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sábado, 12 de março de 2011

UM METROMANIA


Um dia na primazia
Eu vivia de alegria,
Mas surgiu em minha vida
Um alguém malevolente,
Que talvez por ironia
Transformou minha alegria
Em uma imensa tristeza.
A opulência da natureza,
Deixou-me nesta tristeza
Que já não aprecio a beleza,
E não tenho um amor para mim.

Às vezes avassalada fica minha mente
Por uma coisa estranha,
Talvez um pensamento distante
Que surge do horizonte
Vindo em ondas constantes
A minha alma dominar.
Sozinho começo a chorar
Porque estou passando o tempo
Neste mundo sem amar.
Subjugador é o mundo para mim
Se vim para conquistar a terra,
Ter amor e não fazer guerras,
Qual sentido desta esfera?
Mas o meu tempo vai passando
E os meus contemporâneos
Me chamam de um elmano
E que na verdade de humano
Vivo sozinho por engano
Neste mundo distante chorando
Nada mais sendo na vida
Que um simples METROMANIA,
Que da rima e da poesia
Suaviza a sua vida
Sem alegria na primazia.

NOTA: Poema intimista escrito quando das minha angústias vividas no Estado de São Paulo, em setembro de 1971, numa tarde escura e tristonha.

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