Um dia na primazia
Eu vivia de alegria,
Mas surgiu em minha vida
Um alguém malevolente,
Que talvez por ironia
Transformou minha alegria
Em uma imensa tristeza.
A opulência da natureza,
Deixou-me nesta tristeza
Que já não aprecio a beleza,
E não tenho um amor para mim.
Às vezes avassalada fica minha mente
Por uma coisa estranha,
Talvez um pensamento distante
Que surge do horizonte
Vindo em ondas constantes
A minha alma dominar.
Sozinho começo a chorar
Porque estou passando o tempo
Neste mundo sem amar.
Subjugador é o mundo para mim
Se vim para conquistar a terra,
Ter amor e não fazer guerras,
Qual sentido desta esfera?
Mas o meu tempo vai passando
E os meus contemporâneos
Me chamam de um elmano
E que na verdade de humano
Vivo sozinho por engano
Neste mundo distante chorando
Nada mais sendo na vida
Que um simples METROMANIA,
Que da rima e da poesia
Suaviza a sua vida
Sem alegria na primazia.
NOTA: Poema intimista escrito quando das minha angústias vividas no Estado de São Paulo, em setembro de 1971, numa tarde escura e tristonha.
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