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terça-feira, 23 de novembro de 2010

HÁ DE SE RESPEITAR QUEM ENCARA A VIDA COM EQUILÍBRIO, DE SE ABOMINAR QUEM NÃO RESPEITAR E DE SE MENOSPREZAR QUEM EXTRAPOLA OS LIMITES

O EQUILÍBRIO - Para vivermos, necessário faz-se-ia, se ter o devido equilíbrio. Em tudo que fazemos na vida, o ser humano de bom senso há de se centrar num ponto de equilíbrio, o que seria demasiado o ideal e o desejado para que acontecesse com todo e qualquer ser humano, porém não é assim que são regidas as regras dos relacionamentos humanos e todos pudéssemos viver harmonicamente como se fôramos uma orquestra afinada.

RESPEITO - Não raras vezes, mas vez por outra, nos deparamos com alguém que mantém, pelo menos um senão de um certo equilíbrio na vida. A estes, devemos ter respeito, porque além de controlar os seus impulsos da vida, se podem dizer sábios. Merecem o nosso respeito. Não é fácil manter o equilíbrio diante de certas e determinadas circunstâncias, sobretudo num mundo onde predomina tantos fatos e coisas desconexas e incompreensíveis para a vida de cada um de nós. Mesmo assim, há de se respeitar quem age com o devido equilíbrio na vida, que acredito, são poucos.

NÃO DIGO SÓ O HOMEM - Quando me reporto ao ser humano, não falo só do homem em si mesmo, mas do que ele representa em si para a sociedade, aí sim, é que ele deve realmente manter o devido equilíbrio, a exemplo de um julgador por exemplo ou de uma autoridade que tem por dever e obrigação se manter sempre dentro de um certo e determinado padrão de comportamento no que faz e no que decide. O que tais homens que detém um certo pode em suas mãos fazem e como agem, chega a certos momentos de se clamar aos céus, ao extrapolarem dos poderes que imagem que têm, quando na realidade, não passam mesmo de meros e reles seres humanos como os demais e se estão em determinados lugares e agem a extrapolar os seus limites, é porque estão na hora errada e nos lugares indevidos. Não deveriam ser ninguém na vida, pois não são dignos do que representam para a sociedade.

O SÁBIO - Quem age com sabedoria, segue normas, acompanha as regras e ainda assim, se estas lhes parecem além do que deveriam ser, diminuem na dosagem na proporção de como os fatos realmente se deram. O sábio não é o que pensa ser sábio, mas que age e se comporta com sabedoria, sem que ninguém tenha conhecimento de sua sabedoria. O sábio fala de menos e ouve sempre mais do que deve. 

ABOMINO QUEM EXTRAPOLA OS LIMITES - Não dou o menor valor a seres humanos que extrapolam dos limites que lhes são impostos. Não suporto que a injustiça prospere diante da realidade palpável que só o cego de guia não vê. No mundo real das coisas, a funcionalidade age dessa forma, pela tendenciosidade de pender sempre para um lado. Quantas não são as injustiças que se cometem em nome de se fazer justiça, aplicar a lei, quando na realidade, um bocado de togados estão mesmo castigando, se vingando distorcidamente e usando o Estado-Juiz como meio de vingança. Esta é a verdade nua e crua com a qual nos deparamos diuturnamente no regular exercício de nossas profissões como advogados ou operadores do direito. Direito para muita gente é fichinha para se jogar na lata do lixo. Abomino quem extrapola os limites da lei ou que a interpreta sempre de forma a extrapolar dos seus limites. Pior é se confirmar coisas esdrúxulas que são praticadas na planície. Se "Deuses" existem aqui em embaixo, imagine então num degrau mais à cima, hem!

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS - A Justiça que solta uns, é a mesma que injustificamente mantém a prisão de outros. Num primeiro momento, ela tem dois pesos iguais, num segundo, os pesos são diferentes, porque ou se está na balança alguém socialmente diferente, ou então e efígie da balança da Justiça é cega mesmo de verdade. O que mais me revolta no decurso de uma instrução processual, é que o pobre do acusado, vamos dizer assim, já começa condenado desde o indiciamento policial e tem mais, se a porra da mídia que é um pé saco tiver metida no meio, aí sim, é que se pode dizer que a condenação é uma realidade palpável. Essa Justiça é de uma excrescência abominável, execrável e que só merece mesmo o menosprezo de muitos que fazem e vivem a sua vida na militância do direito. Não é fácil defender alguém e vê-lo condenado mesmo sabendo-o inocente e se culpando, não tanto quanto a dosimetria da pena aplicada pelo julgador, porque a maioria só bota mesmo pra lascar. São poucos os julgadores que cumprem a legalidade da lei ou dão  uma interpretação mais benéfica, porque tem alguns menos avisados que botam alguém na cadeia por cinco anos ou mais só porque furtou a galinha do vizinho para tomar cachaça. Ora, minha gente, assim não dá para aguentar um troço desse sem falar, pô!

INSTRUMENTO DE VINGANÇA  - O que tenho visto nesta nefasta instrumentalidade processual penal, não é uma forma retributiva de punibilidade estatal para quem erra ou comete um mero delito, mas sim, um instrumento de vingança do Estado-Juiz, em reprimenda à violência que o próprio Estado inoperante e ineficiente vem alimentando e criando. O processo penal tem sido um meio de o Estado-Juiz se vingar de qualquer um, seja qual for a acusação que o indivíduo possa ter cometido ou mesmo venha injustamente a ser acusado. Primeiramente o Estado-Juiz prende, para depois de um longo tempo em que o indivíduo permanece encarcerado, vir a instruir o processo, coletar as provas, por sinal extremamente fragilizadas e baseadas única e exclusivamente, em muitos casos em testemunhos de acusadores até suspeitos, sem provas materiais e a partir daí lascar o desgraçado que já amargou uma pena sem condenação, lhe aplicar uma dosimetria penal extremamente dolorosa para o indivíduo endoidar mesmo ou se tornar num bandido. É assim que o Estado-Juiz está agindo com a sociedade que ela deveria procurar dar os rumos legais, ressocialiar, reeducar e promover a pacificação social com os consertos e os meios necessários. Na verdade o Estado-Juiz está criando um monstrengo social que daqui a alguns anos ele não vai ter as mínimas condições de controlar, porque é cruel, desumano e pouco está se lixando para quem condena ou não.

PROVAS DE UMA MÃO SÓ - Pior é que o processo penal, continua da mesma forma que o era na Idade Média. Simplesmente ele é inquisitório. O que vale mesmo é o que a autoridade policial apura, porque provas de defesa em Juízo, raramente são levadas em consideração, o que desrespeita o princípio do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal. A Constituição Federal, é fichinha na lata de lixo para muitos julgadores. A condenação na maioria dos casos, já está preconcebida desde a fase policial, esta é a verdade. 

E SE A MÍDIA APARECE - O Presidente Lula, em sua sabedoria popular, disse certa feita, a despeito da imprensa meter o bedelho em tudo, de que "qualquer coisa a imprensa divulgava, mesmo sem provas", o que é uma grande realidade e uma verdade inconteste. Na verdade, a imprensa é responsável por grandes injustiças neste País, principalmente quando procuram execrar qualquer pobre coitado publicamente e sem provas e mesmo que houvesse, a Constituição Federal protege a imagem de qualquer cidadão, mas não, se a imprensa aparece, aí sim, é que delegados, promotores, juízes de direito que gostam de "sirrir amarelo" para os holofotes, aí já se pode dizer de verdade que o "cabra" tá lascado de vez mesmo e que a condenação será   mesmo certeira de verdade. Quanto as injustiças, que são tantas neste País, são cometidas, ninguém aparece na mídia para dizer o contrário e o pobre diabo, não mais se recupera do estrago que essa cambada em conjunto fizeram com o pobre coitado. Assim não dá para acreditar em porra nenhuma! - Cadê a mídia para dizer o contrário, hem!

PROCESSO EM TODO MUNDO - O certo mesmo era o injustiçado, o que se sentisse prejudicado, meter a boca no trombone e lascar processo em todo mundo, mesmo que durasse a vida inteira para resolver. Se a justiça não viesse em vida, deixaria para os pósteros, mas nada de deixar impune. As injustiças que são cometidas devem sim ser reparadas. Não dá mais para aguentar tanta sacanagem. O negócio era meter processo em todo mundo, sem contemplação: no Estado-Juiz, nas autoridades, regressivamente para não cometerem tantas injustiças e tivessem mais cuidado no que fazem, e sem compaixão, na mídia, para reparar ou pelo menos em parte reparar o mal que cometem contra muita gente pobre, coitados e inocentes como vêm acontecendo todos os dias, principalmente esses repórteres policiais picaretas, esse jornalismo marron que não serve nem para limpar dejetos e todos enfim, que cometem injustiças contra inocentes ou contra meros indiciados, que amargam o sofrimento nas masmorras por imposição das porralouquices de autoridades e uma mídia desqualificadas.

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