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sábado, 17 de setembro de 2011

BODES-EXPIATÓRIOS DE MOVIMENTOS LIBERTÁRIOS E OS GRANDES TRAIDORES HISTÓRICOS


1. – A Inconfidência Mineira, em 1789, teve a participação de vários figurões da época, entre intelectuais, advogados renomados em que a devassa promoveu a acusação de 34 pessoas, que tiveram suas sentenças definidas em 19 de abril de 1792, com onze dos acusados condenados a morte: Tiradentes, Francisco de Paula Freire de Andrade, José Álvares Maciel, Luís Vaz de Toledo Piza, Alvarenga Peixoto, Salvador do Amaral Gurgel, Domingos Barbosa, Francisco Oliveira Lopes, José Resende da Costa (pai), José Resende da Costa (filho) e Domingos de Abreu Vieira. Desses, apenas Tiradentes foi executado, os demais tiveram a pena comutada para degredo perpétuo por D. Maria I. O Alferes foi executado em 21 de abril de 1792 no Rio de Janeiro, esquartejado, sendo as partes de seu corpo foram expostas em Minas como advertência a novas tentativas de rebelião. Na verdade, o pau caiu mesmo, como sempre acontece, nos mais fracos e por isso mesmo, foi Tiradentes quem se tornou o “bode expiatório” da Inconfidência Mineira e, quanto ao restante, tiveram como castigo, o degredo perpétuo, mas perderam o pescoço, como Tiradentes, que foi morto de forma brutal no Rio de Janeiro e as partes de seu corpo colocadas expostas em partes da cidade, para servir de exemplo contra qualquer outro movimento insurreto contra a coroa portuguesa. Silvério dos Reis, que foi o delatou, conseguiu se safar.

2. – A fraqueza humana nos movimentos libertários, sempre buscam, quando definham, colocar a cabeça de alguém de somenos importância, para pagar o pato, como ocorreu com Tiradentes, que na verdade não passou mesmo de um ninguém qualquer a pagar por uma revolta contra os portugueses, que certamente, ele não era o mentor intelectual da insurreição, mas sim, não passava de um “bode expiatório”, que no final das contas foi usado para livrar a cabeça dos demais.

3. – Outra porra-louquice histórica que nos deparamos de forma transversa, foi a questão do Grito da Independência, que na verdade, em momento algum aconteceu como a versão da história oficial procura passar como verdadeira para os pósteros. Na verdade, se duvida até se houve mesmo esse tal de grito de independência ou morte, bradado por D. Pedro I. A uma, ele era português de nascença e claro, como assim de repente se voltar contra os interesses de seu pai, D. João VI, assim de forma mansa e pacífica e ficar tudo bem, como não  houvesse se operado mudança lá muito substancial; a duas, naquela época o Imperador não gozava de nenhum apoio popular do Brasil, que se curvava ainda pelos ideais da coroa portuguesa e, a três, dizem que em 07 de setembro de 1822, D. Pedro I, estava com uma dor de barriga danada, então, como vir de Santos até São Paulo e no Ipiranga, dar o grito de independência. O que existe mesmo na história, não passa de um engodo, uma simbologia história pintada oficialmente como bem entenderam, para justamente limitar os fatos da nossa evolução história, como se realmente tivesse acontecido de verdade como consta dos compêndios de história.

4. – No geral, a história sempre reflete um lado ao gosto do freguês ocasional, menos a verdade real dos fatos. Por isso mesmo, é que sempre devemos nos ater aos dois pesos e duas medidas que sempre nos apresentam como fatos verdadeiros ou inverídicos da história. A bem da verdade, existem muitos fatos fantasiosos que procuram nos passar, como se realmente tivessem acontecido como procuram pintar, quando a realidade dos fatos é bem diferente do que foi pintado no quadro.

5. – Tem mais, ainda existem os traidores históricos que não podemos deles nos esquecer. Na época de Jesus Cristo, foi Judas Iscariotes; na Revolução Pernambucana de 1817, Calabar foi peça fundamental em favor dos holandeses e, no Golpe Militar de 1º de abril de 1964, Cabo Anselmo, fez de conta que era comunista, partiu para a clandestinidade e terminou por dedurar todos os seus pares para os militares e até a sua namorada que estava grávida de quatro meses, foi morta impiedosamente, assim como os demais que se insurgiram contra o golpe militar de 64. Traidores jamais deixarão de ser párias de fatos históricos e sociais na linha da história do tempo.

6. – Na vida da gente, a coisa mais execrável e torpe com a qual a gente pode se deparar, é com os fracos de espírito, os traidores e os falsários com os quais nos deparamos no nosso dia a dia. No nosso cotidiano da vida, nos deparamos mais com gente ruim do que com pessoas boas, do bem, não querendo com isso em dizer, que não existam também, pessoas excelentes, disso a gente não pode desconsiderar, entretanto, o que mais vemos a nossa frente, são pessoas querendo nos derrubar, nos derrotar e nos humilhar, como se foram elas, “Deuses do Olimpo”, e que acham que no pedestal das vaidades, ninguém a qualquer momento, pode levar uma rasteira e cair na sarjeta como um rato de esgoto.

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