Quem quer que seja, para pode sobrevir na vida, tem que se submeter a essa questão crucial, mas necessária por imposição, do mundo globalizado em que vivemos. Quer seja dos grotões aos grandes centros, hoje somos escravos dessa tal de globalização. O exemplo maior não deixa de ser as inúmeras antenas parabólicas que vemos para todos os lugares por mínimos que sejam, onde presenciamos os esguinchos dessas antemas para uma linguagem universal que os meios de comunicação procuram difundir. O regional, a cultura do povo local está dando lugar, está sendo engolida pelo poder midiático desse mundo que na verdade não é da gente, mas sim, de interesses de mundos distantes do que aprendemos na nossa cultura popular.
Todo mundo deixou de falar "oxente ou arriégua", para falar um linguajar difenrete, sulista, suldestista e assim por diante, até americanizado, o matuto anda falando, como se estivese nos "states" e muitos querendo partir para Miame, conhecer a Dysneilandia e até a Scotland Yard, a disciplinada polícia inglesa que matou um brasileiro de forma bestial e sem o menor motivo. Os municípios de Pernambuco, ninguém conhece a maioria, mas conhece Ney York, Albuquerque, Nova Jerssey e Washigton, a capital de Obana, Presidente americano. Governador do Brasil ninguém mais conhece não, mas se falar em Osama Bin Laden, todo mundo tem conhecimento, "daquele terrotista atroz que derrubou as torres gêmeas em pleno centro do mundo". As culturas do lugar, antes do maracá, deu lugar ao funk pop, ao hip hop e ao rock an roll, deixando de lado o baião de Luis Gonzaga e o Luar do Sertão. É nisso que está danto, essa tal de globalização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário