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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A POLÍTICA COSTURADA PONTO A PONTO

NA FALTA DE OPÇÃO, OS FATOS APARECEM - Quando o pobre coitado procura os grandes centros, é porque não tem lá muita opção nos lugarzinhos onde nasceu, cresceu e pretendia viver até o fim de sua vida. Aí que vem o problema de muitas pessoas, que ainda não aprenderam a viver comodamente de uma mera esmola do governo federal, o Bolsa-Família, parte para São Paulo ou Rio de Janeiro, só para citar os dois maiores Estados brasileiros em termos de migração interna do País. Chegando nesses grandes centros, é que o drama começa, com dificuldade em arrumar um emprego e moradia, passam os migrantes, a ocuparem irregularmente, as áreas periféricas de riscos dessas urbes e aí, nos períodos chuvosos, os desastres vêm sem dó, sem piedade de ninguém e provoca prejuízos de ordem irreparáveis, sendo o pior deles, a morte de mais de inúmeras pessoas no Rio de Janeiro e outras tantas em São Paulo. Além do desordenado crescimento desses grandes centros migratórios, as políticas urbanas adotadas não tem sido suficientes para acomodar toda essas gente em locais que não oferecem perigo de deslizamentos de encostas e de erosão de morros, com o consequente desabamento, destruindo e matando sem piedade. Não é culpa da natureza, a culpa, em quase todos os casos, é do próprio ser humano, que por falta de opção, ocupam o solo urbano de forma desordenada e aí os fatores fenomênicos do tempo, aparecem sem mandar recado e quando se tem a previsão por antecipação, já não dá para fazer muita coisa. É assim, a natureza não perdôa quem a maltrata, mas que se devem adotar políticas públicas da regular ocupação do solo nos grandes e pequenos centros, disto não se pode ter a menor dúvida.

PRESIDENTA DILMA - Acho sinceramente, a forma discreta como a Presidenta Dilma Rousseff, vem se comportando à frente do Governo como primeira mandatária da Nação, sem estardalhaço, a mais correta possível. Não que a população não deva saber o que está acontecendo nos bastidores da política do Planalto. Disso não, pois a política, a administração pública, deve em síntese, ser a mais transparente e publicista possível, mas ela, como uma pessoa escolhida a dedo por Lula, que não era conhecida do povo, está começando muito bem. Claro, que pelo que se pode deduzir, no momento certo, ela vai aparecer, como de fato, pelo que tudo indica, já vem nos fazer uma visita, a Pernambuco na próxima semana e também vaí dar uma estocada até o município de Cedro, o pequeno lugarzinho do nosso Estado, onde ela recebeu a maior votação proporcional do Brasil, cerca de mais de 98% dos votos. Lá, me parece, que Serra só chegou a obter cerca de 150 votos. Na medida do possível, o lado político também, vem aparecendo, mas pelos sinais de início, se pode perceber que ela será uma gerente mais dura e disciplinada do que o Presidente Lula, que gostava muito de falar do seu jeito, de aparecer na mídia e falar a linguagem do povo brasileiro. O que se espera é que Dilma busque colocar mais as coisas nos eixos, mas sem esquecer a ternura de Lula da proximidade com o povo, é assim que o povo gosta de seus representantes.

DESAPARECIDOS - O povo não gosta de políticos que depois de eleitos, se escondem, se tornam homens invisíveis e procuram fugir do povo, como o diabo da cruz. Desse jeito camaradas, político nenhum se estabelece e ganha estatura política de estadista suficiente para bem governar e representar o povo que o elegeu. Independentemente da dor de cabeça que venha a ter, mas o povo, em muitos casos, vai à procura do político, não somente para pedir, mas somente para ter o prazer de olhar para ele, falar com o sujeito, dar um aperto de mão e levar um abraço, mesmo que seja de tamanduá. É assim que o povo aprende a gostar do político, venha ele a ser corrupto, cabra safado e ladrão, não importa. O que o povo quer mesmo é a aproximação e a presença do político no seu dia a dia. Essa questão de político ficar se escondendo, só faz mesmo enfurecer o povo e promovendo ele mesmo,  perante à opinião pública, uma imagem negativa que quando bem pensar, já lhe tem tirado o mandato ou uma futura pretensão eleitoral e aí, camarada, já não se pode mais chorar o leite derramado. Quem entra na vida pública, minha gente, é para saber que sua vida privada, já não pode mais ser tão fechada assim. Homem público tem mesmo que está presente e dentro do meio do povão. Quem assim não suportar, então é melhor deixar a política e a vida pública. Ninguém melhor do Lula, para ser o exemplo de o maior político brasileiro de todos os tempos.

ALTOS E BAIXOS - Evidente que, quando um político passa a acertar e aparecer mais do que o seu antecessor, a tendência é o povo também, da mesma forma que colocava nos braços o antecessor, do mesmo jeito, passa a vê-lo com indiferença, porque fora do poder, na volta à vida comum, o homem deixa de ser público e passa novamente a se tornar privado. Quanto se passa a ser ex-isso, ex-aquilo, sequer lembrados são mais no inconsciente coletivo do povo. Assim é na vida pública. Ninguém se iluda, se de uma hora para outra, com os acertos de Dilma, Lula vier a ser esquecido, enquanto ela, viver os momentos de glória nos braços do povo. É assim que acontece na política. Quem já foi, camaradas, já era. Até certas regalias, agora que Lula não mais está usufruindo das benesses do Poder, já se pode sentir às estocadas que a imprensa está dando em cima de familiares dele por terem recebido algumas regalias diplomáticas, só conferidas a pessoas que vivem na esfera do poder, conferidas em final de seu mandato, pelo Itamaraty.

AQUI MESMO NA PLANÍCIE - Por estas plagas onde vivemos, quantos não foram os políticos, que noutros idos, eram idolatrados, nos braços do povo, carregados pelo povo e hoje, ninguém sequer dá um bom dia, fazendo até questão de fazer de conta que não os vê, quando se cruzam. Pode ser até uma falta de reconhecimento e de gratidão, mas é assim mesmo que acontece na política. O auge de ontém, não se repete na vida comum de hoje, seja ele o popular que for junto ao povo ou que tenha sido, mas o povo, em determinado momento, coloca o político no ostracismo obrigatório, na insignificância do esquecimento. Quanto muito, vai ser lembrado com nome colocado em algum logradouro público. Alguns ainda, aqui, acolá, lembram, se reportam, mesmo assim, mais pelo de negativo que o sujeito fez, do que propriamente pelo legado positivo que deixou para o seu povo. A política é cruel com quem não sabe manuseá-la. Tem muito político, camaradas, que tem muito que aprender. Quando a lição não é bem feita, se o sujeito vier a cair em desgraça na opinião do povo, nunca mais se levanta. É uma realidade que só não a vê se não quiser.

MENTIRA TEM PERNA CURTA - Diz o dito popular, "que a mentira tem perna curta". A bem da verdade, ninguém gosta de levar uma rasteira de ninguém, combinar uma coisa em determinado momento e, logo mais adiante, a coisa mudar de rumo. Não é assim que as coisas devem acontecer no mundo da política. O certo é se o sujeito quiser se firmar de verdade na política, procurar de vez deixar de mentir tanto e procurar mentir só quando a mentira não for tão escancarada a ponto de, passar ao que o político disser de verdade, não mais cair na credibilidade de seu povo. Não se pode fazer política ou se administrar mentiras, farsas e invencionices. A verdade, em todos os setores, deve ser sempre um princípio de conduta para quem quiser se dar bem politicamente com o seu povo. É assim que a experiência de vida sempre tem me ensinado e olha, que mesmo já tendo aprendido tanto, ainda sei muito pouco da vida. Pretendo ainda aprender muito mais. Então camaradas, ninguém é dono do verdade, mas a mentira é uma praga sem limites e que não se encontra explicações para em política se mentir tanto, se enganar ainda mais e buscar ludibriar o povo por muito tempo. Não é por aí que se deve fazer a boa política. Que se diga a verdade, mesmo que ela venha a doer, mas a verdade deve estar acima de tudo. A mentira, mais cedo do que se pensa, sempre aparece e aí o sujeito fica com a cara de "taxo" mas cínica do mundo, o que é uma vergonha, para quem aprendeu a ter vergonha na cara. É vergonhoso ser mentiroso de carteirinha. A gente pode até inventar uma desculpa que possa até parecer que convence. Agora uma desculpa esfarrapada, ninguém engole não senhor! - Na vida de cada um, quer na política, a verdade deve sempre ser uma constante a ser seguida.

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