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A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

NÃO DÁ PARA ENTENDER CERTOS FATOS E ACONTECIMENTOS

O INEXPLICÁVEL

            Não era mais minha intenção volta a tocar no assunto, mas pensei, matutei e achei por bem voltar ao assunto sobre o caso do goleiro Bruno. Geralmente, quem encomenda um crime, o faz de forma extremamente confidencial, intramuros, às escondidas, fechado em copas, para não deixar rastro ou pista incriminadora alguma. No caso Bruno, a polícia, querendo aparecer demais na mídia, pisou na bola e indiciou e prendeu não somente uma pessoa ou duas, mas sim, um batalhão de pessoas. Ora, quem manda executar um crime não contrata  um batalhão, justamente para não dar muito na cara. Outra mais, até o presente momento não apareceu o corpo de delito, apesar de que, os indícios de que ela, Elisa, esteja viva, são os mínimos possíveis, mas o fato é que, não existe um corpo como prova cabal e incontestável de que realmente ela esteja morta, além de que, estranhamente também, como o caso ganhou espaço na mídia nacional e mundial, a Justiça que tem dois peses e duas medidas, mandou prender a todos, mesmo que a Constituição Federal parta do princípio basilar da presunção da inocência de todos os apontados, pois até o momento não existe no processo a sua conclusão, a formação de culpa de cada suposto partícipe, o nível de culpabilidade subjetiva do dolo de cada um, no tocante à individualização da pena cominada, nem tampouco uma sentença penal condenatória transitada em julgado. Então, do ponto de vista legal, a prisão de ambos, qualquer jurista que tenha um mínimo de cérebro jurídico, está se constituindo flagrantemente em constragimento ilegal. O fato é que, quem dita as regras e condena nesta país, é a mídia, com o seu poder de fogo para acabar com a vida de quem quer que seja, principalmente se a pessoa for uma estrela em ascensão, como no caso de Bruno e, os promotores de justiça e juízes aloprados, seguem no mesmo diapasão, como uma maria-vai-com-as-outras, formando por antecipação um juízo de valor na culpabilidade dolosa dos indiciados. Na verdade, não há explicação plausível, para se contratar um batalhão de pessoas para se tirar a vida de uma única pessoa. Só se fosse essa pessoa dotada de super-poderes como nos filmes de ficção.

A JUSTIÇA QUE PRENDE, É A QUE SOLTA

        A mesma Justiça que prende o goleiro Bruno e o seu batalhão, é a mesma que solta através do instrumento mandamental do HC, pelo menos momentaneamente, os supostos responsáveis pela morte da advogada Mércia Nakashima, o advogado Mikael Bispo e o vigia Evandro Bezerra.  A desembargadora Angélica de Almeida, da 12.ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, afirma que "a revogação se deu em face da primariedade dos acusados, sem antecedentes criminais e de que, sempre atenderam ao chamamento da autoridade policial". Do ponto de vista legal, sem se deixar levar pela catarse coletiva da opinião pública, a magistrada está coberta de razão e cumprindo preceito de ordem constitucional, no que toca à presunção da inocência, enquanto não pesar sobre os acusados um sentença penal condenatória transitada em julgado. Há de se observar também, que no caso da advogada Mércia, que da mesma forma que o caso Bruno, ganhou as manchetes, existe um corpo de delito e indícios de materialidade e autoria, e no caso Bruto que sequer um corpo existe, e mesmo assim um batalhão de pessoas é mantida presa? - O Julgador que se deixa levar pela influência midiática, não se presta nem para ser juiz de futubol, quiçá para assumir a responsabilidade de decidir sobre a vida de alguém. Na verdade a Justiça brasileira sempre foi maracadamente delimitada por dois pesos e duas medidas, esta é a verdade sem retorques, ou não camaradas!

SER OU NÃO SER, EIS QUESTÃO!

               Em determinadas circunstâncias da vida, a gente tem que se definir, senão não vai se saber nunca a que veio, nem tampouco o que é ou  o que venha a ser. Definição, posicionamento de vida é de fundamental importância para formação do caráter e da conduta de cada cidadão. O ser humano não pode ter duas caras: uma que rir para mostrar os dentes e outra parecida com as carrancas do São Francisco. O homem que é homem, não diz uma coisa em determinado momento e muda de opinião logo mais adiante. Não pode existe dentro de um mesmo ser o hermafrodismo que é próprio de determinados seres viventes. Até pode existir o hermafroditismo físico ou mental, mas aí já se pode deparar com uma distorção natural de ordem genética ou psíquica. Na vida camaradas, não se pode servir a dois senhores. Ou se serve a um ou a outro, não existe essa de servir a Deus e ao Diabo, se bem que, em política, em se tratando não da política do ponto de vista científico, mas da política da picaretagem, o político sempre busca  servir a dois senhores. É o político hermafrodita, aí sim, a genética não foi fruto de uma aberração de nascença, mas de um mau-caratismo de precedência, de genética, de DNA. Em política da picaretagem, é assim mesmo que agem os políticos. Como bem o disse o confrade e amigo William Pôrto, a gente não mais está na idade de alimentar ilusões, nem sonhos da juventude que vivenciamos, mesmo que eles ainda existiam dentro da criança, do jovem que existe dentre de cada um da gente. E claro, nada disso, pode nos impedir de dizer o que pensamos e de agir como se deve, dentro daquilo de positivo que aprendemos no decurso da vida de cada um. Ele, William, à sua maneira, eu, matuto "pé-de-serra", do meu modo, mas sempre convergindo com ideais de vida similares. Hoje os sonhos acabaram e, em política se já não se tinha compromissos e palavra, agora é que não tem mesmo. Para ele, o político, o que importa mesmo é ele mesmo e priu. Os outros que se escafedam, que se explodam com uma bomba atômica qualquer na rabeira. O povo, coitado, vai ser sempre usado como massa de manobra dessa gente sem cerimônia e maus-caratistas travestidos de benfazejos da população mais humilde. Por falta de identidade política é que pensando mais em suas próprias sobrevivências é que mudam de lado como quem muda de camisa, basta que certo e determinado lado esteja propenso a vencer uma certa e determinado eleição. 

MARIONETES, O TEATRINHO MAMBEMBE

       Quando era criança, ficava na minha ingenuidade matuta, deveras impressionado com a arte circense e uma das coisas que muito  me marcou naquele tipo rudimentar de circo manbembe, foi aquele tipo de teatrinho de marionetes, manipulado por hábeis mãos do operador através de cordões aos quais eram presos os bonequinhos,  quase que praticamente imperceptíveis. Achava engraçado aquele teatrinho, as historinhas encenadas de forma manipulada e caia na gargalhada. Era interessante ver aquela arte do teatro mambembe circense, engraçado mesmo. Era o colírio, a anestesia momentânea para aliviar a dor e o sofrimento em que vivi na minha árdua infância aqui em Buíque. Mesmo assim sempre tive orgulho da infância que tive, dos ensinamentos que recebi dos meus pais e de a minha formação de vida. Não me deixei manietar, afinal de contas não sou um mamulengo. Mesmo sangrando nas entranhas, nunca me deixei ser boneco de quem quer que seja. Tenho minhas posições, minha conduta de vida dentro daquilo que busquei na vida aprender e me pautar como conduta de vida. Tenho meu orgulho próprio, meus brios e minha dignidade. A questão do teatrinho de mamulengos, me veio à tona, a despeito de que, o que mais presenciamos na vida, no nosso meio, são as pessoas na sua fraqueza de vida, não saber que rumo tomarem, ao se deixarem cooptar como mercadorias, se deixam manipular sem se dar o menor valor, como se fossem reles coisas imprestáveis como mercadorias de feiras de mangaios. Na vida camaradas, temos que aprender a dar o valor que temos e nos fazermos reconhecer pelo valor que merecemos. Nunca devemos, sob pena de nos tornarmos reles seres desprezíveis e execráveis, nos deixar manipular, manietar, como maionetes, como bonecos e pau mandado de quem quer que seja. A liberdade de cada um a cada indivíduo pertence, ou não camaradas!  - Quem assim age, não merece ser gente, mas sim, um reles espectro vil a rastejar na sarjeta dos ratos de porão.

TER E NÃO PODER

          Tem momentos na vida da gente, que mesmo na posse do bisturi e do conhecimento, ficamos paralisados diante de situações, em que ter o bisturi, ter o conhecimento, dominar o saber, não é necessário e suficiente para salvar uma vida em fase terminal ou estancar um sangramento visceral. Ter tudo isso sob o domínio da gente, é o mesmo que ter e não ter. Ter e nada poder. É assim como a vida se apresenta em determinados momentos. São em momentos assim que na vida passamos, que precisamos ser fortes conosco mesmos e seguirmos em frente para poder enfrentar e usar o bisturi com a maestria do melhor cirurgião, para saber dar o corte certeiro e no momento oportuno. Existem também certas coisas, em que a própria sociedade é quem dita de forma distorcida e cria os seus próprios rumos de conformidade com as suas próprias conveniências para atender o ego bestial de determinadas pessoas e segmentos sociais hipócritas e desprovidas de a mínima condição moral para apontar o dedo sujo para quem quer que seja. Na vida, nem sempre ter o bisturi, o conhecimento, o domínio do saber, é necessariamente o bastante para sanar a dor, o sofrimento e estacar o sangramento de quem sofre dos malefícios que a vida lhe impôs em determinada circunstância. Também é no sofrimento e na dor donde se tira os maiores ensinamento de vida. Ter o bisturi nas mãos e não poder curar, é o mesmo que buscar uma saída no final do túnel e não encontrar em determinado momento, mas que, ainda assim, uma saída, uma luz há de ser encontrada no final do túnel, esta é a razão maior de nunca esmorecermos, sermos fortes até o fim de nossas vidas. Lutar com bravura sempre. Desistir, nunca, jamais!

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