BATENDO O MARTELO

Aqui não tem conversa mole, é prego batido, ponta virada.

ESCREVENDO NAS ESTRELAS - Semana que passou, para mim foi uma semana muito agitada, mas determinante para a rearrumação de algumas coisas na minha vida. Um dos fatos importante, foi um júri que fiz na quarta-feira, em que vim a absolver o meu constituinte com uma tese de desclassificação para a de lesão corporal de natureza leve, enquanto o MP defendia a sua tese de homicídio doloso tentado. No final prevaleceu a tese defensiva, o que foi gratificante. Outro fator de salutar importância, foi indiscutivelmente, a libertação de o meu filho de um problema em que indireta e inocentemente veio a se envolver na sua corporação no Estado de Alagoas. Então foram duas vitórias, e a mais importante delas foi a que veio a contemplar a liberdade de meu filho. Por isso mesmo, nos dias de sexta e sábado, apenas me predispus a publicar uma amostra que será o meu terceiro livro, o qual será justamente recheado de uma série de poesias e crônicas de minha autoria. Hoje estou voltando à normalidade de escriba destas minhas maus traçadas linhas que tenho o vício de todos os dias o rabiscar, isto para um certo número de pessoas chegar a ler o que escrevo, ou para um número razoável ou pequeno. O importante é ser lido e acreditado no que se escreve. A pequenez da leitura não está em você devorar tudo que alguém escreve, mas sim, interpretar e tirar pelo menos parte do todo que se leu, do supra-sumo daquilo que a gente procura levar a título de escrita e de certa forma, uma mensagem ou experiência de vida. Por isso mesmo, é que acho que o que procuro escrever, o faço com o sentimento de mundo de quem está escrevendo nas estrelas.

NÃO SOU O DONO DA VERDADE - Claro que não sou o dono da verdade. A minha verdade, como já cheguei a frisar noutras oportunidades, é só a minha verdade e só. Cada qual, evidentemente, pode fazer o seu juízo de valor. Às vezes até, nem mesmo um juízo de valor a gente pode formar sobre alguém, porque em muitos casos não cabe a nós julgar quem quer que seja, muito menos o nosso semelhante, seja qual for o que venha certa pessoa a ser acusada ou ofensivamente injuriada, caluniada ou difamada. Até que se prove o contrário, todo mundo é inocente e em muitos casos, as provas são obtidas e elaboradas de forma transversas e em águas turvas, daí que, até a mentira pode vir a se tornar uma verdade de tanto ser repetida, sobretudo se essa mentira cair nos meios de comunicação. Portanto é que na vida, tudo é relativo. O que é verdade hoje, pode não ser logo mais adiante. Não existe verdades ou mentiras absolutas. Tudo depende dos rumos a que se dê a cada uma delas.

LEITURAS DE BLOGS - O blog surgiu como uma consequência da comunicação internetária. É uma espécie de jornal eletrônico online, e o que é mais importante é que qualquer pessoa pode acessar de forma gratuita ou até mesmo criar o seu próprio blog. Dizem até os mais afoitos que o blog pode vir a substituir a imprensa escrita ou de que em mais algum pouco tempo os livros escritos deixarão de existir. Bem, apesar dos avanços, na minha opinião, o livre em papiro e os jornais escritos não sairão de circulação. O que não se pode é procurar usar esta importante ferramenta deste mundo informatizado como meio mentiras e enganações. Tenho ciência própria de que o meu blog, não é um dos mais acessados, mas tenho ciência, de que quem o acessa procura ler nas entrelinhas o que escrevo. Agora essa de ter blog por aí com mais de dois mil acessos por semana em nossa região, não dá para acreditar. Vá lá um blog de um jornalista  ou escritor famoso, mas em nossa região, não dá para acreditar nessa onda, que não passa mesmo de um grande exagero. Vá lá que se exagere, camarada, mas em demasia, dá muito na cara que ninguém e tolo não senhor!

Ministério Público Federal abre quatro inquéritos civis público contra o Prefeito Zeca e a Prefeitura de Arcoverde.

           De acordo com informes recebido do colega Dr. Edilson Xavier, a Procuradoria Regional da República em Serra Talhada, abriu quatro inquéritos civis públicos para investigar a aplicação de recursos federais enviado à Prefeitura de Arcoverde, sob a gestão do Prefeito Zeca, com base no Relatório da Controladoria Geral de União, em relação aos recursos dos Ministérios da Educação, Saúde, Desenvolvimento Social e Combate à Fome e Integração.

             Os Inquéritos Federais foram abertos a requerimento da vereadora Célia Cardoso, após ter acesso ao Relatório da CGU feito para investigar a aplicação dos recursos federais enviados pelos mencionados Ministérios em Brasília, que constatou supostas irregularidades apontadas tanto no Relatório como no Ofício 10353/2006/SE-CGU-PR, da CGU o qual aponta irregularidades na celebração de Convênios celebrados pela 3ª Superintendência Regional da CODEVASF, com a Prefeitura de Arcoverde.

         Os inquéritos federais que foram instaurados, se referem ainda às irregularidades encontradas no Relatório da CGU, em programas do Governo Federal no Município de Arcoverde em relação aos Ministério da Saúde, da Justiça, de Combate à Fome e da Educação. O Relatório da CGU constatou também irregularidades relacionadas aos processos de licitação, construção de calçamentos e outras obras que receberam recursos federais, como mostram os Inquéritos Federais números 34//2010, 38/2010, 45/2010 e 57/2010, cujas cópias estão em poder deste blog.

              Informa ainda a vereadora Célia Cardoso, líder da oposição na Câmara de Arcoverde, que encaminhou idêntico ao Procurador Regional da República de 2ª Instância, perante o Tribunal Regional Federal da 5ª Região, visando instaurar as respectivas ações penais e civis contra o Município de Arcoverde e o prefeito Zeca Cavalcante, ante as inúmeras e graves irregularidades constatadas no Relatório da Controladoria Geral da União, através dos inspetores federais que fiscalizaram a má aplicação dos recursos federais que são encaminhados à Prefeitura de Arcoverde.

SOU DE PLENO ACORDO COM A NOTA DA OAB/SECCIONAL DE ARCOVERDE - Em que pese o enlutamento dos familiares que perderam os seus entes queridos, em trágico acidente de trânsito na cidade de Arcoverde, o que pôde ter se constituído numa fatalidade inominável, mesmo assim, a atuação do advogado não pode e nem deve ser tolhida em nome do pleno exercício profissional no Estado Democrático de Direito em que está assentada a nossa Constituição Federal. Usar esse tristonho fato como manobra de conotação política, foi um fato que deve ser repudiado por todos nós advogados e por toda população  consciente que sabe que muitas pessoas foram usadas como massa de manobra por interesses políticos escusos. Como já tive oportunidade de me solidarizar, quero mais uma vez externar a minha solidariedade pessoal, ao colega e nobre advogado Luciano Pacheco, que independentemente de ser político, tem procurado sempre separar uma atividade da outra. Uma coisa é estar na tribuna política defendendo os interesses, de alguma forma, do povo que o elegeu; outra é estar na tribuna jurídica, para defender os direitos de alguém que teve o seu direito ferido, lesado ou coisa que o valha, e venha a constituir um advogado. O profissional da advocacia deve exercer o seu papel com total independência e em estrita obediência à Constituição Federal e ao Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil. O Direito existe para ser usado em defesa de quem necessita de defesa, independentemente do fato antijurídico ou da conduta social reprovável que qualquer cidadão venha a cometer. Se assim não o fosse, um médico não poderia socorrer um seu inimigo, deixando-o morrer à míngua e sem socorro, só porque se tratara de um inimigo. Não é assim que se deve encarar o pleno exercício de toda e qualquer profissão lícita, que tem o profissional liberal por dever e obrigação defender os seus misteres  profissionais para os quais suaram as pestanas por longos anos num banco de uma faculdade.

MATÉRIA DO JORNAL DE ARCOVERDE - Quero aqui deixar bem claro, que quando emito alguma opinião, é simplesmente uma opinião e não um juízo de valor. Quanto me dirijo de forma crítica e contundente à respeito da conduta de certos e determinados profissionais, não estou nominando A, B ou C, mas sim, os que agem da forma como procuro as descrever, que na verdade existem em grande número. Não só as funções de promotores, de juízes de direito, mas também, existem muitos maus profissionais na própria advocacia, na medicina, nem se fala, além de outro grande leque de profissionais que existem mundo afora. Quanto falo dos profissionais que orbitam à esfera judicante, o faço de forma generalizada e não direcionada a nenhum profissional de forma exclusiva de nossa região de Arcoverde, Buíque, Pedra, Pesqueira ou outra cidade qualquer, mas sim, pode ser de qualquer lugar aonde esteja atuando certo e determinado profissinal no exercício funcional para o qual foi imitido no cargo e não o faz com o zelo, denodo e dedicação que deveria por obrigação exercer a função. O que busco alertar, é para as aberrações que são cometidas no exercício profissional de muitos que exercem os seus misteres, que não é um atributo somente de juízes e promotores de justiça, mas sim a uma gama de profissinais que agem de forma desleal e sem respeitar a lei e a ordem. São para esses tipos de profissionais no exercício de suas funções que procuro me dirigir. Se a carapuça couber na cabeça de alguém, então nada tenho a fazer, só mesmo lamentar e esperar que a pessoa tenha consciência de buscar melhorar e se complementar como o profissional à altura que deve ser para bem servir ao povo que lhes paga o seu salário. Esta é questão. Não existe outra, pois nada tenho contra os profissionais com os quais me deparo no meu dia-a-dia na regiões ou alhures.

A REGIÃO NADA TEM A DEVER A OUTROS LUGARES - Na verdade, a nossa região, em termos de profissionais, nada tem a dever às demais, quer sejam juízes de direito, promotores de justiça, advogados, médicos, pedreiros, carpinteiros, padeiros, etc, ou seja lá quais forem as profissionais. Claro que nem todos são perfeitos, pois não existe ninguém perfeito, porque só Deus pode se arvorar desse atributo, disto, evidentemente não se pode questionar. Outra mais, todos nós da mesma forma também cometemos erros, equívocos, e o certo é ter ciência de que quando os cometemos ter a devida ciência própria, por dever e obrigação de buscar corrigir o que de errado fizermos, esta é a realidade. Não sou a palmatória do mundo e não estou aqui para julgar ninguém, mas simplesmente alertar para procurarmos ter a devida consciência de consertarmos os muitos erros que por vezes cometemos. Não estou aqui dizendo, nem tampouco nominando quem quer que seja. Espero não ser mal interpretado, mas simplesmente fazendo um alerta. Não somente erra o leigo, mais também o letrado, e como erra, ou não camaradas! - Agora não posso julgar ninguém, que só Deus é quem pode julgar os nossos pares. Agora devemos nos corrigir, disto não tenho a menor dúvida, quando por qualquer razão, falharmos no exercício de nossas profissões, esta é a verdade,  que seja a minha verdade, mas acho que também é a de muita gente, ou não?
BANCO DO BRASIL DE BUÍQUE - Convenhamos, mas enquanto Buíque for considerado um "monturo" de Arcoverde, nem um banco de verdade vamos ter, isto por que, em muitos finais de semana, se quisermos fazer algum saque nos "cashs" à disposição da população, ninguém consegue sacar coisíssima nenhuma. Nem mesmo um níquel furado. É necessário que esse "boteco" de Banco do Brasil de Buíque, passe a ser uma agência de verdade, pois do jeito que está não vamos passar nunca de um mero "postinho" da agência de Arcoverde, ou não camaradas? - Assim, não dá para ser feliz! - O jeito mesmo é a população se organizar e pedir providências, inclusive com a interveniência política, para que se dê de vez uma solução a esse descaso com esse "botequim" que chamam de Banco do  Brasil que existe em Buíque. O povo buiquense merece tratamento igualitário e não como "monturo" de Arcoverde. Não estou com isso querendo discriminar a vizinha cidade de Arcoverde, que por sinal a considero uma cidade co-irmã de Buíque, mas tem muita gente metida à besta que não está nem aí para Buíque, inclusive os políticos eleitos e que receberam votos dos buiquenses. É chegada a hora da cobrança, ou não? - Será que Buíque só presta mesmo para dar voto a gente forasteira, é isso?