RADIOFUSÃO DE ARCOVERDE DE MORDAÇAS
É decepcionante ver que Arcoverde hoje, que sempre foi uma cidade baluarte da liberdade, da democracia e do eleitorado mais esclarecido da região, pelo menos em tese, com as suas rádios amordaçadas, quando se trata em falar e apontar os erros da administração do Prefeito Zeca Cavalcanti. Lá ninguém pode falar de Zeca não senhor, senão sofre retaliação. Isso é uma vergonha tanto para a libertária Terra do Cardeal, quando para os dirigentes das rádios, que ainda não entenderam que a radiofusão é uma concessão do Governo Federal e mesmo que haja partidariamente o lado político de alguém, mesmo assim, não pode tolher o direito de liberdade de expressão, mesmo que esteja ganhando com as propagandas do governo municipal. Nas rádios de Arcoverde, só se pode mostrar o lado positivo do governo Zeca Cavalcanti, mas falar da Vila do Presídio, das mazelas das vilas das Cohabs, da Vila Novo Arcoverde, do Matadouro Público em desgraça, à falta de higiene e inadequado para abater anaimais, dos lixões que estão se formando às margens da avenida São Cristovão, isso ninguém pode dá um piu, senão tem a palavra cortada. Cadê aqueles grandes debates políticos que sempre aconteciam nas rádios de Arcoverde, hem? - Será que Arcoverde, no atual governo, tem gente saudosista querendo reeditar os mais cruéis tempos da ditadura militar, é isso? - É lamentável que isso venha acontecendo em Arcoverde e certamente, com a conivência dos dirigentes das rádios, que estão fazendo desses importantes meios de comunicação, instrumentos tão-somente a favor do prefeito e isso não é nada democrático, nem tampouco está de conformidade com os meios de comunicação que devem primar pela divulgação e de difusão da liberdade de pensamento e de se expressar livremente, para justamente formar o contraditório e gerar o debate para melhor aperfeiçoar a democracia e mostrar aos políticos ocasionais, o que está certo e o que está errado.
JORNAL DE ARCOVERDE
Já se encontra em circulação mais uma edição do Jornal de Arcoverde. Há quase trinta anos em circulação, apesar das retaliações, ameaças a seu dirigente, nunca deixou justamente de ser um meio de comunicação escrito, que faz jus ao lema de a "Verdade Acima de Tudo", isso por que o seu Diretor e Editor, Enaldo Cândido, apesar de ser um matuto lá das bandas de Itaíba, mas radicado em Arcoverde por quase toda a sua vida, nunca vetou matéria de nenhum de seus colaboradores do Jornal, seja contra ou a favor de quem quer que seja. Pode-se dizer tudo do Jornal, menos que não seja democrático, inclusive o seu Diretor, pode até ser partidário ocasional de A ou B, ainda assim, o colaborador tem inteira liberdade para descer a lenha até mesmo em quem ele apoia. A imprensa, camaradas, deve ser assim mesmo e não sectária de alguém por algum interesse particular ou por pura e simplesmente ganhar pelas propagandas que publica de alguém e por isso mesmo, nada se pode falar contra. Ora, isso é uma vergonha deslavada. O governo de Zeca mantém uma página de publicidade de sua administração, mesmo assim, Enaldo nunca pediu a quem quer que seja que deixasse de tascar a lenha em Zeca ou seja lá em quem for. É assim que se faz imprensa livre, democrática e que se permite expressar a livre liberdade de pensamento, por isso mesmo, é que o Jornal de Arcoverde está de parabéns!
PAPEL DE MENINOS DE RECADOS
Que me desculpem, mas o que as rádios de Arcoverde estão fazendo, é o papel de meninos obedientes e prontos para dar o recado como o carrasco mandar que eles deem, se for diferente, que então abram as suas rádios para o debate dos opostos, é assim que deveria ser numa democracia, mas parece que em Arcoverde, os detentores dos meios de radiofusão, esqueceram que existe um regime democrático e uma liberdade de impressa e o sagrado direito de se expressar livremente, mesmo que seja contra ou a favor de quem quer que seja que esteja no poder de mando. Isso, camaradas, não é nada democrático para tais veículos de comunicação falado. Até mesmo as rádios comunitárias existentes, que geralmente estão nas mãos dos detentores das grandes rádios de Arcoverde através de laranjas, também estão proibidas de tocar no assunto se for contra o prefeito Zeca Cavalcanti e diga-se de passagem, que tais rádios, teriam como objetivo principal, o de educar, informar e justamente trazer o debate político, no sentido de educar, para as comunidades mais carentes, daí se chamarem de rádios comunitárias, que são concedidas através de uma Associação Comunitária, que geralmente são feitas por prepostos dos donos das grandes rádios, que as ficam manobrando a seu bel prazer, como se rádios comerciais fossem. Veículo de comunicação, para quem não sabe, é uma concessão do Governo Federal, e como tal, não pode fazer o que bem entender não senhor, mas sim, servir ao povo como meio de comunicação de liberdade de se expressar livremente e como meio de liberdade de imprensa livre. O detentor da concessão, não é dono da rádio não senhor, mas apenas da concessão do governo, que querendo poderá até mesmo cassar essa concessão, se assim entender.
Dr. RIVALDO LEAL, O NOME DA PEDRA
Com o cacife político lá embaixo, tudo indica que o atual prefeito, Francisco Braz, não emplaque o seu candidato, por isso mesmo é que a chance nas próximas eleições municipais do Município da Pedra, é da oposição, e nesse diapasão, um nome que está em alta é o do grande amigo e advogado, Dr. Rivaldo Leal, que é uma pessoa séria, honesta e que tem condições de bem conduzir, se eleito, o seu município. Torço para que o nome dele seja o escolhido pelo o seu grupo político, porque se acaso outro venha a ser o escolhido, poderá definhar mais uma vez a oposição. A questão maior do amigo advogado Dr. Rivaldo Leal, é justamente a temeridade, mas em política, já que ele tem boas chances, é se impor e colocar o seu nome ao seu grupo político, apesar de que, quem entra na política, tem que ter a certeza que estará pisando em cascas de ovos, principalmente quando se trata da escolha do candidato, uma vez que, nas tantas conchamblanças que se fazem, aquele que supostamente queria, almejava ser o escolhido, pode ser surpreendido, isso porque, Dr. Rivaldo Leal, não seria jamais um prefeito para ser capacho ou mamulengo de quem quer que seja, pela honestidade da qual é detentor, pelo seu caráter e pela sua seriedade tanto como advogado, como cidadão ou como político na condução da coisa pública. Torço com toda a sinceridade para que o nobre amigo seja o escolhido da Pedra pelo seu grupo de oposição, para a disputa das próximas eleições, pois será a melhor escolha para o bem do próprio município.
NÃO SE PAGA AINDA O SALÁRIO MÍNIMO
Dos municípios que conheço e tenho contato, o da Pedra, pelo que me consta, é o único que ainda não conseguiu nivelar o pagamento do salário mínimo a seus servidores municipais, o que se afigura numa flagrante ilegalidade e numa vergonha. Não é possível que um município que tem a sua economia baseada na pecuária leiteira, sendo uma das grandes bacias leiteiras de Pernambuco, não tenha ainda os seus gestores, conseguindo a façanha de pagar pelo menos o salário mínimo a seus servidores municipais. Se estiver errado, que me corrijam, mas pelo menos é isso que tive conhecimento.
PARA QUEM NÃO SABE
Se lá na Pedra ainda não se paga o salário mínimo aos seus servidores públicos, aqui em Buíque, tal façanha foi implantada no terceiro governo de Blésman Modesto, quando foi eleito em 1996, para governar no quadriênio de 01.01.1997 a 31.12.2000, quando na disputa pela reeleição, veio a ser derrotado por Arquimedes Valença por aquela inesquecível avalancha de votos. Mas para quem não sabe, Blésman Modesto, apesar de ter pendurado de vez as chuteiras, ainda assim é considerado o melhor prefeito de Buíque em termos de administração, apesar das falhas políticas que cometeu, também, sempre foi o prefeito mais presente no município, mesmo quando sofria as suas derrotas, ainda assim nunca se afastou um milímetro de Buíque e, ou bem ou mal, sempre lhe encontraram onde sempre manteve a sua residência até hoje. Se por vezes chegou a receber um ou outro, de forma um tanto descortês, isso faz parte do ser humano, mas como político, é imperdoável, daí a sua maior derrota política em 2000. Teve outro fator, que foi as várias denúncias que sofreu, não porque inexistia as coisas, as obras no município ou desvio de recursos, mas sim pelo excesso, pois até merenda escolar sobrava nas escolas públicas da rede municipal. O erro maior de Blésman Modesto, é que mesmo sempre presente em Buíque, não deixava a danada da máquina de datilografia, isso talvez tenha sido o seu maior erro político, tanto é, que criativamente o grupo de Arquimedes fez até um teatro mambembe em que interpretava como era o prefeito Blésman e isso pegou e o povo deu uma enxurrada de votos a Arquimedes, e Buíque passou a ser o que foi e a ter mais um prefeito sempre ausente do município, em que somente uma curriola privilegiada era quem o encontrava, fora desse círculo, mais ninguém sabia de seu paradeiro. Outro que nunca se afastou do município, foi Zé Camêlo, que sempre marcou presença, quanto aos demais, sempre deram um jeito de se esconderem ou sumirem como por encanto para fugirem do eleitor, quando na realidade, deveriam era mais buscar aproximação em quem nele votou, isso porque o político não precisa do eleitor somente uma vez não senhor, o que tem se constituído num mal maior para muitos políticos buiquenses, seja do Executivo ou do Legislativo. Muitos se escondem para não falar com o eleitor, principalmente se for dia de recebimento de seus subsídios, do salário, ou estou faltando com a verdade, camaradas, hem!
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