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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

EIS QUE, DE CONFRATERNIZAÇÕES E MAIS CONFRATERNIZAÇÕES A GALINHA DO PAPAI-NOEL ENCHE O PAPO


COMO TODO FINAL DE ANO - Como sempre acontece todo final de ano, as pessoas se encontram para confraternizar por mais um ano que se passou. É válido tais encontros, desde que não houvesse subjacente a isso, tão-somente o interesse meramente comercial e não espiritual de grupos de pessoas de vários segmentos sociais, ao se reunirem para confraternizar. Não sou lá muto de está aqui, ali e acolá, confraternizando, afinal de conas, acho que não se tem muita coisa para confraternizar. Se é para se congraçar por que cargas d'água isso não pode ser feito o ano todo, hem? - Afinal de contas, camaradas, ser gentil, fraterno e amável com os nossos semelhantes, deveria ser uma constante na vida de todo o mundo e durante a vida inteira, ou não?

O TEMPO PASSA, COISAS PERDEM A RAZÃO DE SER - Na medida que o tempo passa, em que a gente vai adquirindo mais alguns anos de vida, mais experiência, porém nem toda a sabedoria que a gente acha que deveria conhecer, o que deveria ser comemorada era a vida como um todo. Só o fato de se ter atravessado mais um ano de vida, já é muita coisa para nos seres vulneráveis e mortais. Também quando a gente usa a metrologia do tempo e o mede, ao se avançar mais na linha do tempo, principalmente para por alguma razão, alguns não sossobram, as coisa vão perdendo aos poucos a razão de ser. Atualmente, a bem da verdade, com a evolução de tudo ao nosso redor, já não fazem festas de final de ano com a singeleza, simplicidade e beleza e antes, por mais luzes que procurem dar a cada final de ano, seja aqui ou alhures, mas com o passar do tempo, camaradas, inexoravelmente, as coisas vão perdendo o sentido de ser. Resta a cada um de nós fazer do seu mundinho particular, a razão maior de a sua própria existência para continuarmos na luta pela vida.

CONFRATERNIZAÇÃO DA OAB ARCOVERDE - A confraternização da OAB, Sub-Seccional de Arcoverde, presidida pelo amigo Dr. Tércio Belarmino, da qual este blogueiro é secretário-geral, aconteceu no domingo próximo passado, no velho CAMPEAR. A presença de vários advogados e pessoas da sociedade arcoverdense e região, foi bem marcante, inclusive com a de políticos locais, afinal de contas, ano que vem é ano eleitoral, daí a justificativa da presença de alguns dos políticos da Terra do Cardeal. Digo isso pelo fato de que, ano passado, como a confraternização ocorreu na cidade de Buíque, nenhum político deu às caras, o que não ocorreu neste ano pre-eleitoral. Bem, mas é assim mesmo. Final de ano sempre aparece os cururus-de-trovoada para se abrigar no guarda-chuva dos outros. Mesmo assim a festa de confraternização dos advogados da região não perdeu o seu brilho. Quanto às fotos que mandei tirar com a minha câmara, ainda não as publiquei, em face de ter atravancado o cartão de memória. Tão-logo venha a desbloquear o mesmo postarei as fotos tiradas, que por sinal ficaram muito boas, apesar do nível elevado de algumas doses de uisque além das contas, o que é perfeitamente justificável num encontro dessa natureza.

NÃO DÁ PARA ENTENDER - Como ser humano e advogado que sou, não dá para entender o nível de violência cada vez mais sofisticado e insensível e com requintes de crueldade com que são praticados. Até parece que à medida que o tempo vai passado, com os meios de informações cada vez mais avançados, que se aperfeiçoam, se modernizam num abrir e fechar de olhos, as coisas ao invés de melhorar, estão ficando bem piores do que dos idos tempos em que o homem vivia à luz do candeeiro, de lorotas na cada da vizinhança e conversando à noite em rodinhas de amigos. Existia também violência nesse tempo passado, mas não nos níveis de requintes de crueldade, como ocorre hoje em dia. Hoje se matam pessoas só mesmo para se ver o tombo. Mais, pior ainda, é se presenciar crianças de na faixa de 11 a 14 anos praticando crimes bárbaros. Na verdade isso não é ser criança porra nenhuma, isso é o sujeito já com o cão nos couros desde tenra idade. Está na hora de se pensar mais nessas crianças travestidas de bandidos insanos e cruéis, definitivamente não dá para entender os bárbaros crimes que eles vem cometendo.

IDADE PENAL - Por essa e por outros, diante da barbárie com que crianças vem diuturnamente praticando crimes horrendos, está mais do que na hora de se pensar na maioridade penal de tais jovens bandidos e delinquentes, não somente na idade cronológica, mas sim, na idade psicológica, uma vez que, se ele, o menor de idade, tem consciência de matar, deve ter também a responsabilidade penal para responder pelos seus atos. Não é possível ver no dia a dia da gente, uma molecada sem-vergonha agir de forma insama e cruel, praticando crimes bárbaros e ficar por isso mesmo. Sabe-se, claro, que o Brasil talvez não esteja preparado eficientemente para aquilatar de forma científica a idade psicológica de uma criança, mas que alguma coisa deve ser feita, disso não se pode ter a menor dúvida, afinal de contas, bandido é bandido, seja criança, seja adulto e mudar a maneira de ser de cada um, nesse medieval sistema penitenciário que temos, é outra história que também precisa ser repensada.

SENTENCIAR CONDENANDO POR INDUÇÃO - Outro erro crasso dos nossos julgadores, pelo menos por parte de alguns, é julgar por indução e não pela convicção com base na verdade real de como os fatos se deram. Em nosso país, a nossa Justiça julga na observância do princípio da existência de meros indícios e não seguramente com base na verdade real, pois esta, pelo que se pode observar nunca aparece na busca instrucional do processo penal, no real convencimento da buscada verdade real. Se julga por que alguém ouviu dizer ou por que se encontrou alguém em situação que o torna tão-somente, na maioria dos casos, em situação de suspeita, menos de que tenha convictamente praticado verdadeiramente o crime do qual o sujeito venha a ser acusado. Em muitos casos, a chutometria tem início nas delegais de polícia, em que na pressa de resolver mais um caso, principalmente se houver "clamor social" ou a imprensa em cima, aí é que as coisas já saem transviesadas do próprio trabalho policial e, ao chegar na promotoria de Justiça, para apreciar o trabalho policial e estudar da possibilidade de denunciar ou não ou pedir novas diligências, na base de maria vai com as outras, na situação em que estiver o inquérito policial, ela sem eiras nem beiras, prontamente denuncia e pronto, até aí está feito o seu trabalho de zelosa fiscal da lei. Depois vem a apreciação judicial, que também da mesma forma, sem sequer às vezes ler o processo, dar o devido seguimento à instrução do feito e, com certeza o sujeito quer tenha nos autos provas cabais contrariando os fatos, a valoração maior vem no bojo da acusação e dessa forma, dificilmente o sujeito escapa de uma condenação e vai então amargar anos a fios numa masmorra medieval que são nossas prisões. É assim na base da chotometria que se faz Justiça neste país, pelo menos em alguns casos, que para mim não passa de arremedo de Justiça, esta é verdade nua e crua, e quem se achar atingido que vista a carapuça, certo camaradas!

GALINHAS DE PAPAI-NOEL - E assim caros e fraternos camaradas, de confraternizações e mais confraternizações de final de ano, neste mundo cruel, as galinhos dos ovos de ouro que só visam lucros comerciais escorchantes, vão cada vez mais enchendo o papo, e o velhinho enganando ingênuas criancinhas que ainda acreditam que realmente o velhinho do Polo Norte existe de verdade. É pura tolice essa invenção de marketing comercial desse velhinho que a mim, tanto na infância quanto no momento atual, não me dá a menor emoção e não passa mesmo de um embusteiro para uso comercial. É um velhinho de muita enganação, certo camaradas!

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