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terça-feira, 19 de outubro de 2010

A POLÍTICA PONTO A PONTO

1. – Não tem mais quem agüente esse papo furado de futrica política, que tira do foco as principais questões nacionais. O povo tá de saco cheio dessa conversa mole de aborto, escândalo etc e coisa e tal e não se vê quem possa, enfim, dá uma solução para os cruciantes problemas do nosso País.

2. – Os assuntos políticos entraram num buraco vazio, onde só se vê mesmo troca da farpas inócuas, sem sentido e muita demagogia, principalmente por parte do tucanato. Até parece política de cidadezinha de interior.

3. – Nas políticas interioranas se criam fatos por pura invencionice para gerar um furor ou um clamor público, que penda em favor de apiedamento a um certo e determinado candidato para se fazer de vítima. Isso é uma vergonha, mas os politiqueiros sem-vergonhas do interior praticam esse tipo de coisa nociva, que da mesma forma, é praticada a nível nacional.

4. – Nessa campanha, com o envolvimento até da Igreja Católica, Evangélica, da grande imprensa, também se procurou criar fatos mentirosos e nocivos, principalmente para a candidata Dilma Roussef, que sofreu todo tipo de campanha negativa de sordidez.

5. – Como se não bastasse, a chamaram-na de “sapatão”, “matadora de criancinhas”, “guerrilheira ligada às Farcs”, “defensora do narcotráfico”, entre outras referências difamatórias e caluniosas, no sentido destrutivo não de uma candidatura, mas de toda uma vida de um ser humano. Isso não é política, mas sim, falta de caráter de seus autores e patrocinadores.

6. – Acusaram Dilma de “matadora de criancinhas” e, quem a chamou, foi justamente a mulher de Serra, Mônica Serra, que provocou nela mesma, um aborto de uma gestação de uma vida com apenas quatro meses. Então, longe de hipocrisias, quem é verdadeiramente, a matadora de criancinhas? Não se quer aqui, fazer juízo de valor sobre as atitudes de quem quer que seja. Agora hipocrisias, não dá para aguentar emudecido não senhor!

7. – É esse tipo de sordidez que ninguém agüenta mais. A campanha deveria ter ganho contornos de seriedade e debatido os grandes problemas nacionais, mas a mediocridade da campanha, levada pela grande imprensa e os poderosos, distorceram a realidade dos fatos e fizeram do que deveria ser um grande debate nacional, numa vergonha para toda a população brasileira.

8. – Buscaram de forma intencional, desviar o foco das questões principais, para justamente denegrir cada vez mais a imagem de Dilma em favor de uma política neoliberal do tucanato, que nada tem a oferecer ao Brasil. 

9. – Vergonha também, é uma cambada de um partido que se pensava o novo, se quedar em apoiar Serra, também, significância alguma têm eles para o Brasil, a exemplo do tresloucado Gabeira e do vereador de São Paulo, que é o presidente do PV, Luis Penna. Ele deveria era ter pena mesma de galinha.

10. – Agora quem teve uma oportunidade única de sair bonito dessa campanha, foi Marina Silva, mas como ficou no meio do muro, passou um apagador na sua história escrita a giz e, a exemplo de Heloísa Helena, pode ficar no ostracismo e, sequer vir a ser eleita novamente a um cargo eletivo.

11. – Não que Heloísa Helena não seja admirável, mas as posições políticas dela um tanto quanto dúbias e radicais, fizeram-na nesta eleição, sequer ser eleita novamente para uma vaga do Senado da República, pelo Estado de Alagoas.
12. – Na política, por incrível que possa parecer, o ser humano tem oportunidade única e, ao perdê-la, poderá não mais reavê-la. Lula mesmo, só chegou à presidência, porque foi persistente e manteve uma determinada linha a ser seguida. Não capitulou. Mas ao ganhar, teve que partir para o praxismo político, próprio de uma população cosmopolita como à brasileira.

13. – Partindo-se desse princípio, se pode dizer, que em determinado momento, quem cai nas graças do povo para se candidatar a prefeito, por exemplo, se não se candidatar naquele exato momento, o tempo não espera para lhe dar outra oportunidade.

14. – Outra mais, se a oportunidade lhe cai às mãos e, o indivíduo não tem a devida habilidade para utilizá-la com maestria e sabedoria, outra oportunidade não mais virá a lhe cair. Os exemplos em cidades pequenas são muitos.

15. – Quando o político cai em desgraça, ou por intencionalidade, ou por métodos maquiavélicos, dificilmente se recupera. Por intencionalidade, o político não se recupera de jeito nenhum. Agora, quanto a coisa é feita tendenciosamente e o povo vem a tomar conhecimento de que alguém usou de má fé, então como vítima, poderá vir a ter direito a uma nova oportunidade, caso contrário, estará condenado pelo voto popular.

16. – Quer queira, quer não, é assim que funciona a política. Pelo menos é isso que se observa no dia-a-dia da política na prática, nas urbes. O eleitor que vota com uma mão, é o mesmo que tira o voto com a outra. De uma forma ou de outra, o povo está sempre atento ao que o político está fazendo.

17. – Se pensa o político que o eleitor é cego, besta ou tolo, porque lhe comprou o voto. Pois bem, nesta linha de visão, está ele arredondamente enganado, porque quanto ele fica insatisfeito com político A, B ou C, pouco importa que tenha ou não lhe vendido o voto. A vingança vem na contramão do voto contra.

18. – Político que usa a massa encefálica tendenciosamente, e faz do povo massa de manobra de seus interesses próprio, ou age como se fosse um “Deus”, na verdade, não passa mesmo de mais um rato de porão na vala comum da podridão da política.

19. – Errar no meio político, é perfeitamente humano. Permanecer no erro, é burrice. Tem mais, na política, a humildade, a simplicidade, o abraço sincero, o aperto de mão fraterno, deve sempre ser uma constante, não um mero momento ocasional para se ganhar o voto do eleitor. Político que se preza, reconhece o erro, dá a mão à palmatória, pede desculpas ao povo pelos erros cometidos e busca entre os mais sábios, se aconselhar para não continuar no erro.

20. – Cercar-se de uma tropa de choque só para lhe dar afagos, é a maior burrice de quem é político. O político sábio, não ouve somente elogios, mesmo sabendo-os falsos, mas faz de conta de que ouve sem dar importância e, ao ouvir críticas, procura nestas se fixar, repensar os seus atos e métodos, para, nos erros apontados, buscar acertar. A sabedoria política não está somente nos elogios e loas que recebe por meros laudatários ocasionais, mas sim, nas críticas feitas por pessoas sérias, que com clareza, objetividade e sinceridade, demonstram os erros que ele comete e, sabedor, pode procurar se acertar e dar novo rumo na sua vida política e pública.

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