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sábado, 18 de dezembro de 2010

A POLÍTICA COSTURADA PONTO A PONTO

1. – A reunião entre o prefeito Jonas Neto e comerciantes, realizada ontem na Câmara Municipal de Vereadores, foi uma forma encontrada para a reaproximação entre o chefe da edilidade e os comerciantes locais.

2. – Propôs o prefeito, a entrega do Clube Municipal, após a execução de sua recuperação pela edilidade buiquense, à uma associação a ser criada pelos próprios comerciantes e que passará, segundo a proposta, a ser gerido pela associação como uma entidade privada, procurando através de meios próprios, da associatividade a ser criada, para se prover por conta própria e formar um centro de lazer para a sociedade buiquense, já que em Buíque se tem poucas opções ou quase nenhuma.

3. – Só para refrescar a memória dos buiquenses, Blésman Modesto, já tentou isso, mas como era final de seu terceiro governo, a proposta não vingou na Câmara de Vereadores. A princípio, a proposta que fora apresentada na época era mais radical, o Clube passaria para as mãos da própria sociedade e sairia das mãos do Município e seria gerida também por uma espécie de associatividade a ser formada pela sociedade.

4. – Bem, a questão Clube Social, é uma atividade que está praticamente fora de moda. Não que a proposta não seja boa, mas o molde tem que seguir os clubes sociais com fins lucrativos a exemplo do que recentemente foi inaugurado na Vila do Carneiro, entre outros que existem em outras cidades, caso contrário, a coisa não poderá vingar.

5. – Os exemplos que vem de perto, são o Esporte Clube de Arcoverde, que com toda a estrutura que tinha, não chegou a sobreviver. Antes disso já tinha fechado o Clube Olho D’Água e o Democrático também não mais sobrevive, só restando ainda o prédio como lembrança. Com os avanços tecnológicos e as mudanças comportamentais da sociedade, hoje não mais sobrevive sociedade nos padrões como era há alguns anos passados.

6. – Seria louvável a criação da festa do comércio de Buíque, mas é uma coisa também, que poderá não vingar, mas que vale a pena tentar, afinal de contas, final de ano em nossa terra, nada tem para se ver ou se movimentar e com isso, quem perde também é o próprio comércio de Buíque, então por qual razão não reativar a festa do comércio, nos moldes como era, mas com uma feição do presente, hem!

7. – Arcoverde também, que tinha a sua tradicional festa do comércio, perdeu muito em termos de movimentação turística e de renda. Principal pólo comercial da região, em época de final de ano, com a sua tradicional festa de final de ano, tinha grande movimentação, o que não se vê na atualidade, se resumindo suas festividades populares, mas com ares de um megaempreendimento, só resta mesmo as festas juninas, porque de resto, até o carnaval que era um “festaço”, também perdeu por completo o seu brilho e hoje não mais há como recuperar.

8. – Buíque também, com esse formato de carnaval de música baiana, já caiu na mesmice de sempre. Claro que para os jovens que gostam do axé, do molha-molha e da bebedeira desenfreada, não existe festa mais extasiante, mesmo assim, com o mesmo formato, está se tornando um carnaval enfadonho e que precisa ser mais criativo e renovado.

9. – Fui um dos que nunca concordaram com esse chamado Pátio de Eventos, que na verdade sempre o chamei de “Calçadão de Eventos”, porque de Pátio verdadeiramente não vejo nada. Simplesmente destruíram a Praça São Sebastião como forma de acabarem com mais um referencial histórico que iniciado por outros prefeitos de Buíque.

10. – A idéia de transformar, não a curto prazo, mas a longo, o Mercado Público, num Centro Cultural de Buíque, é uma das grandes idéias que foram encampadas pelo Plano Diretor que estava em gestação pela DIPER e do qual, participei de várias etapas de audiências públicas, mas até agora não sei que fim levou o ante-projeto, que deveria ser apresentando também em mais uma audiência pública para ser discutido pelo povo e levado à Câmara de Vereadores para apreciação e aprovação.

11. – Se levado à cabo a idéia do Plano Diretor para que se planifique o que se deve fazer em nosso Município, será meio caminho andado. Transformado o Plano em lei, ele terá por obrigação que ser cumprido pelo gestor público, dentro das prioridades da municipalidade a curto, médio e longo prazos. Seria o Plano, uma espécie de bússola a ser obrigatoriamente seguida pelo gestor público em forma de lei.

12. – A questão é, cadê o Plano Diretor de Buíque? – Escafedeu-se? – Nós que participamos de sua discussão e elaboração, queremos uma resposta! – O Plano é muito importante para a segurança legal, servirá como um ele a ser seguido e prima pelo estrito planejamento administrativo do Município com a participação popular, que vai procurar apontar as prioridades que devem ser solucionadas em primeira mão pelo gestor público municipal. É importante uma administração pública participativa, aonde o povo possa dizer o que quer, como quer e aonde deve os recursos públicos serem aplicados com prioridade. É assim que deve ser uma gestão popular e democrática.

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