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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A INDEPENDÊNCIA DE UM PAÍS VAI MUITO ALÉM DE UM GRITO E DO SIMBOLISMO QUE A REPRESENTA


DIA DE FESTA - Hoje se comemora mais uma data festiva da tão decantada independência do Brasil, proclamada no Largo do Ipiranga, em São Paulo, há 189 anos passados, exatamente, em 07 de setembro de 1822, com o Grito do Ipiranga, simbolicamente proclamado por D. Pedro I, estava então, o Brasil desconectado do jugo português. Embora a independência tenha sido uma forma política encontrada para que o Brasil saísse do domínio dos portuguêses mas continuasse nas mãos deles mesmos, foi a fórmula encontrada para fazer de um português, D. Pedro I, primeiro Imperador do Brasil, o que ocorreu em dezembro do mesmo ano.

A CONQUISTA - Claro que a conquista da independência, mesmo que não tenha sido proclamada em favor do nosso povo mais humilde e necessitado, pois só veio a beneficiar mais a elite agrária dominante que apoira D. Pedro I, ainda assim foi um grande passo para a independência política, embora que, apesar das riquezas das quais sempre fomos detentores, o país ainda ficou à mercê de interesses ingleses e dos próprios portugueses, que foram os principais beneficiários, principalemente em saquear o nosso ouro, as nossas pedras preciosas, nossas riquezas vegetais, entre tantas e tantas outras divisas econômicas que foram evadidas de nosso solo pátrio, em desfavor dos interesses dos brasileiros natos.

O GRITO - Uma forma da simbologia encontrada na época, que não gerou nenhuma resistência por parte dos portugueses, foi que tudo já estava previamente combinado, inclusive com a chancela inglesa, que tinha o olho grande na economia brasileira e já não podia mais se admitir um Brasil Colônia, quando todo o restante do mundo caminhava para a independência política e administrativa dos seus limites geográficos. Não que a simbologia da independência não tenha sido importante para o Brasil, mas por trás de todo esse movimento, sempre existiu em primeiro lugar o jogo de interesses dos próprios portuguêses e secundariamente, dos brasileiros natos, tanto é que o país de colônia portuguesa passou a ser um império comandado por um português, D. Pedro I, que era filho de D. João VI, rei de Portugal.

O DEPOIS - No desenrolar da História do Brasil, veio a substituir D. Pedro I, o seu filho, D. Pedro II, mas o regime não deixou de ser a monarquia, com a qual a elite dominante e os militares, passaram a se insurgir, vindo então, em 1889, com uma revolução comandada pelo Marechal Deodoro da Fonseca, extirpada a monarquia no Brasil que passou a adotar o regime republicano como forma de governo, mesmo assim, na insipiente libertação dos portugueses, o regime inicial, nada tinha de democrático, pois quem mandava no poder ainda eram as classes mais abastadas da elite dominante e os militares, que mandavam e desmandavam no Brasil. A república surgiu sem que houvesse nenhuma participação popular, que bestializada, sequer sabia o que acontecia no desenrolar da política brasileira.

O QUE VEIO DEPOIS - Depois de longos anos, após a Proclamação da República, muitos movimentos insurretos aconteceram em face do jogo de interesses políticos, quer entre civis, quer sob o comando dos militares, o Brasil foi vítima de vários golpes, sendo o último, o militar que nos levou a uma escuridão de 21 anos, mas viemos por fim, a nos desvencilhar, pelo menos aparentemente. No momento, somos vítimas de uma economia globalizada com a sua internacionalização e por isso mesmo, muitos vendavais ainda estão por vir no processo de desenvolvimento do nosso país.

O HOJE QUE VIVEMOS - O discurso da Presidente Dilma Rousseff às vésperas deste 07 de setembro, foi bastante seguro e taxativo. Apresentou com a segurança que uma grande estadista deve ter, e procurou explanar com um linguajar de fácil entendimento, a nossa estrutura econômica atual para o enfrentamento das tempestades mundias que se preveem, além de ter prometido incrementar vários feitos nos setores da economia, infraestrutra, saúde, educação, no social e deu uma injeção de ânimo para os rumos de um Brasil forte reconhecidamente entre as várias nações mundiais.

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