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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

SE TUDO NA VIDA PARECIA FLORES, AGORA PODEM APARECER OS ESPINHOS

NA VIDA DA GENTE - No decurso da vida gente, nem tudo são flores, disto não se deve ter a menor dúvida. Em determinado momento, pode se colher flores, noutros, espinhos. Tudo isto depende muito do fruto que se procura plantar. É  uma consequência natural no mundo real das coisas. Assim acontece em todos o segmentos sociais ou nos ramos de atividades que se propõe a fazer na vida. Em determinadas circunstâncias se é espelho, noutras, se pode ser o estilingue a jogar pedradas. Quando se está no lugar deste último é muito cômodo para se jogar pedras, porém, quando deixa de atirar pedradas e passa a levar, a inversão de valores não se pode admitir erros crassos. É o que hodiernamente acontece na vida de cada um de nós. Na vida se deve sempre agir com as cautelas que se deve ter, para, de uma hora para outra a coisa não mudar do mel para o fel.

O MUNDO POLÍTICO - O caso, por exemplo, no campo político, da presidenciável Dilma Rousseff, que tinha praticamente uma eleição nas mãos garantida já no primeiro turno, está em sinal vermelho de alerta, de que isto não mais venha a acontecer. Na posição de vidraça do  Palácio do Planalto, embora sempre vulnerável à críticas e de que fatos ao seu redor possam acontecer sem o conhecimento dos principais titulares, mesmo assim o cuidado e zelo para com a condução da coisa pública, devem ser redobrados, para, em plena eferverscência de uma campanha política, não se permitir que fatos aconteçam e venham à tona em forma de escândalo, talvez nem tanto como a imprensa coloca, mas que dá o devido enfoque a depender de quem queira ela intencionalmente tirar do páreo  e evitar que cheque ao poder. Veja a variação que vem se processando para a candidata Dilma, após o estouro do escândalo Erenice Guerra, para baixo, com a possibilidade de se levar a eleição para um segundo turno. O emocionante seria que fosse com Marina Silva e não com Serra. O aumento de Marina, de certa forma, só vem a beneficiar a candidatura do tucano, mas se ela, viesse a ultrapassar Serra e disputar frente à frente com Dilma, teria grandes chances de se eleger, independentemente ou não da blindagem de Lula à sua cria. O estouro de um escândalo das proporções do que aconteceu às vésperas da eleição, foi demasiadamente negativo para o suposto êxito da candidata Dilma logo no primeiro turno. Antes se tinha a certeza de uma vitória folgada no primeiro turno, agora, com a variação dos números, já não se tem mais essa certeza. Por isso mesmo, em política, se deve andar como quem pisa em cascas de ovos,  pois todo e qualquer erro que venha a cair na boca da mídia, pode ser fatal, sobretudo a grande imprensa do contra e que até hoje não engoliu um operário e além do mais nordestino, na presidência da república. Num segundo "roud" eleitoral entre Dilma e Serra, este último é mais vulnerável à críticas e aos ataques do modelo político que pretender implementar e o qual propõe ao País, de forma populista e demagógica. Na possibilidade remota de Dilma e Marina Silva, que iria Lula falar dela, se foi uma de suas principais ministras por quase a totalidade de seu mandato, hem? - É aí que reside a possibilidade de em caso de vir a se peitar num segundo turno, o que é difícil a essa altura do campeonato, com a cria de Lua, a real chance de ser eleita presidente do Brasil.

DEBATE DOS GOVERNÁVEIS DE PERNAMBUCO - O debate promovido pela Rede Globo Nordeste no Recife, com os candidatos a governadores, nada teve de emocionante, como não está tendo a menor graça a campanha de Pernambuco. Com assuntos centrados em educação, saúde, infraestrutura, segurança pública, crescimento sustentável, a socialização dos meios de produção pelo canditato psolista, debatidos sem emoção pelos contendores Edilson Silva (POSL), Eduardo Campos (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Sérgio Xavier (PV), fora disso, tocaram a mesma ladainha de sempre. Os problemas do Estado são patentes e gritantes em setores como educação, saúde, problemas sociais, violência, que distam de longas datas, sem que se tenha uma solução que venha a atender às demandas populares. Os problemas mais cruciais e que requerem um tratamento de choque, se apresenta a olhos vistos, por todos os quadrantes do estado, principalmente na educação e saúde, além, claro, da violência. Na saúde pública, parece que ninguém tem uma fórmula pronta para solucionar os gritantes problemas que o povo enfrenta, principalmente quem residente no interior, assim como a educação de péssima qualidade, que apesar de grandes investimentos, a melhora, se é que existe, é quase imperceptível e, a segurança pública, em que pese o Programa Pacto Pela Vida com o reforço com o número de homens e de viaturas, tem aparecido com resultados tímidos, quase que imperceptíveis. Algo deve está errado quando à aplicação de recursos públicos que se diz tanto ter se procurado investir em tais setores, pode até não ter sido o suficiente, ou então, empacado por alguma razão, no meio do caminho. A bem da verdade, as coisas só poderão mudar de vez, quando houver um conjunto de compromisso assumidos entre governo e povo, entre governo, permissionários e concessionários de tocar obras públicas, com a fiscalização popular, da sociedade e governo para ter em uma só voz, a responsabilidade de aplicar os recursos públicos nos fins a que se destinam. Enquanto se perder o dinheiro do povo no meio do caminho, por alguma razão, com certeza o quadro da educação, da saúde, da segurança pública, da desassistência social, em nada ou pouco vai mudar. É de responsabilidade dos governantes e da própria sociedade, de forma solidária, que o povo tanto precisa. Sem isso, a tendência, pelo que tudo indica vai ficar mesmo, somente no campo das promessas e de programas de governos impossíveis de serem implementados, como a socialização dos meios de produção numa única unidade da república federativa da qual esta é parte integrante, entre outras propostas mirabolantes que nem de longe sairão  do campo da ficção, do papel, para a realidade palpável. No mais, saúde e educação, são setores que pedem socorro em nosso estado.

BOLA DE CRISTAL - Sem nenhum dado científico em mãos, mas com base em observações de ordem objetiva e de olho no que vem acontecendo no município de Buíque, pelo que tudo indica, apesar da dispersão de votos no colégio de cerca de 37 mil eleitores inscritos, tudo indica, que deve votar em torno de 25 mil, em face da complexidade destas eleições, de problemas com exigência de mais um documento com fotografia, além do eleitor de conhecimento abaixo da média e do analfabetismo que ainda é uma praga neste município, então escolher seis candidatos para votar, em tais circunstâncias, não  vai ser coisa muito fácil para o perfil do eleitor buiquense, assim como, em várias localidades do país afora. Mas nesse nicho de prováveis votos válidos, descontando-se os nulos e os em branco, tudo indica que os mais votados em Buíque serão pela ordem, só para opinar. Candidatos a deputado estadual: em primeiro lugar, pode-se apostar sem medo de errar, vem o candidato do prefeito Jonas Neto, Claudiano Filho, que pelo que tudo indica, terá entre 5 mil no mínimo, podendo surpreender e chegar na casa dos 10 mil votos; em segundo lugar, vem o candidato de Miriam Briano, Félix Mago, Dilson Santos, vereadora Rose, vereador Daidson e Anísio, que poderá ter no mínimo 2 mil votos, podendo, se muito chegar, na casa dos 3 mil; em terceiro lugar, apoiado isoladamente pelo ex-prefeito Arquimedes Valença, vem o candidato Marcantônio Dourado, que na última eleição ultrapassou a casa dos 6 mil votos, mas nesta, pelo que tudo indica, ficará pelo que não fez por Buque, no isolamento entre 1,5 a 2,5 mil votos; o quarto lugar, será ocupado por Henrique Queiroz, candidato do ex-vereador Til e hoje, de Ernani Neto, que poderá ter uma votação entre 400 a 600 votos; o quinto lugar, poderá ser reservado ao ex-prefeito Bléman Modesto, que com o pouco fôlego que ainda lhe resta, poderá vir a dar ao seu candidato, José Aglainlson Júnior, entre 300 a 500 votos e, em sexto lugar, vem o candidatura de Ângelo Ferreira, apoiado  pelo ex-vereador Vandelso dos Correios, pelo ex-candidato a prefeito, Dr. Vanaldo e Dr. Alex, que deverá ficar na casa dos 250 a 350 votos ou poderá até ter um pouco mais, se acaso por gravidade, vier a ser puxado pela mãe do governador, Ana Arraes. Quanto aos demais votos para deputado estadual em Buíque, deverão ser pulverizados entre os demais candidatos. Dos deputados federais, o candidato Sérgio Guerra, apoiado pelo prefeito Jonas Neto, poderá ter entre 8 a 12 mil votos, consagrando, assim, de vez, a liderança do jovem prefeito; os candidatos comuns, Jorge da Côrte Real, apoiado pelo grupo de Miriam Briano e Arquimedes Valença, poderá ter com todo esse arco de apoio, cerca de 3 mil votos e, Ana Arraes, por ser mãe do governador, desvinculada da candidatura de Ângelo Ferreira, poderá chegar na casa dos mil votos e, outro mais que poderá ter uma votação surpresa, mesmo não tendo comparecido em Buíque, será com certeza, o candidato João Paulo, pela imagem política que projetou no estado de Pernambuco. É o tipo de voto de graça, em que o eleitor vota conscientemente. De resto, pelo que se vem acompanhando de eleições estaduais em Buíque, vai haver muita pulverização de votos em candidatos que nunca se imaginou que teria voto nesse reduto eleitoral.


PREVISÃO OPINATIVA - A previsão exposta, nada tem de definitiva, mesmo que fosse com base em dados científicos, ainda assim, seria fundada em dados prováveis de acontecer. Por isso mesmo é que o fator opinativo, é baseado na visão pessoal de cada um, dentro de uma suposta realidade objetiva que se vê à volta de quem vive num determinado lugar e em certo momento circunstancial. Pode-se estar arredondamente errado no que se prevê, da mesma forma, que se pode estar certíssimo. Não há no momento, quem possa ter a certeza quando se trata de se mexer com números, porque eles são varáveis, sobretudo quando o eleitor é volúvel e em parte, venal. Daí que, mesmo cientificamente, mensurar o que pode ou não acontecer numa eleição, é um tanto quanto difícil, a não ser quando se está em consonância com uma visível vontade popular por mudanças, como aconteceu  na última eleição, onde uma formiguinha derrubou um poderoso gigante, que se dizia Golias. São coisas da política, mas pelo que objetivamente se observa em Buíque, os dados apontados podem estar em sintonia com o sentimento do povo no momento presente,  o que também, não deixa de ser uma expressão opinativa. Só com a totalização dos votos na urna eletrônica, pouco tempo depois do término das eleições do próximo domingo, é que de fato poderá se saber quem é quem. Na verdade só se está mesmo no campo das especulações.

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