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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ILAÇÕES NO MUNDO DA POLÍTICA E OUTROS ASSUNTOS

CADA MACACO EM SEU GALHO

         Acredito que toda essa conversa não passa mesmo de especulação, mas o fato é que, algumas pessoas tem me perguntado com uma certa frequência, se Zeca Cavalcanti vai ser candidato a prefeito de Buíque, fato que não sei responder. Primeiramente, porque Zeca é prefeito de Arcoverde em segundo mandato,  tem uma administração bem avaliada e certamente não vai querer meter o bedelho no terreiro dos outros. Em segundo lugar, Jonas Neto é candidatíssimo à reeleição e vem fazendo um bom governo, o que certamente o credencia a ser o candidato natural do seu partido. Outra mais, conta ainda com Arquimedes Valença fora do páreo na próxima eleição, em face de mesmo estar enroscadíssimo na relação dos fichas-sujas, o que certamente, em sendo inelegível o impedirá de concorrer. De um modo geral essa prática de ser prefeito de um lugar e procurar sarna pra se coçar no terreiro político dos outros, tem se tornado uma prática política frequente para quem passa a ser um profissional da política. Buíque já tem precedentes de ter sido governado por forasteiros que nada fizeram por nossa terra, mesmo assim, acredito que Zeca Cavalcanti não tem lá essa pretensão, a não ser claro, que o seu irmão-candidato tenha uma votação estourada em Buíque, o que acredito pouco provável, ser eleito e ele, Zeca, alicerçar essa pretensão de ser prefeito de nossa terra, o que não será de bom grado, apesar de ser administrativamente bem avaliado em Arcoverde, mas lá é uma coisa e aqui o "piado" é diferente. Arcoverde é um Município caracteristicamente urbano e, Buíque, tem predominância rural.

A BRIGA DOS MANÉS DE TUPANATINGA

        Os desentendimento recentes entre Mané Roque, ex-prefeito e, Mané Tomé, atual, não é lá muito positivo para o futuro político do Município de Tupanatinga, o que poderá dar brecha para alguém de fora, como quem quer não querendo, num vacilo qualquer, entrar de vez na política tupanatinguense. No geral, Tupanatinga é um Município que tem influência de todos os municípios com quem se limita e é composto de um modo geral, por familiares de todas essas regiões vivinhas, o que pode se tornar alvo fácil de qualquer político que milita nessas imediações. Sei que o desentendimento entre os dois foi de imediato, ao gosto policialesco, foi de logo divulgado pela imprensa pernambucana, na internet, por vazamento da própria polícia que gosta de aparecer, e por aí se vai, no sentido a distorcer o acontecido, pois os fatos nem de perto se deram conforme o noticiado. O que na realidade houve foi um desentendimento sem menos importância e, apesar das sequelas que ficaram, já existe um entendimento em andamento, se bem que, a divisão política continua, o que não será nada positivo para o futuro político de Tupanatinga. De um lado o atual prefeito, Mané Tomé, apóia o candidato Isaltino Nascimento, do PT e, líder do Governo Eduardo na Assembléia Legislativa, do outro o ex-prefeito, Mané Roque, apóia o seu candidato de sempre, Henrique Queiroz e, pelas beiradas, o grupo de Duca, hipoteca o seu apoio a Claudiano filho. Nesse desentendimento político, certamente alguém vai sair perdendo, com possibilidades de na próxima disputa local, se ter um candidato que está comendo pelas beiradas e entrando devagarinho como quem não quer nada. Se alguma jurisprudência não for firmada até lá, Mané Roque que está também nos meio dos fichas-sujas, certamente não poderá ser candidato, mas nada o impedirá de apontar um de seus filhos, o que não é a mesma coisa e, com certeza Mané Tomé naturalmente, é candidato à reeleição pelo trabalho que vem realizando em Tupanatinga, com grandes chances de se reeleger, o que é um fato previsível para quem estar no poder de mando.

HENRIQUE QUEIROZ E A AUSÊNCIA DE TIL

           Fiel escudeiro de Henrique Queiroz em Buíque, com o falecimento do vereador Til, o candidato está praticamente sem palanque político na sua reeleição à estadual neste Município. Com a ausência do seu principal mentor e apoiador, dos quase 1,4 mil votos que obteve no pleito anterior, certamente na atual eleição não chegará à casa dos 500 votos, uma vez que, com a morte do vereador Til, o vácuo político em seu reduto, o Distrito do Carneiro, ficou num vazio e extremamente dispersado, o que poderá com certeza, favorecer outros candidatos colocados à disposição do eleitorado daquela localidade. Sem um herdeiro do seu legado político a sua altura, a tendência certeira do deputado Henrique Queiroz em Buíque, é nem de longe chegar à votação que recebeu na última eleição, fato esse que a própria lógica vem indicando. Vamos aguardar e conferir, ok!

MAIS UM CURURU-DE-TROVOADA

       Época  de trovoada  política aparece todo tipo de bicho da fauna política, pincipalmente sapos e cururus para o besta do eleitor engolir, em nome de seus apoiadores que mercanciam o voto de terceiros que são tratados como eleitores de cabresto. É assim que em toda eleição aparecem as novidades e nomes estranhos e de sapos nunca vistos na lagoa da política buiquense. O novo cururu-de-trovoada, é um tal de Jorge Côrte Real, nome que nunca ninguém ouviu falar. Eu mesmo, camaradas, pasmem, nunca ouvi falar desse nome nem de longe! - Pela primeira vez é que me aparece esse nome nos meios políticos pernambucanos e assim, como que de repente, sem nenhum serviço prestado ao Município, sem nenhuma ligação seja de quem quer que seja, o apresentam logo como candidato a deputado federal. Não que outros candidatos conhecidos, alguma coisa tenham feito pelo lugar, mas pelo menos, se conhece a cara e o nome, mas esse alienígena, camaradas, é pra eleitor de cabresto engolir sem cuspir. Mas como os bichos políticos da lagoa avermelhada estão assanhados, espalhados por todas as cores, acredito que com isso, a jacarezada dessa vez não vai votar fechada não senhor, pois tem por aí os gatos pingados, os coelhos, os cururus, os sapos barbudos e os sem barba e por aí se vai solta a bicharada da lagoa política buiquense. Para quem não sabe, o nome correto do mais novo cururu-de-trovoada trazido para Buíque, é Jorge Wicks Côrte Real, nascido em Salvador-BA, mas com cerca de um ano de idade veio para Recife, onde foi criado, estudou engenharia e atualmente é um forte empresário da Construção Civil e presidente da FIEPE licenciado, daí sua ligação com Armando Monteiro, para ser apontado como candidato em seu lugar, em face de sua temerária disputa ao Senado da República por Pernambuco, aonde se situa em 3º colocado e se nada mudar, não será eleito senador. Agora se Eduardo Campos vincular o chamativo na propaganda televisiva eleitoral ao seu nome mandando votar nos dois, pode perfeitamente repetir Miguel Arraes, quando com o mesmo artifício elegeu o apagado padre de Petrolina, Mansueto de Lavor e o usineiro da Zona da Mata, Antonio Farias, senadores de Pernambuco, mas em política, nem sempre os mesmos fatos acontecem. Enquanto isso, a nossa lagoa está repleta de todo tipo de bicho que aparece nas épocas de trovoadas políticas, ou não camaradas!

SE CONSCIÊNCIA POLÍTICA HOUVESSE....

          Se o eleitor buiquense tivesse consciência de união, de apego desmedido à terra e ao próprio futuro, poderia perfeitamente eleger com os seus quase 38 mil eleitores inscritos, um deputado do lugar, bastando, quem sabe, uma pequena ajuda de fora, mas não, prefere mesmo votar na bicharada de fora que nos bichos da terra que todo mundo  já conhece. Isso gente, não é só mérito de Buíque que é um reduto político considerado despolitizado. Isso não senhor!. Arcoverde mesmo por ser uma região urbanizada, que se diz politizada, não mais elegeu um candidato de lá da terra que eles dizem tanto adorar e tem votado mesmo em cururus-de-trovoadas mesmo. O que aparece agora como salvador, só tem chances com o cacife político do irmão-prefeito, porque a não ser dessa forma, não tem a menor chance. Até mesmo a oposição que antes era um referencial da região, tomou chá de sumiço em Arcoverde, certamente por também estar de boca cheia com algum pedacinho de bolo que sobrou do bolão que Eduardo Campos dividiu com os antes ex-opositores. Desse jeito camaradas, nunca vamos ter uma luz no final do túnel para termos um candidato nem daqui, nem dalhures, porque o eleitor inconsciente e venal não permite e os políticos picaretas da mesma forma, olham mais para os seus próprios umbigos e interesses pessoais e cuidam da própria sobrevivência política que dos interesses do povo que dizem defender com unhas e dentes, esta é verdade nua e crua sem retoques, ou estou mentindo?

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