamente fazer", na questão de abordamento de transeuntes ou condutores de veículos nas ruas, chegam por vezes a cometer esse tipo de arbitrariedade. Às vezes até, não é nem culpa do policial que faz o abordamento, mas sim da voz de comando que ele aprende por dever e obrigação em obedecer ou até mesmo da guarnição da qual está fazendo parte e, para mostrar autoridade, chega a cometer esse tipo de fato lamentável. Na verdade o que tem existido muito neste País afora, é uma série de crimes dessa natureza por falta de preparo de jovens policiais, até mesmo induzidos por outros maus policiais, mas isso não implica necessariamente dizer em muitos casos, que seja esse o papel precípuo da corporação das forças policiais encarregadas de dar a devida segurança à população. O policial antes de tudo, deve aprender na escola preparatória, métodos humanísticos de abordagem, a forma de ação diante de uma resistência e até aonde se pode chegar quando de uma reação de difícil controle. Para tudo tem que existir uma solução que não seja ceifar pura e simplesmente a vida de inocentes. A maioria das pessoas que passam a integrar incorporações militares, é formada por gente de boa índole. Uns procuram se pautar pelo que na vida, na convivência familiar tiverem pautado o exemplo de formação de vida, outros, levados pela euforia da farda, passam a agir com a truculência própria de alguns maus policiais que já integram a instituição policial. Na verdade não se pode condenar por antecipação esse tipo de ação, porque a questão vem da falta de um melhor preparo do ser humano encarregado de dar segurança e daquele que da segurança deste precisa, na qualidade de cidadão e em pleno gozo dos seus direitos e deveres. A estrutura humana em sua essência, é de salutar importância para o regular desenvolvimento da atividade e conduta policial, não devendo ele agir sempre por achar que esse ou aquele indivíduo arranhou a sua autoridade ao ouvir um apito ou uma voz de prisão e logo partir para agressão ou atirar sem pestanejar, sem saber em quem ou das consequências de seu ato tresloucado que daí advirão.

TEMOS EXEMPLOS BEM PERTO DA GENTE

           Não precisamos ir muito longe não senhor. Dos jovens policiais que foram nomeados nos últimos concursos da PMPE, aqui mesmo em Buíque, temos exemplos de que alguns deles que ao vestirem o fardamento militar,  já passaram a incorporar um outro comportamento. Não aparentam em alguns casos, os jovens afáveis, sadios e cordiais que eram antes de entrar na corporação. É bom fazer ver a esses jovens, que a atividade policial, muitas vezes por falta de outra opção, não é para que a farda lhe suba à cabeça, nem tampouco a arma na cintura ou em punho, seja para ser usada à mostra de todos e em qualquer circunstância, em flagrante sinal de intimidação. A força policial, para quem é neófito na polícia, só deve ser usada mesmo em última instância, porque os exageros desmedidos podem trazer consequências dantescas e prejudiciais ao próprio jovem que está se achando um verdadeiro "Rambo" ou "Robocop". Na verdade é bom que esses casos fortuitos que vêm acontecendo, sirvam de exemplo para os jovens policiais de Buíque e de outros lugares, para que não venham se exarcebar em suas atividades policiais e não venham da mesma forma, a cometer os mesmo erros, porque a sociedade, as regras da própria corporação e mesmo até colegas que antes lhes hipotecavam apoio, em qualquer deslize, mesmo que seja um mero partícipe, passa a lhe tratar com desdém, com indiferença e passam a apontar o dedo sujo para aquele ou aqueles que antes foram companheiros de farda e, no momento em que esse deslize for cometido, o que querem mesmo é lhe ver jogado na sarjeta servindo de exemplo por um delito que jamais imaginou na vida cometer ou que sequer tenha cometido. Então é preciso muito cuidado com quem anda, no quando e como agir. Ser policial não é ser truculento nem autoritário, é simplesmente ser um policial exemplar como manda o figurino humanista e os mandamentos da incorporação da qual passa o jovem a integrar como policial.

BODE EXPIATÓRIO

           Tem mais, quando o cidadão policial está sob o comando de um determinado oficial vivido na corporação, que a conhece por dentro como ninguém, já acostumado com a atividade policial e com a truculência incrustada na mente, e essa guarnição chega a cometer um deslize crasso passível de punição perante à Justiça, não vai existir diferença sob quem ou aquele que foi o responsável pela prática da conduta contrária à lei. Quem vai pagar mesmo é todo o grupo e não isoladamente quem estava por acaso no momento errado e vem a acontecer um fato inesperado. A Justiça, em tais casos, de forma a nivelar todo mundo, sem contemplações, julga a todos dentro de um mesmo nível, contrariando até os preceitos constitucionais e os mais comezinhos princípios do Direito Penal. Para a Justiça, em muitos casos, o fato de ser policial, já esta condenado por natureza, principalmente se o bicho pega na mídia e o suposto partícipe ou mero indiciado é por esta responsabilizado, podendo-se dizer de pronto, já condenado por antecipação, não porque a Justiça assim o quis, mas pelo fato de assim a mídia ter ditado e induzido o Juízo Penal a formar sem o devido processo legal, um juízo de valor por antecipação e, o mero policial indiciado deixa de ser um mero indiciado, para ser verdadeiramente culpado, se transformar num "bode expiatório" da mídia e um condenado exemplar para a Justiça. Em muitos casos colocados às mãos da Justiça, por uma questão de comodidade judicante, não sabem os julgadores separar o joio do trigo, esta é a verdade nua e crua. Neste País de tantas diferenças, se julga mais, se condena mais para aparecer como  instrumento de promoção midiática, do que propriamente para se fazer a verdadeira  justiça e implementar de vez a pacificação social, que é o papel preponderante da Justiça, o que não ocorre na prática. Na verdade vivemos numa sociedade de farsantes, aonde muitos figurantes procuram ser os donos da verdade e a palmatória do Mundo e assim, se faz da mentira verdade e desta, mentira verdadeira e, assim, se tapar o Sol com uma peneira.

O QUE ESCREVO


          Não escrevo para agradar à gregos, muito menos à troianos. Os troianos acreditaram nos gregos e vejam no que deu, receberam um Cavalo de presente recheado de soldados troianos para invadir a fortaleza que achavam impenetrável, e terminaram por sofrer uma das maiores derrotas históricas da humanidade. Para mim pouco importa se venha a agradar um ou outro. Só espero mesmo traduzir a verdade, talvez a minha verdade, que na verdade não é absoluta, pois respeito a verdade alheia, não a verdade camuflada e disfarçada da verdade, mas a verdade verdadeira e que por isso mesmo, merece a devida credibilidade. Penso, logo existo e, se existo, posso ter as minhas verdades, não que seja ela a verdade verdadeira para outrem, mas o importante é naquilo que busco acreditar. Ninguém está obrigado a me seguir na minha trilha, mas acho que remar como rumo é preciso remar. Se a algum lugar vou chegar, espero chegar, mas o único lugar certo que não posso o rumo mudar, é que o caminho da morte não deixarei como os demais, da mesma forma de trilhar. Espero enquanto vida tiver, ter o devido fôlego para lutar, para falar, para ruflar os meus pulmões e soltar no ar o meu grito de liberdade, mesmo ainda que tardia, mas a esperança pode até tardar, mas falhar jamais. A verdade não pode ser mascarada, camuflada, enfeitada, mas sim, verdadeira e sem retoques. É assim que aprendi, é assim que me comporto e é assim que pretendo dormitar o último sono, se dos justos ou injustos, isto não sei dizer. Só sei mesmo que um dia há de chegar em que vou fechar os meus olhos e não os abrir nunca mais para séculos sem fim amém. Aonde vou parar depois, não sei, mas um um Grande Mistério, com certeza existe a nos rondar. 

CHARGES DO DIA





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