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BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

AS DIFERENÇAS EXISTEM PORQUE NINGUÉM PODE AGRADAR A DEUS E AO DIABO AO MESMO TEMPO


CELEUMA DESNECESSÁRIA - Criaram, dias atrás, uma celeuma desnecessária em face de um comentário deste modesto escriba neste Blog. Ora, não disse nada além do que se diz por aí mundo afora, na seara de quem se mete a ser político. Ser político, camarada, é entrar na chuva para se molhar. O sujeito pode fazer 80, não fez 100, não presta. É o mesmo que nada ter feito. Mas o povo não está assim tão besta quanta aparenta e no que fazem os políticos com que assim o povo pense. Ninguém está mais fechando os olhos, tapando os ouvidos e de boca calada não senhor, e achando que tudo está politicamente correto. Uma coisa é o dizer do político, outra, o fazer. Dizer e ação, são coisas completamente diferentes para o meio político. O que o político diz não se escreve, é o mesmo que escrever nas nuves ou na areia, ou estou errado? - Será que andei por toda minha vida dizendo e escrevendo asneiras demais, é isso? - Sou um homem cumpridor do meu dever e não sou de falhar no momento em que sou chamado a servir. Na política muitos de mim se serviram, assim como do meu irmão Miltinho também, mesmo assim, nada tenho contra os políticos e a política. Sou  político e vou continuar nela, queira ou não queira quem quer que seja. Sou fiel escudeiro de primeira hora a quem prestei serviços e fiz política partidária. Não sou de falhar com quem me aliei. Por isso mesmo, é que em Buíque, por 32 anos fiquei na oposição, ainda assim sobrevivi, porque na qualidade de minha profissão, não sou empregado de ninguém, muito pelo contrário, procuro fazer um trabalho sério e de ter fidelidade a quem dei apoio.

DE UM GRÃO DE AREIA A UM TURBILHÃO DE CHAMAS - Tem gente por aí, querendo fazer de um grão de areia um turbilhão em chamas, como se o povo fosse besta. Camaradas, não existe ninguém mais besta não, se assim o fosse, Jonas Neto, que saiu do nada, não teria derrotado Arquimedes Valença e seu grupo. Outra mais, há de se ater a questão de que Arquimedes já vinha em queda livre desde 2004, quando derrotou Zé Camêlo por parcos 329 votos, quando tinha ele, derrotado Blésman Modesto, pela marca de quase 3,8 mil votos na eleição de 2000. O povo na verdade não queria mais Arquimedes no poder e priu, como não quis mais Blésman Modesto no ano 2000 e lhe deu o cartão vermelho de vez em 2008, quando ele candidato pelo PT, apesar do monstro político sagrado da política buiquense, que foi prefeito pela primeira vez aos 22 anos de idade, obteve tão-somente irrisórios 507 votos, um voto a menos do que o seu candidato a vereador Abel do PT, que obteve a marca de 506 votos. Quando o povo quer virar, não adianta rolar dinheiro e benesses por toda parte não senhor, que o povo muda mesmo e pronto, está tudo acabado. Na verdade, o poder que o povo tem está no seu voto e ele, mesmo que em muitos casos seja manipulado, quando quer muda mesmo pra valer, não tem quem possa desfazer a vontade popular, nem mesmo os tufos de dinheiro que rola na política buiquense, como é do conhecimento de todo mundo, ou estou falando em árabe?

ACHO QUE MAIS AJUDEI QUE ATRAPALHEI - Acredito que em toda a minha vida, mais ajudei do que atrapalhei. Quer na política, quer como cidadão, quer como profissional, nunca faltei com a minha responsabilidade como buiquense. Sempre me mantive fiel aos meus ideais e ainda hoje penso da mesma forma como pensava desde criança de tenra idade. Claro que nem tudo é como a gente imagina, mesmo assim, mantenho as minhas idéias, a minha linha de pensamento e principalmente, ninguém pode impedir a minha liberdade de expressão. Não sou autoritário, muito pelo contrário, sou por demais democrático, tanto é que jamais fui a favor das ditaduras, principalmente da última, de triste memória, que ainda criança, tive oportunidade de vivenviá-la desde o seu nascedouro até quando veio o seu término, com a eleição do Presidente Tancredo Neves. Outra mais, na época da ditadura dos militares, se tivesse tido oportunidade, tinha partido para pegar em armas para combater as arbitrariedades praticadas das quais algumas cheguei a ter conhecimento e a presenciar. Uma foi a morte de Carlos Maringhela, numa noite em que eu estava na escola, estudando, na Vila Zelina, em São Paulo; doutras, tive conhecimento, como a morte brutal do Capitão Carlos Lamarca, na Bahia, pelo truculento Delegado do DOI-CODI, Fleury Paranhos, de triste memória, além da crudelidade da morte do jornalista Wladimir Herzog, morto nos porões da ditadura, em São Paulo, além de tantas outras que estão fechados nos arquivos que ainda hoje se negam a abrir. Era esse o Brasil que eu tive vontade de pegar em armas para combater contra a ferrenha ditadura dos militares. Se a democracia está ruim, melhor assim, do que a melhor das das ditaduras.

NÃO VIM DO NADA - Minha vida não é um vazio, um vácuo. Não sou uma pessoa que veio do nada. Eu tenho uma história de vida e olha, que muitos certamente gostariam de ter uma igual. Talvez até me invejem por não ter passado e vivido o que vivi, porque assim aprendi da vida o que muitos não tiveram oportunidade de aprender. Tem muita gente de cabeça ôca e que só tem imaginação para fazer maquinações, manipulações e planejar sempre em fazer o mal, dizendo que está plantando o bem. Por isso mesmo, é que faço questão de ser o que sou e, quem me conhece de perto, sabe bem que jamais procuro colocar quem quer que seja no buraco do atoleiro, isso jamais, principalmente na qualidade de profissional do direito. Como presumo conhecer o caminho das pedras, é minha obrigação dizer qual é o certo e qual o errado. Agora a escolha não compete a mim, mas a quem está fazendo a sua caminhada. Se não vim do nada, não estou da mesma forma para o nada e certamente, não vou para o nada. Algum objetivo na vida e depois dela, com certeza, há de existir.

LIBERDADE DE IMPRENSA - Nem sempre a gente escreve para ganhar alguma coisa. Nada ganhei na minha vida com o que escrevi até agora, a não ser, claro, quando estou fazendo o meu trabalho de profissional do direito. Aí sim, é que venho a ter honestamente direito ao ganho de os meus honorários, o que é de lei, mas nessa qualidade de escritor, o faço porque aprendi a gostar de fazer o que faço e o faço em nome da liberdade de expressão, de imprensa, de falar e dizer o que pensa livremente, isso porque é um direito inalienável do cidadão, o regular exercício da cidadania, previsto em nosso Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Tapar a minha boca e travar as minhas mãos, só se costurá-la ou quebrar os meus dedos para que eu não possa mais escrever. O certo é deixar de hipocrisia, quem pensa ou imagina que ainda estamos vivendo na ditadura dos militares. Quem não quiser que saia seus podres, que não os pratique, ou não camaradas?

QUISERAM UMA VEZ ME CALAR - Por ter criticado a OAB na imprensa certa feita, especialmente no Jornal de Arcoverde, há mais de cinco anos passados, por isso mesmo me representaram no Conselho de Ética e Disciplina, o então Presidente da época, que por já ter falecido, não vou declinar do seu nome, em seu respeito, me representou, fui processado, mas no final das contas, fui absolvido por unanimidade, isso porque, entendeu o Conselho que eu estava pura e simplesmente expressando a minha liberdade de expressão, de pensamento, consagrada na Constituição Federal e sendo a Ordem, guardiã da Constituição, como é que iria me penalizar? - Apesar de estarmos vivendo numa democracia, até mesmo entre colegas nossos, por vezes, encontramos déspotas que se acham na condição de donos do mundo só porque estão ocupando ocasionalmento uma função de relevância, mas no final das contas, o que prevalece mesmo é a verdade que existe dentro de cada ser humano reto e honesto e que sempre se conduz com a verdade e honradez. Como sempre tenho dito, ninguém pode agradar sempre a gregos e troianos e além do mais, segundo o grande teatrólogo e escritor, Nelson Rodrigues, "toda unanimidade é burra", o que é uma pura verdade.

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