1. - Na tradicional Festa de Reis, dia cinco, o prefeito Jonas Neto, esteve na Pedra. Pelo que se comenta foi uma grande festa, como sempre o foram as demais de todos os anos em que se comemora esse tipo de festa. A Pedra é um dos poucos municípios desta região, que ainda mantém a tradição de festejar esse tipo de festa de época e voltada para a religiosidade de uma lado de seu povo e, do outro, para o lado profano, que é o que mais importa para o povo de um modo geral. Nesses tipos de festas, é costume sempre aparecerem os cururus-de-trovoada, que não é o caso de Jonas, mas de outros políticos que por lá foram dar o ar de sua graça, principalmente, deputados estaduais e federais, que sempre aparecem nessas ocasiões festivas.
2. - Da chamada "bancada de fraldas", que foram eleitos por causa de seus pais que já eram políticos profissionais, não se pode esperar lá grande coisa não senhor. Primeiro, pelo fato de nunca terem feito nada na vida, sequer um prego numa barra de sabão deram a título de experiência, então, o que se esperar de políticos que vão assumir um mandato eletivo em tais circunstâncias, hem? - Bem, de um lado, vai ter deles, que vão ser iguais a bonecos marionetes, manietados por fiozinhos, pois a bem da verdade, quem vai dar as cartas mesmo vão ser os seus pais, que por alguma razão, não puderam se candidatar, ou por estarem na ficha-suja ou por ter ocupado cargo vitalício no Poder Público e por isso mesmo, ficarão sempre nos bastidores ditando as regras do que deve ser feito ou não. Ser sucessor de capitania hereditária, é cumprir à risca o que o doador firmou ao donatário. Pode ser que um ou outro, ganhe vôo próprio, mas a princípio, nada se pode esperar dessa juventude desvairada que assume um mandato eletivo pela primeira vez na sombra paterna.
3. - A bancada de fraldas, não vai se livrar dos diversos "deputados ghosts", que sempre irão estar por trás deles para que tomem as decisões. Não terão uma marca própria, se bem que, vão dar a entender que têm as suas próprias qualidades políticas, quando não passam mesmo de meros sucessores de capitanias hereditárias herdadas de seus ancestrais. Pode até ser que alguns deles venham a se sobressaírem, o que não surpreende a ninguém. Os exemplos dados podem vir de Sílvio Costa Filho, Daniel Coelho e Priscilla Krause. Talvez também, Aglailson Júnior, venha a se constituir noutro exemplo, mas não se conhece outros mais.
4. - A política, de um modo geral, na verdade é tratada como capitanias hereditárias, isto é, sempre vem passando de pai para filho. Dificilmente alguém de baixo chega a galgar algum espaço na política, que possa se projetar, a não ser que já venha de uma casta política conhecida e, o que é de se estranhar, é o fato de que, para ninguém perder as "maminhas" do poder, sempre tem um filho, quando não, um parente próximo de confiança, para vir a ocupar o seu lugar. Se for alguém que não seja parente, tem que ser uma pessoa que possa ser totalmente manobrada, senão o coisa pode ficar preta para o manipulado. Os que por vezes se rebelam e buscam ganhar espaço próprio, pode até alguns deles vir a se libertar, outros, não mais decolam pelo poder do rolo compressor através de quem obteve o poder ou podem até quebrarem a cara de vez.
5. - O jogo da política, camaradas, é sujo mesmo. Existem peculiaridades numa campanha política, que se fôramos entrar em detalhes, é de fazer qualquer um que tenha um pouco de decência, de corar de indignação, diante de tantas picaretagens que se buscam criar no decurso de uma campanha política, até mesmo à margem da lei, para se ganhar uma política. Na maioria das campanhas, os políticos seguem a máxima de Paulo Maluf, "de que em política, o feio é perder", isto é, não interessa os meios utilizados, o importante mesmo é ganhar. Pelo que se pode observar, isso não soa estranho por essas bandas, ou não?
6. - Há de se observar, que já venho acompanhando campanhas políticas por estas plagas, há em média uns trinta nos, isso não é se vivenciando de longe não senhor, mas dentro de campanhas, então sei por conhecimento próprio do que estou falando. São "causos" e mais casos, dos mais picantes, aos tendenciosos, aos que buscam prejudicar mesmo, aos que se criam pura e simplesmente para se fazer surgir um fato novo, dentre tantos e tantos outros que acontecem no decurso de uma campanha política, e o que pode ser uma farsa, pode vir a se tornar uma verdade e mudar o jogo de uma campanha política. Venho acompanhando política desde à época do chumbo grosso. Não se pode dizer da política de hoje, das mesmas de há três décadas passadas, mas guardadas às proporções, ainda se tem muita coisa de negativa do que se fazia naqueles tempos de chumbo.
7. - O que mais me indigna na política de hoje, é ver o velho político feiticeiro, querendo jogar o feitiço contra o aprendiz de feitiçaria. Como quem quer inverter as coisas, de caça, o sujeito quer agora ser o caçador, como se não fora o indivíduo num passado recente, o caçador implacável e que sempre buscou usar armas de todos os calibres e isso, se oportunidade ainda tiver e munição para atirar, com certeza vai fazer a mesma coisa do passado recente. Em política é assim: é o feiticeiro querendo se desencantar e o que era caçador, querendo agora ser a caça. Tem muita coisa que não dá para deglutir sem cuspir. Dá nojo mesmo naquilo que não deveríamos ver e ouvir, mas que, como temos olhos e ouvidos, somos obrigados a ver e ouvir as mesmices de sempre. Só que, uma coisa é ver e ouvir, outra, fazer de conta de que viu e ouviu, né mesmo camaradas! - Tem políticos, que não mais dá para acreditar neles, ou será que dá? - Acho que está na hora do povo deixar de ser tão besta e exigir mais dos políticos que têm, ou então, no momento oportuno dar cartão vermelho e aposentá-los de vez, pois já não mais se prestam para continuar a engabelar o povo, que sempre se compadece e tem a mania de dá uma nova oportunidade a quem não mais a merece. Tudo em política, depende do povo, então cabe ao povo decidir em última instância.
8. - Pelo andor da carruagem, as cadeiras da nossa Câmara de Vereadores, vão aumentar, de nove, para treze. Será que o Plenário da Casa vai caber tantas cadeiras? - Serão elas realmente necessárias? - Será que os nove já não são o bastante? - Acredita-se que em nada vai mudar, muito pelo contrário, pode até piorar em termos de representatividade popular. O importante para o povo não é mudar o número de vereadores ou de cadeiras, mas sim, a qualidade de quem vai ocupar cada uma das vagas existentes e das que vão ser abertas. Esse negócio de aumentar a quantidade, sem mudar a qualidade, em nada vai adiantar. Que me desculpem os poucos que ainda restam como bons parlamentares municipais, mas se continuar do jeito que está, nada vai acrescentar ao nosso Legislativo Municipal ou de outros municípios, que pecam pelo mesmo mal que domina a política picareta do nosso País.
9. - É necessário, já que vai haver esse aumento por conta da Emenda Constitucional aprovada nesse sentido ano passado e, em face o CENSO que determinou a população de cada Município, que o povo busque votar com mais consciência e escolher representantes de verdade e que se prestem para bem representar os interesses do povo. Não é possível continuar com um "bocado" de picaretas que só visam mesmo tirar vantagem de relações espúrias com os respectivos executivos municipais, em detrimento de interesses do povo. Existem muitas coisas e necessidades que precisam de urgentes melhoras na maioria dos mais de cinco mil municípios do Brasil, a exemplo de saúde, educação, melhorias sociais, crianças em situação de risco, idosos que precisam de maiores e melhores cuidados, entre tantos e tantos outros problemas. Então, minha gente, não é possível se continuar votando num bocado de picaretas sem-vergonhas somente para tirar vantagem do povo, e nada de atendimento às necessidades mais prementes do povo. O vereador tem o poder não-somente de legislar, mas também, de fiscalizar os recursos públicos aplicados pelo executivo. Então, camaradas, detentor desse poder, que cada um assuma a sua responsabilidade e faça direito a sua lição de casa. Do jeito que a coisa anda, não dá para acreditar em tanto vereador picareta que existe por aí afora.
10. - Para que isso venha a acontecer, é mais do que urgente, que cada eleitor, vá lá que pegue o dinheiro do candidato que está comprando o seu voto, ou até mesmo, um presente, uma comenda qualquer, mas na hora de votar, dê uma banana a ele e vote em quem realmente merece o seu voto. Na verdade, quem se passa para fazer do voto um instrumento de feira de "mangaio", já está demonstrando quem é, e com certeza, além de não ter boas intenções, bom parlamentar jamais o será. Tem muito político que sobrevive anos a fio, pendurado na compra do voto. No geral, nenhum deles até o momento, disso a que veio. Tem outros, que sequer atenção dão aos seus redutos eleitorais, pois quando cobrados, dizem com a maior cara-de-pau: "não devo nada aquele povo, pois comprei o voto de todos eles a peso de ouro". Então, caro eleitor, não dá para votar assim e acreditar em tais picaretas, pois eles só querem mesmo fazer uso do povo, de cada eleitor, como massa de manobra para defender interesses próprios e não do pobre povo que os colocou no poder. Tem que se chegar um momento para se dar um basta de vez aos políticos salafrários, maus-caráteres, sem-vergonhas, corruptos e ladrões. Não dá para se continuar elegendo uma alcatéia de lobos para nos abocanhar logo mais adiante, numa emboscada, à traição. Chega de políticos desonestos no poder, minha gente!
11. - Está aí o Plano Diretor, que será de muita importância para o Município de Buíque. É necessário que esse Plano seja a bússola do gestor público para priorizar investimentos, aplicações de recursos e as realizações que se pretende executar, nas áreas em que mais haja necessidade e que sejam pontuados no Plano Diretor como prioritárias, senão melhor jogar no lixo o plano, pois a finalidade desse importante documento que se deve transformar em lei, é justamente apontar aonde, onde, como e em primeiro lugar se deve aplicar os recursos aportados pelo Município. Bem nessa questão, como cidadão e um dos colaboradores ao amigo Jonas Neto, podem me aguardar que vou cobrar um bocado dos demais colegas, dos vereadores e de todas as partes envolvidas na execução do que de melhor venha a ser para o nosso Buíque.
12. - Ouvi falar que vão reformar o Museu. Já não era sem tempo. Fechado injustificadamente já há algum tempo, é importante que se promova a sua reforma. Agora, quero atentar para um detalhe importante de que não se toque na arquitetura do prédio para não ferir mais ainda a nossa história, pois os prédios históricos da nossa cidade, são poucos os que restam, isto porque, uns desavisados que passaram por Buíque e alguns comerciantes que só visam lucros, destruíram parte de nosso, senão todo mesmo, patrimônio histórico, artístico e cultural. Então, camaradas, não se pode nem sequer se pensar em destruir o pouco que resta, certo! - Povo sem história, é povo sem memória! - É hora de se resgatar os nossos valores e a nossa história, que pouca gente, quase nenhuma ou até ninguém mesmo, conhece. Vamos pensar um pouco nisso, principalmente as partes envolvidas nessa questão de Cultura do lugar!
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