DE OLHO NOS ACONTECIMENTOS

COSTA RICA E URUGUAI

        Ninguém dá lá muita importância a esses pequenos países localizados na América Central e na América do Sul. A Costa Rica, por incrível que pareça, apresenta um dos índices de melhor qualidade de vida da América Latina, sendo a 6ª nação nessa relação de IDH e a 3ª quanto ao melhor nível de saúde, sendo também, o primeiro em expectativa de vida, ultrapassando inclusive, os Estados Unidos e o Canadá. Já o Uruguai emprega no setor público somente 20% de seus de 4,2 milhões da população nacional economicamente ativa, tendo sempre se caracterizado como uma nação de vanguarda e que apresenta estabilidade duradoura, apesar da sua modesta economia. Em 1907, os nossos vizinhos aprovaram lei instituindo o divórcio, 70 anos antes de todos os demais integrantes da América do Sul. Há dois anos, o Uruguai foi o primeiro país a ter uma legislação legalizando a união civil entre pessoas do mesmo sexo, tendo também, meses atrás acabado com as restrições do acesso de homossexuais às forças armadas, sendo ainda considerado, o primeiro lugar no ranking latino-americano do "Índice de Democracia", de acordo com texto elaborado pela revista britânica "The Economist", além de ostentar o menor índice de corrupção na América Latina, conforme relação anual do Programa das Nações Unidas (PNUD). Ora, esses citados países, que poucos dão o menor valor ou a importância que merecem, estão dando uma lição para o restante dos demais países que fazem parte da América Latina e olha, que não ostentam lá esse poder e nem pretendem se tornar impérios mundiais, mas simplesmente buscam cuidar mais de seus próprios umbigos em termos de condições de vida de suas populações, que da vida alheia. Apesar da macroeconomia globalizante, mesmo assim o Uruguai e a Costa Rica controlam suas economias internas com os seus próprios instrumentos. No Uruguai a economia tem forte presença estatal na distribuição de gasolina, gás, energia elétrica e cimento, coisa que os neoliberais já iniciaram a fazer no governo FHC querem concluir esse projeto nefasto de privatização do que restou, em benefício da iniciativa privada e acabar de vez a presença do Estado Brasileiro na economia, o que só vem mesmo a atentar contra os interesses dos mais pobres e necessitados.

OS MANDARINS DO MUNDO QUE DITAM AS REGRAS

        Os Estados Unidos, a Rússia, a China, a Inglaterra e a França, todos eles são portadores de reservas de urânio enriquecido e detentores de armas nucleares de última geração, que se quisessem poderiam destruir o mundo num abrir e fechar de olhos. O que é de se estranhar é o fato de que esses países privilegiados, querem imperativamente, principalmente os ianques, impor a proibição de outros países de desenvolverem seus próprios projetos nucleares, a exemplo do Irã e da Coréia do Norte, só porque tais países não lêem na cartilha desses potentados. É muito cômodo mandar no terreiro alheio e esquecer do seu próprio. Por que cargas d'água esses países ao invés de botar o bedelho no terreiro alheio, não procurarem diminuir os seus próprios arsenais nucleares ou mesmo destruir todo o estoque dos quais são detentores?  Será que estão mais preocupados com a segurança do mundo, ou de que se acaso, outros países também venham a dominar o manuseio do uso do urânio enriquecido, coloquem em risco eles mesmos o o poderio do qual são detentores? - Se o domínio nuclear para a construção de armas de destruição em massa representa um perigo para o mundo, deveriam eles próprios dar à lição ao resto do mundo e passarem eles mesmos a dar fim aos seus próprios estoques, aos seus próprios arsenais, mas contrariamente querem preservar os que já existem e ir mais além, avançar sempre mais em termos de aperfeiçoamento letal em detrimento dos demais povos e nações. Na verdade, os americanos, no seu poder de mando imperial e os demais países desse seleto grupo armistício nuclear, querem só eles mesmos desfrutar desse poderio,  quanto aos demais países, pelo visto, tem mesmo que ficar de joelhos e ter a devida obediência, sob pena de retaliações ou até mesmo o risco de um ataque e invasão militar, o que é extremamente injustificável.

OS SAPOS QUE TEMOS DE ENGOLIR

        Em política, minha gente, o jogo de paciência é de salutar importância para a própria sobrevivência. Temos às vezes que engolir todo tipo de sorte de bicho peçonhento, a exemplo de cobras, lagartos, curus-de-trovoadas e o escambau. Não raras vezes, em época de eleição aparece na aldeia tupiniquim todo tipo de bicho. Pior é que, o eleitor tem que digeri-los sem fazer cara feia e priu! - É a lei dos "coronéis" de plantão da política, que ainda pensam que o eleitor tem que ser de cabresto e que por isso mesmo tem por dever de gratidão, lealdade, fidelidade e estrita obediência, que engolir todo tipo de sapo que lhe mandem engolir. De repente, não mais que de repente, aparece tanto aqui em Buíque como em Arcoverde, uma "reca" de sapos indigestos para que o povo vote sem questionar, sem saber em quem está votando, mas que se tem que votar, disso não pode ele questionar, isso porque o manda-chuva dessa ou aquela facção política quer que o besta do eleitor vote e pronto!. Nessa cantiga impositiva, manda quem pode e "obedece quem tem juízo", diz o dito popular. Aqui mesmo em Buíque estão aparecendo propagandas políticas de um tal de "Jorge Côrte Real", que ninguém sequer ouviu falar nesse cidadão e ter alguns dos integrantes da confraria do cordão político de quem o apóia votar nesse candidato sem sequer saber em quem está votando, a mim me parece uma tremenda fraude contra o eleitor, ao se dar um voto no escuro. É assim que são as coisas e, como diz o apresentador octogenário Sílvio Santos em seus enfadonhos programas dominicais: "quem quer dinheiro?" - E o auditório extasiado responde em uníssono, "nós,  nós, aqui, aqui.....!" - Não é só esse candidato não senhor, tem bem mais "cururus-de-trovoadas" que só aparecem aqui em Buíque e em Arcoverde, nessa época de política, depois disso, banana prá que te quero e priu! - A burrice de nossas lideranças políticas é pensar mais neles do que na própria região, pois se quisessem, a gente desses dois lugares, com uma ajudarzinha de fora, teria condições de folga para eleger um deputado estadual ou mais, e até mesmo um federal, ou estou falastrando o mesmo linguajar dos políticos profissionais???

LANÇAMENTO DA CAMPANHA DE JÚLIO

       Estive sábado em Arcoverde e pude observar uma certa movimentação política de Júlio, nas imediações do Democrático Esporte Clube, na avenida Cel. Antonio Japiassu. Se aquela movimentação política foi o lançamento de sua campanha à deputança estadual do candidato da terra, me pareceu muito acanhada, para um candidato que quer ser o dono do legado político do irmão-prefeito. Política, como tenho dito, é o jogo das imprevisibilidades, das oscilações. Nem sempre quem se diz o dono do voto do eleitor, mesmo que comprado a peso de ouro, ainda assim, da expectativa para o mundo real das coisas existe uma grande distância, porque na urna o voto do eleitor não é carimbado, principalmente com a adoção da informatização das eleições. Por enquanto a candidatura de Júlio está tendo um certo fôlego, não se sabe até aonde vai essa maré desaguar. Não sou contra à pretensão alguma, mas a verdade tem que ser dita sem retoques, ou não camaradas!

OS ESQUECIDOS DA POLÍTICA

     É, camaradas, quando o político pendura as chuteiras, parece que fica realmente esquecido por todos aqueles que antes lhes afagavam, lhe davam abraços de tamanduá e era todos risos e atenções. No ostracismo, no quarto escuro da política, se tornam figuras pardas, esquecidas e não são procurados por mais ninguém. Os que antes lhes afagavam, lhes davam abraços de tamanduá, hoje quando os vêem, fazem de conta que não os ver, fazem vista grossa e torcem o pescoço como prostituta ruim. Na verdade é esse o outro lado da política em que muitos hoje se encontram enterrados na cova do esquecimento, como ex-de-nada vezes nada, descartáveis e que para mais nada servem, pelo menos em termos de voto. De chuteiras penduras, se muito restar, é um quadro mal pintado para ficar na história. Aqui mesmo em Buíque temos recentes exemplos. Quem foi tem mesmo que se recolher a sua insignificância política, pois ninguém quer mais saber de quem não mais tem votos para fazer negociata com os cururus-de-trovoadas de sempre. A política camaradas, tem também os seus entraves e a falta de gratidão.

MEU GRITO DE GUERRA!!!

   POR FAVOR, DÊEM UM JEITO NESSE TRÂNSITO DE BUÍQUE, PÔ!!! - NINGUÉM AGUENTA MAIS ESSA DESORDEM, CERTO!!!

       TRÂNSITO BAGUNÇADO, ALGUMA SEMELHANÇA COM O DE BUÍQUE, É MERA COINCIDÊNCIA!