QUEM REALMENTE SOU

Minha foto
BUÍQUE, NORDESTE/PERNAMBUCO, Brazil
A VERDADE SEMPRE FOI UMA CONSTANTE EM MINHA VIDA.

sábado, 10 de setembro de 2011

A VIDA CONTINUA, APESAR DE.....


OS VAIS-E-VENS - Apesar de tudo que possa vir a acontecer em nossas vidas, estas continuam. De uma maneira ou de outra, a vida tem continuar, por que senão, como dá continuidade à espécie humana, hem? - Claro que jamais podemos ser unanimidades, isso porque, toda unanidade é burra, como bem já o disse o grande escritor, teatrólogo e intelectual brasileiro, já falecido, Nelson Rodrigues. Ninguém veio ao mundo para agradar a todos e, muito embora tenhamos que enfrentar os "vais-e-vens" da vida, com certeza, se acaso não fenecermos assim de repente, ela certamente continuará até um dia capitularmos de verdade.

SANTO AGOSTINHO - A frase que fiz questão de levantar no meu discurso de abertura das solenidades do 07 de setembro de Buíque, como já vem ocorrendo anos anteriores, é de Santo Agostinho, que nas suas prelações religiosas, chegou a dizer "Prefiro os que me criticamporque me corrigem, aos que me elogiam, porque me corrompem". Indiscutivelmente, proferi esta frase naquele momento, de forma intencional, justamente direcionada para os que pensam que a vida toda a gente está andando em céu de brigadeiro, quando na realidade, para quem é sincero, não procura mentir para ninguém, muito menos, para ser serviçal de A, B e C, ou ser meramente mais um puxa-saco que só vive de agradar ao rei, mesmo que ainda assim, ele não goste de ser agradado.

SE MOLEQUE DE RECADOS FOSSE - Acaso  moleque de recados fosse e trabalhasse para a iniciativa privada, certamente, da mesma forma, não mudaria o meu jeito de ser, nem tampouco a minha personalidade e, para o chefete de plantão ou para o patrão, com certeza iria dizer a ele o que estava certo e o que estaria errado. Infelizmente, ainda pairam muitas mentalidades que só sabem se voltar para a bajulação, que nada aprenderam na vida, a não ser puxar o saco. Não puxo o saco de ninguém e por isso mesmo, é que tenho minha credibilidade diante dos trabalhos que desenvolvo. Puxar saco, camaradas, desde que trabalhara dez horas por dia, como peão, na cidade de São Paulo, nunca foi o meu fraco e olha que não passava de um mero ajudante-geral e entrava na empresa com a roupa limpinha da silva e, no cair da noite, por volta das dezoito horas, saía com ela umedecidade de óleo e outra mais, quando foi pra sair da empresa, cheguei até mesmo a discutir com o dono, que era um português metido à besta e sem mais pestanejar, voltei para o meu lugar, o meu cordão umbilical, que sempre foi Buíque.

SOU LIVRE, INDEPENDENTE - Claro que não podemos nos insurgir como se fôramos livres, independentes de verdade, em face de termos que seguir determinadas regras, mas de uma coisa eu posso dizer com propriedade, é o  fato de que, formado em Direito, Advogado Militante, não sou empregado de quem quer que seja e outra mais, tenho ainda o privilégio de escolher a causa que bem entender que devo defender ou promover. Se presto assessoria jurídica aos setores do  poder público, o faço com responsabilidade e dentro do meu entendimento do Direito e das pestanas que queimeu no banco de uma faculdade e nos livros que tenho que estudar no meu dia a dia, para poder ter o devido entendimento e alargar os meus conhecimentos sobre o Direito, que sendo um ramos das Ciências Sociais, é uma matéria do ponto de vista filosófico, dogmático e teleológico, por demais complexa e que muda todos os dias pela dinâmica que representa o Direito. Não pratico o Direito transverso, tronxo que venha a atender a vontade de quem quer que seja, nos meus trabalhos de se servir, mas sim, busco fazer as coisas com a seriedade que se deve ter e como manda o figurino jurídico. Agora de  uma coisa não posso me furtar, sou fiel aos que dos meus serviços precisam, de quem me contrata e sempre sou e fui, um aliado de primeira hora.

NÃO ANDO MENDIGANDO - Tem mais, busco respeitar o Estatudo, o Regulamento do Estatuto e da Ordem e o Código de Ética e Displica, que regem a conduta do advogado. Existem colegas profissionais, que infelizmente mancham o nome dos bons profissinais do Direito, principalmente aqueles que buscam fazer da profissão uma espécie de mercancia como se fosse um amontoado de objetos que facilmente são encontrados em feira de "mangaios", além de que, existem aqueles que contratam uma penca de lobistas e agenciados, que além de ser uma conduta vedade, fere de frente o nosso Estatuto e o Códito de Ética e Disciplina. Então camaradas, não procuro me conduzir através de meios probibitivos ou de conduta vedada, mas sim, no respeito às causas que defendo e dentro do que manda o figurino legal que deve reger a conduta do profissinal da advocacia. Não sou mais um dos muitos que estão por aí, a mendigar por causas, mas sim, espero que o cliente venha me procurar e analisando cada caso, busco verificar da probalidade de sucesso jurídico ou não e por isso mesmo, é que não "como" dinheiro de ninguém, muito pelo contrário, ganho honestamente. Posso até patrocinar uma causa por um bom motivo de questões humanitárias, mas não sou de enrolar ninguém fazendo com que o constituinte seja induzido a erro e a gastar sem causa.

NÓS OS ESCRITORES DO INTERIOR - Nós que vivemos no interior, tentando escrevinhar estas maus traçadas linhas, somos por uns compreendidos e por outro tanto, não passamos mesmo de abestados, de gente que diz o que pensa, sem nada pensar. Na verdade não é bem assim que a banda toca, para quem dessa meneira imagina. Quem assim pensa, comete crassos erros de avaliação e de visão. Se escrevemos para quem quiser ler e, em tais escritos buscamos levar uma mensagem de esclarecimento, de formação de uma opinião pública, o fazemos sem o menor interesse de alguma compensa financeira em troca. Escrever para nós, é como se fora um sacredócio. Eu particularmente, ou arranhando aqui, acolá ou alhures, no português, não posso me considerar num profundo conhecedor de cada termo da linguagem, nem tampouco, me considerar um escriba de alto gabarito, qualificações, que cabe ao leitor fazer, menos a mim, que busco levar uma mensagem,  informação, notícia, falar das minhas experiências de vida e do mundo de forma geral, mas de uma coisa sempre fiz fazer com que se veja: não sou o dono da verdade, nem tampouco, a palmatória do mundo. Ler ou não os meus escritos, é uma questão de cada um dos nossos leitores e, de certa forma, agradeço a todos, os que me leem e também, os que viram o rosto para os meus escritos, certo camaradas!

Nenhum comentário: