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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

FATOS FRAUDULENTOS E MANIPULADORES DA POLÍTICA E DA MÍDIA

VALE TUDO NA VENDA DO PEIXE

        O que mais me deixa indignado é a forma com que se faz uso de fatos manipuladores, fraudulentemente criados em política, principalmente nos períodos de propaganda político-eleitoral, com o fito de causar impacto comocional perante à opinião pública e fazer a cabeça do eleitor. Claro que nem todo eleitor se deixa levar por esse tipo de coisa por entender fruto de mentes doentias que forjam situações para justamente sensibilizar e deixar compadecido o eleitor, como se o político fosse vítima de uma vindita qualquer e por isso mesmo, como "coitadinho", tem no compadecimento popular, o direito de receber o voto de compaixão do eleitor. É necessário ter muito cuidado no que a maioria dos políticos procura jogar na mídia para de forma distorcida criar fatos novos para ganhar a compaixão do povo e o voto popular. Existem políticos que chegam até ao cúmulo de criar situação de risco de vida, um atentado simulado, para com isso, no papel de vítima, de uma injustiça cruel, levar o inconsciente popular a uma catarse coletiva de apiedamento e despejar o voto no "pobrezinho" que injustamente foi vítima de uma vingança ou de um atentado contra a sua vida, para nessa qualidade, sensibilizar o eleitor e conquistar o seu voto na qualidade de vítima. Ser vítima em política em muito mais fácil do que ser o carrasco. Infelizmente, na política picareta que se tem praticado, cada qual vende o seu peixe como bem entende, pois segundo essa filosofia do "grã filósofo grego da idade antiga, Paullus Sallim Mallufius, sentenciou ele, "que em política, o importante é ganhar, não importando os meios que se deve utilizar". Para quem segue essa pérola filosófica da política salimista, se utiliza de todos os meios aéticos na política para vencer e chegar no topo do poder, pois falsamente em nome do povo, o que importa mesmo é o poder pelo poder e o povo, no final, que se exploda, né mesmo camaradas!


POLÍTICA NÃO EXIGE ESTÁGIO
         Todo profissional, antes de exercer uma função pública qualquer e mesmo até, na iniciativa privada, precisa passar por algum estágio, algum aprendizado para poder ficar apto para exercer a função para a qual se propôs no decurso de sua vida. Contrariamente em política, como regra, basta que o indivíduo venha de uma casta política, não precisa ter tido experiência alguma de vida, estágio não precisa fazer de nada que o habilete a ser um bom político, nem tampouco aprender um pouco que seja, sobre o que venha pelo menos a ser teoria política, prevalecendo tão-somente, a precedência de casta política que por si só é a exigência necessária e suficiente para que o indivíduo se torne político profissional. Tem político por aí afora, e não são poucos, que são eleitos sem nunca "ter dado um prego numa barra de sabão" e, sem mais nem menos, concorrem a um mandato eletivo e são eleitos. Em circunstâncias tais, uns dão certo, outros nunca chegam a acertar em nada. Políticos sem uma prévia formação científica, só aprendem mesmo, com algumas raras exceções, que a política como um instrumento de transações e de se tirar vantagens pessoais de tudo e de todos, menos a política transformadora e incrementadora de melhorias e do desenvolvimento social. Ora minha gente, o que se deixa indignado qualquer cidadão probo, é o fato de o sujeito que se propõe a se aventurar em política, o vem a fazer só porque é filho de político, vem de uma casta familiar de políticos, nunca aprendeu nada sobre política, a não ser farrar, tomar todas, pegar "as gatinhas" e de repente, na aposentadoria dos ancestrais, passam a se tornar sem mais nem menos, políticos com mandatos eletivos garantidos, não porque tenham no interior de cada um, a intenção de fazer o bem do povo, mas sim, tirar o quanto puder desse próprio povo que lhe confiou o voto, afinal de contas, primeiro aprendeu e se tornou um mestre na política da picaretagem, sem antes mesmo de passar por um estágio sobre o que vem a ser a verdadeira política do ponto de vista científico e social. Por isso mesmo é que temos essa distorção aberrante que no dia-a-dia somos obrigados a aguentar, às vezes até sendo obrigados a fazer olhos de mercador, diante de tantas incorreções que são praticadas no mundo da política. 

PRÁ QUE PARTIDO POLÍTICO?

              Não é lá de muito interesse dos políticos em se fazer uma reforma política séria e bem-intencionada em favor do Brasil e de seu povo, pois enquanto existir essa política desse ôba-ôba de vira-casaquismo  sem importar coloração nem princípio político, todo mundo quer estar bem na foto dessa farra esculhambada da política. Nas veiculações da propaganda política, ninguém chega a identificar ninguém por fatores ideológicos ou principiológicos que deveriam nortear a filosofia política estatutária de cada  partido, mas não, com essa mistura descarada de colorações, não se pode identificar nenhum político pelo seu partido. Melhor seria acabar com os partidos políticos e permitir que todo mundo ao adquirir o direito de votar, da mesma forma, em contrapartida, viesse a adquirir também o direito de poder se candidatar. Do  jeito que está, com essa salada política apodrecida, com essa desavergonhada mistura de alhos com bugalhos, para que cargas d'água de partido político, hem??? - Desse jeito, partido algum está prestando um serviço ao Brasil, mas sim, levando o povo a uma indefinição político-partidária, que ninguém sabe em que partido está ou vai votar. Aqui mesmo na aldeia buiquense, ninguém sabe quem é quem na política local, porque a mistura é tão grande que todo mundo na verdade, está apoiando todo mundo. Quer dizer, do ponto de vista partidário, ninguém tem partido, mas sim lado político. Ou o eleitor voto no lado de A, B ou no lado de C e assim por diante, mas partido, cadê os partidos de Buíque?. Melhor seria ou obrigar o alinhamento de cada partido numa só direção, ou então acabar com essas instituições que estão mais para associações de bairros melhoradas ou pioradas, que propriamente para partidos políticos, ou não camaradas!

MÍDIA, ESSA FÁBRICA DE MONSTROS

           Quanto mais incauto o cidadão, mais facilmente é levado pelo que se joga no ar pelos meios de comunicação de massa. Em parte essa assertiva é verdadeira, em parte não, pois as pessoas com boa formação educacional, intelectual e social, também burramente são levadas pelo que a mídia joga ao gosto popular.  Não dá para entender, como por vezes o povo se deixa enganosamente se levar por mentiras, farsas, montagens prévias com figurantes e tudo o mais, que são jogadas pela mídia no ar, só com o fito de ganhar audiência e vender os seus espaços de segundos a peso de ouro, sem se importar em prejudicar a vida de quem quer que seja. A mídia tem sido extremamente irresponsável em transformar mentiras em verdades e estas, em mentiras. É um  jogo desumano e cruel esse que a mídia procura fazer de forma a manipular corpos e mentes das pessoas, principalmente as mais humildes. Fazem o que bem entendem, condenam por antecipação um mero acusado, expõem, execram e humilham publicamente quem quer que seja e no final, fica por isso mesmo. Já que ninguém pode com a mídia, melhor calar. Errado! - Não se pode deixar irresponsavelmente que a mídia como vários outros segmentos sociais, desrespeitam deslavadamente preceito constitucional garantidor da imagem do cidadão, mas o que mais prensenciamos diuturnamente é a mídia desrepeitar os mais comezinhos direitos imaculados de todo e qualquer cidadão, mesmo que pese sobre ele uma mera pecha de indiciamento por suposto fato que tenha cometido e de forma impiedosa e cruel, essa imprensa irresponsável e tacanha, não mede esforços em execrar publicamente quem não deve e macular a imagem de pessoas supostamente inocentes pelos mesmos motivos constitucionais garantidores da presunção da não culpabilidade e da inocência. Nessa de maria-vai-com-as-outras, delegados, promotores e juízes de direito, não medem esforços em seguir essa fileira, quando deveriam exercer os seus ofícios com responsabilidade e ao pé da letra seguir os ditames da lei,  que por dever do ofício estariam obrigados e seguir e cumprir e, também por antecipação, justificando as suas apurações, denúncias e julgamentos, em meros indiciamentos e suposições e, chegam da mesma forma que o popular comum, a fazer um juízo de valor e condenar inocentes, absolver culpados, isso porque previamente, pela força da influência midiática, já tinha uma sentença condenatória preconcebida na mente. É aí que se cometem as piores injustiças desta País e não se respeita preceitos também constitucionais da proporcionadade, razoabilidade e da individualização participativa de cada suposto acusado pela suposta prática de uma conduta contrária aos ditames sociais. Enquanto essa mídia irresponsável estiver fabricando monstros com base na filosofia "cardinotiana", daquele apresentar de programa policialesco do Recife, Cardinot, não vamos ter uma justiça justa e correta, mas sim uma Justiça capenga, cruenta e imprestável para o Estado Democrático de Direito em que está assentado a Instituição do Estado Brasileiro. O basilar de todo mundo era o estrito respeito à Constituição Federal de 1988 que temos, que já seria um grande bom começo. Veja-se que estranhamente, de um hora para outra, a mídia deixou de bater no caso do goleiro Bruno e do advogado Mizael, após tanta execração pública, quando não existia e como ainda não existe um juízo de valor, a não ser o jogado pelos meios midiátivos, delegados de política e promotores de justiça que fazem questão de aparecerem nas telinhas como paladinos da lei, da ordem e da justiça, quando na verdade não passam mesmo de um bando de irresponsáveis no extrapolamento do regular exercício de suas funções públicas. 

RESPONDER EM LIBERDADE, UM DIREITO DO CIDADÃO

          O direito de um mero acusado de prática delitiva de responder em liberdade, não é um favor do Estado-Juiz ou uma benesse de Juiz ou Promotor da causa não senhor, mas sim, um direito constitucional inalienável da presunção da inocência e da não culpabilidade, seja qual venha a ser o crime cometido por qualquer cidadão. A exceção, por alguma razão devidamente fundamentada, é o indivíduo responder a uma mera acusação por prática delitiva com a sua liberdade segregada. Não interessa a questão de ordem pública, garantia de instrução processual, ou essa invenção de "na dúvida em pró da sociedade", a não ser prova em contrário, que possa recomendar a prisão cautelar ou preventiva, que ninguém sabe o tempo que pode durar. Com algumas exceções, nada justifica a prisão cautelar ou preventiva do cidadão. Nesse diapasão de muitas autoridades que gostam de arrebentar e prender por prender, para mostrar à sociedade que são duros e de que a lei é dura é deve ser cumprida, não vêem eles que estão cometendo extrapolamento de seus ofícios públicos e desrespeitando a lei com a suas atitudes que também atentam contra os direitos humanos, pois não somente o corpo de delito e seus familiares, são dotados de direitos humanos, mas o próprio suposto agente e seus familiares, também o são, ou não? - Há dois pesos e duas medidas na questão de direitos humanos? - O preso e encarcerado indevidamente ou em condições indignas cumprindo pena, será que não está sendo ferido nos seus mais sagrados direitos humanos? - Em questão de direitos humanos, não estamos mais vivendo na época da visão clássica do direito-castigo, mas sim, na visão moderna do direito-pena como forma de ressocializar e reeducar quem foi condenado com sentença penal condenatória transitada em julgado e está cumprindo a sua sentença. Mesmo para os condenados, existe na prática forense moderna desde as idéias renascentistas, a humanização da pena aplicada a um condenado. Prender, arrebentar meramente para justificativas vãs e em nome disso e daquilo no erudito linguajar  técnico-jurídico, é bonito se ler, mas é cruel de se aguentar tanta aberração e autoritarismos impostos pelas autoridades de plantão, esta é a verdade sem rotoques. Pior é desatar o nó insanos dados por essas autoridades. Na condição de operador do direito, é muito trabalho, muita espera e paciência para se tentar desatar esse tipo de nó. Em Direito, camaradas, a gente tem que aprender a suportar o agonizante jogo da paciência e de ter cintura nesse jogo, senão é tragado por ele de forma impiedosa, cruel e sem justificativa de certo e determinado ato. É prego virado e ponta batida e pronto. Outra instância! - Às vezes só serve mesmo para abrigar potentados em seus gabinetes refrigerados, abarrotados de assessores ao sabor diário de chás e cafezinhos.

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