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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A POLÍTICA PONTO A PONTO

RESULTADOS DE BUÍQUE - Muita controvérsia e conversa fiada, estão gerando os resultados políticos de Buíque, mesmo assim, ninguém deve se arvorar de Deus, nem tampouco menosprezar quem quer que seja, ou responsabilizar A, B ou C porque perdeu ou se ufanar demais porque se acha vencedor. O vencedor ocasional de hoje, pode ser o derrotado de amanhã. É assim no mundo político e assim deverá continuar. Na verdade todos ganharam, mesmo que o foco seja sempre a política local pelos reflexos que sempre tem, mesmo assim, todos os que obtiveram votos em Buíque, foram eleitos. Quanto a quem se achar derrotado, é buscar agir com sabedoria, humildade, serenidade e adotar uma política diferente, mudando rumos e dando ênfase à linha programática e pregação de campanha, em que o povo buscou acreditar para mudar de verdade.

VAMPIROS ADORMECIDOS - Em política, pelo menos na buiquense, basta um vacilo, uma gota de sangue qualquer em local errado, para que os vampiros que hibernavam em sono eterno em seus fechados caixões, venham a acordar e tentar se levantarem. A banda política não toca bem assim. Uma coisa é pensar que os vampiros estão vivos, outra é o dente de alho e um bom pedaço de madeira pontiaguda para lhe penetrar o coração e fulminá-lo mais uma vez e fazê-lo voltar ao caixão do qual não deveria ter saído jamais. Vampiros que sempre sugaram o sangue de um povo, não merecem ser acordados, muito menos ressuscitados. A consciência do povo, no final das contas, é quem vai decidir. Ter o sangue sugado, buscar novos rumos, ou deixar os vampiros dormindo para sempre no seu sono eterno do qual não deveriam jamais acordar, só o povo é quem vai decidir. Por isso, dente de alho, um pedaço de madeira pontiaguda para aniquilar os vampiros, é de salutar importância para combater esses mesmos morcegos hematófagos de sempre. Só não faz mal, canja de galinha e caldo de cana, né mesmo camaradas!

VITÓRIA DE JÚLIO EM BUÍQUE - A vitória de Júlio em Buíque, coisa que está sendo atribuída a Miriam Briano, na verdade, quem primeiro levantou a bandeira dele, nestas plagas, foi o vereador Daidson e a partir daí, vieram por gravidade, claro, com alguma troca, os demais apoiadores. O negativo em política é que, o crédito é sempre reconhecido na pessoa errada. Daidson na verdade, foi o baluarte da campanha de Júlio em Buíque, que a partir de então, formou o grupo de apoio.

VOTOS DE ÂNGELO FERREIRA - Quando se pensava que o deputado reeleito, Ângelo Ferreira, não chegaria sequer à casa dos 400 votos em Buíque, eis a surpresa das urnas, com mais de mil votos. Isto se deve, claro, a um trabalho prestado pelo deputado, quando foi Secretário da Agricultura do Governo Eduardo Campos,  na Vila do Catimbau, quando perfurou alguns poços artesianos, que outros candidatos, na matreirice política queriam ser os padrinhos da obra.

EX-VEREADOR ERNANI NETO - Ernani Neto, mesmo isolado, deu ao seu candidato a federal, um ilustre desconhecido, 538 votos, o que se configura numa votação que o credencia a assumir o lugar de liderança vago pelo seu falecido pai, vereador Til . Tudo vai depender única e exclusivamente dele. Já Henrique Queiroz, o sempre candidato de sua família, obteve a marca dos 711 votos, o que sem a presença de Til, se constituiu numa votação regular. Na última eleição, quando em vida, Til lhe deu em torno de 1.400 votos.

JONAS NETO - Não se pode dizer um derrotado em face de o seu candidato, Claudiano Filho, ter obtido a marca de 4.373 mil votos em Buíque, afinal de contas, quando seu pai, Zé Camêlo, era vivo e apoiou Claudiano Pai, só alcançou a marca dos pouco mais de 2 mil votos. Logo, mesmo em terceiro lugar, não se pode dizer que tenha perdido a eleição, afinal de contas, o candidato não era ele, Jonas, mas este era um simples apoiador. Ter o voto do eleitor, é uma coisa, transferir, é outra bem diferente, mesmo assim,  ele dobrou os votos dados por seu pai, Zé Camêlo. Se existe algo a ser corrigido, então que se mude e se processe as devidas modificações para se governar junto com do povo e para o povo. Em política não existe ganhador eterno, nem tampouco, derrotado definitivo. É tudo transitório e uma questão de tempo.

EXPEDIENTE DE PREFEITO - Sem querer desmerecer quem quer que seja, mas o Prefeito Blésman Modesto, quando em seus três mandatos eletivos, foi o prefeito que mais dava expediente no prédio da Prefeitura Muncipal de Buíque. Podia dar chás de cadeiras de arrepiar, mesmo assim, não deixava da marcar o ponto praticamente todos os dias. Houve uma época, se não me engano no seu segundo mandato, em que ele chegou a abrir a prefeitura até mesmo nos dias de sábado, até 01 hora da tarde, só para facilitar o atendimento do cidadão da zona rural, por ser dia de feira. Mesmo assim, com todo esse apego e devoção ao serviço público, pelos tantos erros e equívocos que cometeu junto ao seu povo, veio a sofrer uma vexatória derrota, nas eleições de 2000, imposta por Arquimedes Valença, de 3,7 mil votos de vantagem e, candidato em 2008, pior ainda, só veio a obter pífios 507 votos, o que lhe decepcionou de vez da política buiquense.

AUSÊNCIA QUE O POVO NOTA - Já o ex-prefeito Arquimedes Valença, nunca foi muito de dar expediente em prefeitura, mas seu maior erro, foi transformar a prefeitura num "bunquer" familiar em que quem mandava e desmandava era alguns membros de sua própria família, vindo a desagradar a maioria da população e lhe impingir uma vergonhosa derrota na eleição de 2008, com a sua candidata Miriam Briano. Outra mais, é a questão do que ele como prefeito, deixou muito a desejar, por mais que se queiram lhe dar méritos, o fato é que, quase nada veio a fazer em termos administrativos pelo município. O descaso de seus três desgovernos foi muito grande e isso é uma coisa que o povo deve bem refletir e não esquecer. Buíque não merece certo tipo que já foi e nada fez pela terra. Outro ausente foi Dr. Dilson Santos, em que pese ser um bom médico, mas politicamente, foi outro que pendurou as chuteiras. O estado de calamidade em que o município foi encontrado, é de fazer corar os olhos de qualquer cristão. Foi uma verdadeira terra arrasada. Consertar tudo de uma vez, impossível, daí as dificuldades maiores que a atual gestão vem encontrando, mas que, aos poucos vem enfrentando de frente e é se trabalhando com luta, que com certeza, virá a corrigir os erros e distorções encontrados.

OPOSIÇÃO DE ARCOVERDE - Na Terra do Cardeal e do "pesqueirense"  William Pôrto, se a oposição já não existia, agora com a estrondosa vitória de Júlio Cavalcanti, através de seu irmão-prefeito, Zeca Cavalcanti, é que afundou mesmo de vez. Voz ativa com o governador ninguém vai ter mesmo, a não ser o prefeito. Melhor seria, se houvesse um pouco de decência, de vergonha, era pelo menos, para quem tem um mínimo de amor próprio, entregar os "carguinhos" de quinto escalão que ainda detém, porque quem vai mandar e desmandar de vez mesmo, é Zeca Cavalcanti. Que me dizem, hem, camaradas!

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