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terça-feira, 15 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DO BRASIL QUE NÃO ESTÁ NOS LIVROS OFICIAIS


PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - Nesta data de hoje, 15 de novembro de 2011, se comemora os 122 anos de Proclamação da República, fato esse ocorrido em 15 de novembro de 1889, liderado pelo militar Marechal Deodoro da Fonseca. Esse movimento de adoção da república como regime de gerir a res publicae, não foi por acaso, tendo se adotado o regime presidencialista de governo e não o parlamentarismo, mas sim por pressão da classe elitista dominante sem ter contado com a mínima participação popular, que não estava nem aí para os interesses dos grandes fazendeiros que perderam o trabalho gratuito da escravatura pelas mãos da Princesa Izabel, que por sua vez, foi forçada a tomar tal medida, pela pressão dos ingleses, que tinham interesses mais comerciais com o Brasil, que propriamente por uma questão de ssordem humanitária. O primeiro presidente da república foi o próprio Marechal Deodoro da Fonseca, tendo como vice, Floriano Peixoto, tendo permanecido no governo desde a proclamação da república até 23 de novembro de 1891, sendo sucedido pelo seu vice, Floriano Peixoto. A república adveio não por um forte movimento popular, mas sim, como forma da elite dominante se vingar de D. Pedro II, em face de ter acabado com a escravatura no Brasil. Para o povo pouco importava continuar na monarquia ou não, afinal de contas, adotada a república, somente dela participava integrantes da elite escolhidos a dedo, além de que, não havia a menor participação da mulher. Com o novo regime, a governabilidade brasileira, ainda teve que enfrentar enormes problemas de resistência e movimentos políticos que queriam implantar um outro sistema e forma de governos, sendo o último de que se tem notícia, a chamada revolução de 31 de março de 1964 e é bom que fique nisso mesmo, pois pelo visto, apesar da corrução deslavada grassar país afora, a democracia implantada parece que está se solidificando de vez, apesar de que ainda se tem muita coisa a ser mudada neste país para que de fato e de direito ele venha a ser realmente um país sério.

DESCOBERTA DO AVIÃO - Algo interessante no livro que estou terminando de ler, intitulado "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", do jornalista e escritor Leandro Narloch, ele questiona a descoberta do avião pelo mineiro Alberto Santos Dumont, que era filho de um dos maiores magnatas da cafeicultura mundial, amigo de magnatas e de princesas e afirma ainda, que provavelmente ele, Santos Dumont, era "gay". Segundo relato do livro, Santos Dumont, na Paris da Belle Époque, era um grande fazedor de balões movidos a gás hidrogênio, e quem  de fato inventou mesmo o avião foram os irmãos Orville e Wilburs Wright, dos Estados Unidos, que eram fabricantes de bicicletas e avessos a divulgação dos seus trabalhos. Não gostavam de se exibirem em público, mas se demostra provas de eles voaram num aparelho com motor movido à gasolina e com asas, mesmo antes do nosso herói da aviação. Como Santos Dumont era filho de multimilionário com grande influência na França, registrou a como se fosse sua, a façanha da descoberta do avião. Diz o autor do mencionado livro, na página 250 [...] Um ano antes de Santos Dumont exibir-se com o 14-Bis, voar já era uma rotina para os irmãos Wright. Outra invenção atribuída a Santos Dumont, é o relógio de pulso, fato também colocado em check pelo autor do referido livro. Todos nós sabemos que na história oficial, existem muitos plágios e na realidade, tudo isso pode ter um toque de verdade.

SOBRE ALEIJADINHO - Segundo ainda o livro e o mesmo autor, Antônio Francisco Lisboa, "O Aleijadinho", não passa mesmo de fruto da imaginação literária mesclada do escrito de romances de autores europeus que escreveram vários deles com personagens escabrosos de dar medo e sentimento de pena, a exemplo de a Bela e a Fera, o Corcunda de Notre Dame, Frankstein, entre outros, entrando aí, a imaginação, em 1858, de Rodrigo Ferreira Bretas, um jurista, deputado estadual e diretor de ensino de Ouro Preto, que resolveu escrever a biografia de Antônio Francisco Lisboa, um dos tantos artesãos que construíram os adornos e as igrejas durante a corrida do ouro de Minas Gerais. A escrita desse livro por esse biógrafo de Aleijadinho, veio a ser escrito cinco década depois da morte do escultor, em que a sua biografia é descrita como uma mesclagem de tais personagens de causar medo, tirados dos livros dos autores europeus, quer dizer, tudo fruto da imaginação para se criar um mito da arte barroca com autênticos toques de brasilidade. Segundo o livro, Aleijadinho não foi esse gênio gótico do barroco que a ele atribuíram, inclusive, pelos estudiosos de artes, mesmo depois de morto, a ele foram atribuídas a autoria de várias obras que sequer se sabe da origem. Até parece que é a vida que não se viveu, imitando a própria arte para se dar vida a mitos que nunca existiram. Segundo alguns críticos de arte, a ele são atribuídas 178 obras, já outros, acresceram para mais de 470 obras, a depender dos interesses econômicos e financeiros de seus proprietários, sobretudo se foram confeccionadas em pedra de sabão, muito comum nas Minas Gerais daquela época.

SOBRE OS NOSSO FAMOSOS ESCRITORES - Outro fato interessante a se pontificar no livro do citado autor, é o de que os nossos intelectuais famosos nem sempre foram tão geniais assim como se pinta. Machado de Assis, que muitos imaginavam vir de origem humilde e de que sequer tinha estudado, na verdade, já na década de 1860, já era um jornalista famoso e temido, pois era censor do Imperador D. Pedro II e por suas mãos só passava as peças teatrais que ele bem entendesse, na condição de Censor do Conservatório Dramático, órgão da corte do imperador. Essa questão de ter sido linotipista, é pura balela. Já sobre José de Alencar, informa o autor, que na qualidade de deputado no Rio de Janeiro, pelo Estado do Ceará, era um ferrenho defensor da manutenção da escravatura e contra a sua abolição, enquanto o próprio Imperador D. Pedro II, fazia pressão sobre os parlamentares, prometendo até desistir do trono se a abolição da escravatura não fosse aprovada. Já sobre Jorge Amado, diz o autor, que este quando tinha 28 anos de idade, era um ferrenho defensor de dois dos maiores tiranos da humanidade do Século XX: Adolf Hitler e Josef Satálin, chegando até em 1940 a fazer propaganda do nazismo, depois que a Alemanha e a União Soviética fecharam um pacto de não agressão. Faz menção também de que Graciliano Ramos, numa crônica de 1921, defendeu "que o futebol era uma moda passageira que jamais pegaria no Brasil. Acreditava que o esporte não combinava com a personalidade "bronca" do brasileiro. Sobre Gilberto Freire, autor pernambucano de Casa Grande & Senzala, em 1933, era um admirador da Ku Klux Klan, grupo da ultra-direita americana, que não gostava da raça negra e até hoje existe com essa saga de pureza racial. Gilberto Freire depois, "defendeu que os mestiços, até então considerados a causa dos problemas do país, eram na verdade uma agradável particularidade dos brasileiros". Já sobre o poeta barroco, Gregório de Matos e Guerra, o "Boca do Inferno", era tido como um libertino, pelos escritos imorais que escrevia na Bahia para a sua época, que na verdade não era tão imorais assim, se comparados aos tempos atuais, mas em seus escritos satíricos, tem muito de preconceituoso também com relação a cor da pele, principalmente das mulatas. Sobre Euclides da Cunha, afirma também de que, parte do que escreveu sobre o famoso livro "Os Sertões", não corresponde com a realidade do que realmente aconteceu na famosa Guerra de Canudos, pois sequer chegou a pisar no campo de batalha. É esse, pois, a História do Brasil Politicamente Incorreta, que esse autor procura demonstra e que em parte, pode ser pura verdade.

CONTROVÉRSIAS - A bem da verdade a história sempre é retratada de conformidade com a visão de quem tem interesse de como ela possa ser interpretada pela posteridade. Muitos fatos e acontecimentos de um modo geral são distorcidos, enterrados e escondidos no fundo do baú para nunca aparecer, mas que menos dia, mais dia, pode perfeitamente vir à tona. Na verdade, devemos ser sempre questionadores de tudo que está à nossa volta, sobretudo quando vem do ser humano, que é por demais falível, nada pode ser absolutamente confiável. A moeda, como se sabe, tem dois lados e é sempre de bom alvitre se ver os dois lados da moeda, para saber e aprender a ter uma visão crítica de vida e de mundo, pois só assim aprendemos a ter mais consciência de onde viemos, o que somos e para onde vamos, esta é a verdade nua e cura, ou não camaradas! - Na realidade, nem tudo que reluz é ouro!

ESCREVENDO UM LIVRO - Quem tem a mania de escrever, mesmo em maus traçadas linhas, a exemplo deste modesto escriba, já parte de antemão com o título de algum projeto de escrita ou mesmo de um livro que vai escrever, de pronto mentalizado. Alguns recomendam que os título de qualquer texto ou obra, deva vir depois dela pronta. Bem, pode até ser, mas no meu caso em particular, gosto de antemão de ter logo um norte, um título para desenvolver, senão como concatenar as idéias para se escrever um livro, hem? - Pode até ser que do meio para o fim, o que se esteja escrevendo venha a mudar de rumo e então, se muda se muda o título. Quanto escrevi o meu segundo livro publicado "NO AMOR E NA POLÍTICA MUITA "SAFADAGE" HÁ", o título a princípio não era este não senhor, mas com a evolução do trabalho durante os dois anos que me debrucei para escrever esta obra, no vai e vem, na leitura, releitura, escrita e reescrita, cheguei finalmente ao título final do livro que ficou neste mesmo. É uma pena que poucas pessoas se deram ao trabalho de tirar duas horas de seu tempo para ler o livro de minha autoria, que na verdade, se não for para me engabelar, quem chegou a ler o meu trabalho só tem feito comentários positivos sobre a obra de uma ficção-realidade que retrata fatos e acontecimentos do cotidiano de nossa região, não deixando de ser um tema da universalidade literária. Quem tiver um pouco de paciência, não deixe de ler esse livro, camaradas! 


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