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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

domingo, 21 de novembro de 2010

BATENDO O MARTELO

Aqui não tem conversa mole não senhor, é prego batido, ponta virada.
LEVA-E-TRAZ - O que mais se tem no círculo de poder, é um leva-e-traz dos diabos. O pior é que fazem questão de criar fatos inexistentes. Inventam mesmo para aparacerem de bonzinhos perante os chefetes de plantão. Tem até certo tipo de babão que se o sujeito for pegar no rosto do indivíduo, é arriscada pegar nos ovos do patrão. Desse jeito não dá, camaradas! - Vamos ser amigo do amigo, agora babar demais, ser puxa-saco em demasia, é coisa pra "cabra-safado", ou  não?

MINHA CASA,  MEU REFÚGIO - Vivo numa democracia, pelo menos é assim que imagino e na minha casa, recebo quem bem entender, até porque, sou advogado, uma pessoa politizada e acima de tudo, sociável. Não é A, B ou C, porque é desafeto de E, que vai impedir de receber quem eu bem entender. Converso e falo com quem bem entender, a não ser que a pessoa não queira conversar comigo, o que é um direito de cada um. Ninguém é obrigado a fazer, ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. Se a lei não me proíbe de falar com qualquer pessoa, então quem estiver insatisfeito que se exploda, pô!

BUÍQUE, TERRA DE FOFOQUEIROS - Desde que Gracialiano Ramos, no ano de 1890, ainda com tenra idade, adentrou nas cercanias da pequena Vila Nova de Buíque, que pôde perceber de logo, grupos de pessoas reunidas em torno de uma fogueira, a fofocarem uns dos outros. Isso está relatado no livro do escritor, "Infância", em que ele relata o tempo vivido em Buíque e das primeiras letras que aqui aprendeu.

O PIOR É A FALSIDADE - Pior mesmo, é que tem gente que se faz de seu amigo e pelas costas costuma descer a lenha no indivíduo. Isso minha gente, é uma tremenda falta de vergonha, de caráter e de personalidade. Gente assim não merece a menor credibiliade, nem tampouco respeito como pessoa humana. Essa gente não passa mesmo de um monte de lacaios.

A MÁXIMA DE AGAMENON MAGALHÃES - Agamenon Magalhães, getulista de carteirinha, costuma dizer "para os amigos tudo, para os inimigos a lei". É uma linha política-doutrinária muito radical e não condiz em nada com o regime republicano adotado pelo Brasil, afinal quem é governante, deveria aprender a ser de toda à comunidade para a qual foi eleito. Infelizmente, tem muito candidato a "ditadorzinho" de meia tijela que ainda teima em adotar essa ultrapassada máxima do caudilho político da década de 40.

JOSÉ EMÍLIO DE MELO - Tinha a patente de coronel, sem ter sido militar, mas mesmo assim, era coronel. Zé Emílio, foi vereador de Buíque quando Santa Clara era parte do nosso território, até a sua emancipação para Tupanatinga, em 1962. O Cel. José Emílio, além de vereador buiquense, foi também Prefeito na década de 50, chegando a ser assassinado por um seu sobrinho por intriga política, na cidade de Arcoverde, na Praça do Livramento, o que causou um grande clamor popular na época.

TURISMO DE BUÍQUE - É um dos setores que merece especial atenção, pois é um fator alavancador da economia local com a melhoria do setor e do incentivo para o turismo ecológico com as belezas naturais do Parque Arqueológico Vale do Catimbau. Urge que se olhe com mais carinho e cuidado para o setor de turismo como forma de entrada de riquezas, mais divisas e geração de empregos. O povo de Buíque tem que ter criatividade para fazer uso do potencial lhe deu de presente pela própria natureza, então nada mais correto do que fomentar e movimentar esse filão potencial que é o turismo ecológico.

A AGRICULTURA E PECUÁRIA - É necessário também, já que temos vocação para à agricultura e a pecuária, em fortalecer também, esses setores primordiais para a movimentação da nossa economia. Com vocação agrícola e pecuária, Buíque precisa se voltar mais para o setor de desenvolvimento na agricultura e para a pecuária, tanto a de corte, quanto à leiteira. O que não se pode é se descuidar desses importantes setores da nossa economia.

PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA - Buíque há muito vem se descuidando de sua história. O exemplo a olhos vistos são os vários prédios de arquitetura antiga que foram destruídos a pretexto da especulação imobiliária e da ganância do comércio local, que tem destruído prédios históricos para montarem casas comerciais, o que descaracteriza complemente a história do lugar. Atualmente  quase que não existe construção de arquitetura antiga e muitas construções pecam pela descaracterização da boa arquitetura e engenharia, aparecendo construções que mais parecem monstrengos distorcidos. Outra, entram no espaço aéreo horizontal sem a menor cerimônia e estão cada vez mais enfeiando a cidade. Buíque hoje, sejamos francos, está uma cidade horrível. Pior é que ninguém respeita sequer o espaço de passeio dos pedestres, principalmente os comerciantes. É necessário para corrigir essas distorções que entre em vigor o mais urgente possível, o  Plano Diretor que está em gestação.

UMA BOA MEDIDA - Uma boa medida que se anuncia, será indiscutivelmente, a implantação do Plano Diretor do Trânsito de Buíque, que é uma verdadeira bagunça. É o pior trânsito da região e ninguém respeita ninguém. Ora o indivíduo trafega pela mão, ora pela contramão, na verdade às vezes até se tem que parar para não levar uma abalroada. É um bagunça total, então, camaradas, organizar o trãnsito, já é de bom tamanho para começo.

RECOMENDO - Para quem aprecia uma boa história, que é baseada em fatos reais, recomendo assistirem o filme JORNADA PELA JUSTIÇA, onde um negro afro-americano, passa 22 anos na prisão, acusado de haver estuprado uma criança, quando foi descoberto através de exame de DNA, que o mesmo era inocente. Americano, por mais perfeito que aparente ser como modelo de Justiça, dá cada pixotada de lascar, através de meios probatórios equivocadas e frágeis.
IMAGINE NO BRASIL - No Brasil então, é que basta o indivíduo ser acusado de estupro, que já está condenado por antecipação, porque o estupro é algo abominável e a acusação pesa mais do que provas também frágeis, mal elaboradas e que pouco tem primado por exames hematológicos de DNA, o que comprovaria cientificamente a materialidade e autoria. Mas muitas provas são desprezadas em favor da palavra da vítima. E algo que, em muitos casos, nos meus vinte anos de militância, que clama aos céus. Não só no crime de estupro, mas em qualquer conduta antijurídica e delitiva, o que pesa mais é a palavra da acusação do que a defesa, o que só faz da Justiça uma balança de dois pesos e duas medidas.

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