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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

OS RISCOS INERENTES A CADA PROFISSÃO

      
          Em Julgamento pelo Júri dos Estados Unidos, o médido de Michael Jackson, Conrad Murray,  poderá o mesmo vir a ser condenado por homicídio culposo, apesar de toda guerra de holofotes e execração pública do caso, inclusive com a mostra de uma foto do corpo do pop star, em cima de uma maca, pouco tempo depois de sua morte, o que poderia, se o Conselho de Sentença americano não fosse movido pelo sensasionalismo (ou será que também não o é?), mas sim pelas reais circunstâncias de cada caso, podir-se-ia estar diante de uma provável condenação cinematográfica, à pena de morte. Isso não quer dizer que lá não cometam eles também, erros crassos de condenação sem causa ou carente de provas cabais e reais, como ocorro nesta plagas de origem portuguesas. Se fosse no Brasil, pela dimensão que o caso ganhou e pelas luzes dos holofotes, do pitaco midiático, com certeza o sujeito já estaria condenado por antecipação, quer fosse por homicídio doloso, quer por culposo. Em ambos os casos o acusado estaria com certeza em maus lençóis. Lá nos Estados Unidos, diferentemente do nosso sistema, os juízes de direito e promotores de justiça, são eleitos pelas comunidades e não teem que ser sumbmetidos a cansitivos e exaustivos concursos públicos, que na maioria dos casos, não é uma prova inconteste de que o magistrado ou representante do ministério público, tenha sido o melhor escolhido para o cargo, mesmo que tenha sido o laureado do concurso ou ficado entre os primeiros colocados. Às vezes até, aquele que fica no rabo da gata, desempenha melhor a função de juiz ou de promotor, do que os que são os primeiros colocados. Nesse mister,  não é uma condição sine qua non, para que juiz ou promotor seja o melhor, cada qual no exercício do seu munus profissional. Agora a questão lá, é de cultura, que vem desde a libertação americana dos colonizadores ingleses. Quanto a nós, colonizados pelos portugueses, com certeza se aplicada essa fórmula, seria da mesma forma que a eleição de uma espécie de Conselho Tutelar ou Presidente de Associação Comunitária, aonde o que viria a sopesar mesmo seria o lado político do indivíduo, não querendo dizer com isso, que lá o sistema deles, americanos, não seja contaminado pela política, já que se trata de cargo eletivo escolhido em meio a interesses entre eleitores republicanos e democratas, que vivem se digladiando por uma boquinha do poder.
            A questão crucial a ser discutida não é propriamente essa da Justiça Americana, mas sim, os riscos que se pode deparar com o exercício de cada profissão e a responsabilização por cada erro que se possa cometer, o que é perfeitamente natural em determinados casos, noutros, não existe explicação plausível, quando se trata de imperícia, imprudência e negligência, mesmo assim, quem assim age, não age com a consciência do dolo, mas sim, agiu sem prever ou querer o resultado. Na verdade ninguém tira a vida de alguém, ou age com o intuito de fazer o mal, senão de forma que venha do âmago da vontade interior de cada um, isso porque, em sendo profissional responsável não se pode agir com essa vontade que vem de dentro da alma de cada um. Uns tem a tendência preoordenado para cometer maldades, já outros tem a responsabilidade de buscar nos meios instrumentais dos quais domina, fazer sempre o bem e na medida do possível, salvar vidas e não tirá-las de forma vil e injustificável. 
               Os tantos e tantos erros médicos cometidos no Brasil, nem sempre estão ligados à habilidade do profissional, mas sim, pelo acúmulo desordenado de pacientes, a péssima assistência médico-hospitalar da saúde pública e em grande parte, da má formação profissional recebida pelos profissionais, fazendo com que eles em grande parte, nos erros que cometem, o façam por imperícia, negligência e imprudência, eis aí o nó maior da questão. E isso, diga-se de passagem, não só é mérito do médico não senhor. Da mesma forma que o médico, o advogado pode ser considerado incapaz por não ter o devido conhecimento, em defender um seu cliente e termina por levá-lo à condenação, quando viável o caminho da absolviação; o engenheiro com má formação, pode projetar um prédio, construir e depois vir ele a ruir porque não foram tomadas as devidas medidas preventivas no projeto de engenharia e com isso, vir a ceifar a vida de inúmeras pessoas. Então a responsabilidade de qualquer profissional, é muito grande diante daquilo que nos colocam nas mãos para resolver, seja um médico, um engenheiro, um motorista,  um advogado, uma enfermeira, ou qualquer que seja o profissional. Ele tem que ser melhor do que bom, para sempre fazer com as coisas não venham a ter problemas por questão de imperícia, imprudência e negligência, que em muitos casos, mesmo sendo o profissional extremamente habilidoso, não evita que determinados sinistros venham a acontecer.
            O médico de Michael Jackson, por mais que queiram responsabilizá-lo pela morte do pop star, talvez o seu maior pecado tenha sido pelo excesso, em face da situação de estresse do cantor e de seu estado emocional em função da montanha de riqueza que erigiu em sua carreira e que estava desmoronando ou que já tinha caído à pique e que, em seu show que estava em formação, queria recuperar muito do que havia perdido em suas despesas exorbitantes e os gastos desnecessários com as suas esquisitices. Na verdade, querem é fazer mais um show para dar audiência mundial com esse julgamento hollywoodiano da morte de Michael Jackson, tendo o seu médico particular Conrad Murray, como um bode expiatório, esta pode ser a verdade que se esconde por trás das cortinas de mais um megaespetáculo do artista pop star americano, mesmo que seja post mortem.  

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