SE NÃO FOSSE DE BUÍQUE
Acaso não fosse de Buíque, não tivesse nascido de família política e não tivesse nesses meus últimos anos ou mesmo por toda minha vida, direta ou indiretamente envolvido em política, embora nunca tenha assumido nenhum mandato eletivo em minha terra, até que poderia acreditar em muitas lorotas que políticos desmerecedores de credibilidade costumam alardear pelos quatro cantos destas plagas buiquenses, como se verdadeiras fossem. Muitos acreditam em muitas mentiras que muitos dos nossos políticos alardeiam por aí, ou por não quererem ver a verdade objetiva ou até mesmo por puro puxa-saquismo de quem jamais deixou de ser serviçal de A, B ou C, simplesmente graciosamente, por ter se acostumado a não passar mesmo de um mero baba-ovo na vida, sem jamais disto passar, pois não tem a menor competência ou independência para ser diferente e ter a liberdade de estar do lado de quem bem entender ou de falar o que vier na telha. Se não fosse de Buíque, poderia até me nivelar a muitos idiotas aloprados que em toda besteira passam a acreditar como se a verdade ali estivesse realmente contida, mas como sou buiquense da gema, tenho um pouco de cérebro, não posse jamais ouvir certas tolices sem que não venha a falar e levantar a minha voz, isso porque não sou de acreditar nas mentiras que jogam nos meus ouvidos, que nada de penicos tem.
TODO MUNDO TEM DIREITO
Não estou aqui nesta qualidade de blogueiro ou mesmo como um cidadão comum, para censurar ninguém, afinal de contas todo mundo é livre para dizer e alardear o que bem entender, agora camaradas, dizer mentiras com a intenção clara e evidente de engabelar o povo buiquense, só mesmo se o nosso povo tiver a cabeça de um jumento e não tiver a mínima capacidade de raciocínio, por mais analfabeto que seja, mesmo assim acredito que deve haver um pouco de discernimento para saber o que é certo e o que é errado, afinal de contas, só é burro e tolo quem realmente quer ser, esta é verdade nua e crua, doa em quem doer. É àquela velha história, se a gente for reescrever a "história politicamente incorrera de Buíque", muita merda vai se espalhar pelo ventilador e isso não vai ser nada bom para muitos dos nossos políticos, tanto os que já se foram, quanto os que estão em curso, porque a verdade nem sempre é como se pinta. Não sou melhor, tampouco pior do que ninguém. Só digo uma coisa: sou o que sempre fui. Perfeito? - Não sou, mas tenho minhas qualidades adormecidas ou até mesmo de muitos conhecidas, mas de uma coisa tenho certeza, não tive em minha terra o valor merecido que realmente deveria ter. Não que queira ser o maioral, porque não vejo ninguém acima dos meu olhos, mas no mesmo nível do meu olhar. É como diz a história, dificilmente santo da terra obra milagres. Gostaria de ter feito muito mais por minha terra e acho que ainda posso fazer muita coisa, porém o que me falta é uma oportunidade e reconhecimento do povo sobre o que represento e o que posso representar em nome desse mesmo povo.
HÁ POLÍTICOS E POLITIQUEIROS
Quem tem conhecimento pelo menos um pouco de nossa história, saber de ciência própria, que por nossa terra passaram políticos de verdade e àqueles de meia-tigela, os chamados politiqueiros que em nada contribuíram para o nosso lugar, a não ser deixar uma mancha negra de lama no meio do povo. Hoje é muito comum se chamar político de corrupto, cabra safado e ladrão, o que em parte é perfeitamente correto, isso porque eles deixaram de respeitar a ética, a moral e os bons costumes e acham que fazer política é como a casa de noca, todo mundo manda, se faz o que bem entender e só se quer mesmo tirar vantagem de tudo, quando na verdade não é bem assim o sentido estrito da palavra política. Fazer política com pê maiúsculo é coisa difícil de se encontrar hoje em dia, mas existe sempre alguém perdido na multidão que ainda tem uma conduta de ética e um modo diferente de encarar a política. Uns até acham que a política é uma profissão e não um sacerdócio, pois quem faz política como se profissional fosse, só visa mesmo tirar vantagens do povo e quando os desastres naturais acontecem, sequer se tem condições materiais e estruturais de se atender a população, como vem acontecendo em cidades que estão sendo atingidas pelas chuvas no Sudeste do País. É uma vergonha e aí sim, deveria se voltar à época da guilhotina para o político que roubasse o dinheiro da educação, da saúde, da assistência social ou para acudir o povo quando atingido por alguma catástrofe de ordem natural. Não se admite que ainda costumeiramente sejamos obrigados a presenciar que coisas dessa natureza ainda aconteçam. Não dá para acreditar em políticos salafrários que só visam mesmo os meios nocivos para sempre tirar vantagem de alguma forma de nosso povo.
É DE SE FICAR BOQUIABERTO!
É de se ficar boquiaberto e de olhos arregalados, quando a gente vê algum político local ir para uma rádio dar uma entrevista, descer a lenha noutro político, quando o seu poleiro está mais sujo do que o dos outros. Ora minha gente, não sejamos calhordas para acreditar no que se ouve, isso porque quem conhece a história daquele político que ultimamente falou na Rádio Buíque FM, sabe perfeitamente que ele aportou por aqui nos fins da década de 70 para início da de 80 e se iniciou convivendo no meio político buiquense como presidente da Cooperativa Agropecuária de Buíque, que era uma das mais prósperas da região e terminou por quebrá-la, ou será que isso é invencionice? - Prefeito por três vezes, de 1988/1992, 2000/2004 e 2004/2008 e ninguém vê um referencial de obra que fez em nossa terra nesses doze anos em que foi prefeito, então camaradas, como pode um político desse naipe falar dos outros, hem? - Ele deveria era ficar de bico calado, porque quem tem rabo preso nada pode falar dos outros. Desceu a lenha sem dó nem piedade nisso, naquilo e algo mais do atual prefeito, entretanto, por que cargas d'água, quando foi prefeito nesses três mandatos, afora um de vice, sequer chegou a morar em Buíque, além de que, dificilmente era encontrado até mesmo por seus aliados e quando fazia alguma reunião era num lugar às escondidas e reservado, para não ter contato com o povo de Buíque, então que tipo de político é ele? - É do tipo cururu-de-trovoada, que só aparece em época de eleição, é isso? - Não bastasse isso, seus famíliares nunca moraram em Buíque, também jamais tiveram gosto por esta terra, apenas por aqui passeavam para receber pelos cargos comissionados que ocupavam, nada mais que isto. Ademais, não deixou nenhuma obra marcante em Buíque e a educação desandou em todo esse tempo em que mandou e desmandou em nossa terra. Se não tivesse ele na ficha-suja será que merecia voltar? - Só mesmo se o nosso povo fosse ou for burro demais, esta é a verdade! - Outra mais, por qual razão ele sempre esteva de visita ao Estado do Maranhão?
CÉU DE ESTRELAS
Não adianta ninguém querer pintar um céu de estrelas que sequer céu ou estrelas existem ou existiram. É assim como se quer apresentar a política atual de Buíque. Quando o atual prefeito assumiu o seu mandato em janeiro de 2009, encontrou o município em verdadeiro estado de calamidade pública, de terra arrasada, sem frota de veículos, com ambulâncias sucateadas, com o mês de dezembro de 2008 atrasado, só vindo a ser pago pela atual gestão, inclusive os cargos comissionados que eram ocupados por gente dele mesmo, além de outros rombos que teve que cobrir. Dinheiro que é bom, não ficou sequer um centavo em caixa, o que pode ser comprovado pelos saldos das contas-correntes públicas municipais nos bancos oficiais. O que ele falou não passa mesmo de lorotas ou de quem está pra lá de "aperriado", ou não camaradas!
NÃO QUERIA FALAR
Diante de tais circunstâncias não pude ficar calado frente a uma realidade que conheço perfeitamente de perto, isso porque fui o primeiro Secretário de Governo do atual prefeito e não poderia deixar de falar diante de tantas barbaridades que se disse com a intenção clara e evidente de enganar o nosso povo mais uma vez. Não queria falar neste momento sobre tais temas, mas me vi obrigado a avivar um pouco a memória do nosso povo e se não se falar, se alertar, o povo pode mais uma vez cair no conto do vigário e isso acredito, o povo buiquense não está querendo mais. É bom esclarecer que ele pode até ter deixado alguma rubrica com verba sim senhor, mas somente no papel, no orçamento municipal, que para quem não conhece o que seja orçamento, na verdade é uma peça de ficção que só existe mesmo no calhamaço de papel transformado em lei diretiva anual para a administração pública municipal, mas que não pode jamais se traduzir em dinheiro vivo, este é um ponto a se esclarecer que talvez e certamente o povo não tem o devido conhecimento. O que está no orçamento não significa em dizer que é dinheiro que vem realmente para o município, porém o que do orçamento não consta, não pode ser realizado pela administração pública. A Lei Orçamentária Anual é mais uma espécie de diretriz a ser seguida pelo administrador público municipal, nada mais que isto. É importa, claro que é, isso porque, só se pode trabalhar em cima do orçamento, agora a questão de aportamento de verbas, de dinheiro, é outra história, que depende das liberações ou não pelos órgãos públicos estaduais e federais.
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