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terça-feira, 25 de outubro de 2011

A POLÍTICA COSTURADA PONTO A PONTO


O INFERNO ASTRAL DE DILMA - Bombardeada desde o início por denúncias em alguns de seus ministérios, pela imprensa, algumas com consistência de uma imprensa investigativa responsável, outras nem tanto. Ultimamente o alvo tem sido o Ministro Orlando Silva, dos Esportes, que encarregado de fazer os preparativos para a Copa do Mundo de 2014, tem sido o alvo central de denúncias por falcaltruas em obras públicas licitadas fraudulentamente, o que não é nenhuma novidade neste País, de ponta a ponta, o que pode também, ser motivo que desagrada parte a máfia empresarial que não está comendo uma fatia do bolo, daí as denúncias cabeludas que um simples soldado da PM de Brasília vem fazendo insistentemente, a ponto de se antever a derrubada do único membro integrante do ministério da presidente, do fiel e histórico aliado, o PC do B. Na verdade se for dizer xô corrupção neste País, o setor público deixe de funcionar ou de existir, esta é a verdade nua e crua, doa a espinha dorsal de quem doer, ou não camaradas!

A SAÚDE PÚBLICA EM FRANGALHOS - O pior no setor da administração do erário, é ver a situação em que se encontra a saúde pública do nosso país. Até parece que o doente quando chega num hospital não está entrando num local para se prevenir e se curar de algum mal do qual padece, mas sim, que se está entrando num matadouro dos mais imundos que se possa imaginar. Não dá para acreditar no que se vê no dia a dia da saúde pública do nosso país, quer nos estados, quer nos municípios. É tudo uma vergonha de corar os olhos de qualquer corrupto que tenha um mínimo de sentimento e de bom senso desta grande nação, mas como para corrupto o que vale é a ganância, a roubalheira com o dinheiro alheio, pouco está ele se importando para que o indivíduo venha a se prevenir, se curar e ter tempo para se convalescer. Se bem empregado o dinheiro do SUS, com certeza a saúde pública seria bem melhor nesse nosso País do carnaval e das bandalheiras. Na educação, calcanhar de aquiles de qualquer país sério, também não é diferente. A bem da verdade, a maioria mesmo só quer se arrumar com o dinheiro que deveria ser bem empregado em favor do nosso povo.

DIFERENTE NÃO É TAMBÉM NO  JUDICIÁRIO - Embora no Poder Judiciário ainda esteja no topo dos poderes com maior credibilidade na Nação, ainda assim, aqui, acolá papoucam focos de corrupção de forma isolada, pois da mesma forma que os demais poderes, quando encontram uma brechinha para obter alguma vantagem na realização de algum feito de infraestrutura ou de aquisição de material, não deixa de ter uma ponta de práticas ilegais em procedimentos licitatários, que já se tornou uma praga comum, esteja aonde estiver o jogo de interesses. Claro que a maioria dos magistrados é honesta, mas nem por isso se deixa de ter algum mau-caráter que aparece na feira de mangaios para vender decisões ou sentenças, como forma de se dar um suplemento maior aos seus vantajosos subsídios e para se manter um padrão de vida, que muitos acham que podem manter além do que deveria. Não é novidade que nos grandes centros, se vê a soltura de bandidos que presos deveriam permanecer e de supostos infratores, que soltos deveriam responder a processo em liberdade. Se vê aberrações cabeludas também no Poder Judiciário, esta é a verdade nua e crua, e quem se achar atingido, que procure vestir a carapuça, ou não camaradas!

OUTRA DO JUDICIÁRIO - Além dos focos de corrupção do Judiciário que acontecem de forma isolada,  outra mais é incivilidade de muitos de seus magistrados no tratamento do povo e de advogados. Não dá para engolir sem cuspir, a gente que milita no dia a dia da vida nos fóruns, nas comarcas interioranas, ver como o povo é tratado. Não existe o menor respeito, sobretudo quando se marca um sem número de audiências, em que o pobre coitado geralmente tem que se deslocar de uma região bem distante, geralmente da zona rural, onde só se tem transporte somente na parte da manhã e ter um chá de cadeira de quatro, cinco, seis ou mais horas de espera, por uma simples audiência, que às vezes até sequer chega a acontecer, vindo a ser adiada ao bel prazer do magistrado, sem dá  a menor satisfação, afinal de contas, é ele, o magistrado, o Senhor, o Deus da razão. Isso é tremendo absurdo que não dá para aguentar calado não senhor! - Como é possível tratar o povo dessa maneira num fórum judicial, que é o poder responsável justamente por fazer justiça, buscar os meios de pacificação social e não fazer o povo padecer por horas à espera de uma audiência que sequer, às vezes, chega a acontecer! - Pior são os advogados, que nas suas atividades, quando tem responsabilidade com outros clientes, noutras comarcas, chegam da mesma forma a levar o mesmo chá de cadeira. Pior ainda, é que em muitos lugares da mesma forma que o povo, são tratados também de forma indigna e com indiferença, pouco importante para o magistrado se tratar ou não de um elemento que também é parte integrante do Judiciário, que tem ou não, obrigação para com outros clientes em outras comarcas. Uma Justiça desse jeito também, camaradas, não dá para engolir sem cuspir, ou dá? - Por essa ótica, o Judiciário, no tratamento dado ao povo, não é muito diferente do setor de saúde não senhor, ou é? - Deveriam os magistrados de certa forma, ser mais zelosos no cronograma de marcação prévia de realização de suas audiências, pois de um lado tem o povo que às vezes sequer tem dinheiro para fazer um lanche, e na outra ponta, está o profissional do direito, que chega a perder um dia de espera para realização de uma simples audiência, que poderia ser resolvida em ínfimos dez minutos. Assim não dá pra aguentar, dá?

JOGO DE PACIÊNCIA - Alguns dos nossos pares também, chegam imbecilmente a dizer: a profissão de advocacia é assim mesmo. Advogado tem que aprender a ter jogo de cintura e praticar mentalmente o jogo de paciência. Uma ova! - Tudo na vida tem limites. Não é possível a gente ser tratado com incivilidade, povo e advogado, com tanta desconsideração e ficar calado, emudecido, encolhido, feito um menino com medo se mijando num cantinho da escola, só porque levou um carão da professora. Isso não!. - Outros dizem também: ...é, a gente tem que ouvir tudo que o juiz quiser dizer e ficarmos calmos e calados. Outra ova também! - Ninguém é empregado de juiz de direito para ouvir o que ele bem quiser dizer com falta de urbanidade, e ficarmos calados. A resposta tem que ser dada no mesmo nível, agora, claro, dentro do que determina o Estatuto e a Ética profissional, mas advogado levar carão de juiz sem ter uma pronta resposta no mesmo nível, deveria deixar de ser um militante da advocacia, que não nasceu para ser advogado. Quem assim age, bom seria que procurasse de logo uma outra lava-roupa, que a advocacia jamais será a sua praia. Advogados, juízes e promotores, estão num mesmo nível no plano da administração do judiciário, de acordo com o art. 133 da Constituição Federal, sem existir vinculação de obediência ou de hierarquia. Então camaradas, sejamos advogados de verdade, e não meros fantoches de advogados? - Agora tratamento com civilidade é uma coisa que a todos devem se subordinar. Agora ser capacho de quem quer que seja, isso ninguém jamais deve ser em nossa profissão.

DISSE, REPITO - Tem mais, a profissão de advogado, é a única que não tem patrão. Evidente que temos a obrigação de fidelidade e de estrita responsabilidade no patrocínio das causas que contratamos. Agora não somos obrigados a contratar e a nos subordinar a quem quer que seja, muito menos receber ordens de alguém, esta é a mais pura verdade, além de que, não estamos também adstritos a esperar longamente por audiências previamente marcadas, se elas não aconteceram no horário para as quais foram designadas. É só pedir uma certidão que esteve presente no horário marcado e aí o profissional está acobertado para qualquer suposta consequência que venha a ter com o seu órgão de classe, afinal de contas, digo mais uma vez, advogado não é capacho de ninguém, muito menos de promotor ou de juiz de direito, sobretudo daqueles que, mesmo tendo feito o mesmo que curso de direito que fizemos, não sabem ainda o que é povo, o que é ser militante da advocacia. Juiz que já militou pelo menos por uns dez anos, acredito que tenha essa consciência, mas aquele que saiu direto do banco da faculdade para vestir a toga, que me perdoem, são poucos os que tem o devido discernimento entre povo e advogado. Não estou aqui querendo generalizar, pois existem muitos juízes e promotores que são muitos atenciosos e sabem muito bem conduzir os seus ofícios, mas isso não tira o que ora afirmei, pois é uma realidade que nos salta os olhos.

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