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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

PÉSSIMOS SERVIÇOS PÚBLICOS DEIXA POPULAÇÃO REVOLTADA


A MESMA COMPESA DE SEMPRE - Não é só aqui em Buíque não senhor, mas pelo visto, a Cia Pernambucana de Saneamento, a popular COMPESA, vem fazendo pouco caso com o povo buiquense, pois não é possível o intervalo de mais ou menos sete dias para a dona de casa ver água em suas torneiras. Essa questão já vem sendo batida há algum tempo neste Blog e não é possível que nenhuma satisfação à dona de casa se tenha a dado até agora. Se não fosse os poços artesianos construídos ainda na época de Blésman Modesto e alguns chafarizes que ainda funcionam, quando prefeito do do Município, grande parte da população estava lascada mesmo à falta d'água, apesar das filas quilométricas que tem que se apinhar para pegar um mísero balde de água. Minha gente, alguma providência tem que ser tomada. Cadê a Câmara de Vereadores de Buíque, hem? - Cadê o governador faroleiro Eduardo Campos, que fala, fala e pouca coisa tem feito pelo povo pernambucano, ou não? - Nem a promessa aos buiquenses acidentados tragicamente na Bahia ele cumpriu, mas soube vir aqui para se comprazer com o sofrimento das famílias atingidas, ou não?

E A DONA CELPE E SUAS TAXAS? - O descaso da CELPE é outro caso à parte de uma novela que vem se arrastando há tempos, desde que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou uma lei de cobrança de taxa de iluminação pública, a título de iluminação das ruas, a qual foi prontamente sancionada pelo então prefeito Arquimedes Valença. Bandeira de campanha da política de Jonas Neto, a lei ainda não foi modificada. Claro, para quem conhece, a previsão orçamentária não pode ser modificada para vigorar no orçamento do exercício corrente, mas isso não quer dizer que não possa para o próximo. Pior é que tenho uma luz apagada em frente de minha residência e chegou a pagar até R$ 20,00 para não ter a frente de minha casa iluminada, que é o verdadeiro espírito da lei. Pior é o povo da zona rural também pagar por esse rateio que sequer iluminação pública existe, então, o que estão fazendo os nossos vereadores que não estão vendo esse descaso para com o nosso povo, hem?

O IPTU PELO MENOS FOI DISPENSADO - Pelo menos na questão do IPTU, que o prefeito anterior estimou em níveis escorchantes para cobrar da população, foi uma promessa que de uma canetada só, com a aprovação da Câmara Municipal, o prefeito Jonas Neto remiu (perdoou) mais de seis mil famílias que estavam sendo processadas, com ações de execução fiscal. Com isso, dos mais de seis mil processos executivos que ele promoveu, Arquimedes, na justiça, para receber do povo até com a própria penhora de suas casas, só restam hoje uma média de cerca de quinhentos processos dos que devem, podem pagar e não o fazem. Esse é um ponto para Jonas Neto, que talvez ele não esteja sabendo explorar politicamente, mas que foi um fato de suma importância para a população, disso não se pode ter a menor dúvida. Pelo menos no momento, o IPTU está em níveis compatíveis com as condições da população, isso porque essa lei que dispensou o imposto predial do povo, limitou os imóveis de acordo com a área construída dos contribuintes e de conformidade com a renda familiar. Foi uma sábia medida do prefeito logo no início de seu mandato e que o povo deve perfeitamente se lembrar, senão tinha muita gente pendurada com as suas residências penhoradas pela justiça para pagamento de dívidas que nem valeria à pena serem executadas. Pior, só para refrescar à memória do povo, foi contratar um escritório de advocacia para executar tais dívidas, que se bem avaliadas, os valores a sarem recebidos não viriam a cobrir as dívidas existentes e pendentes de pagamento na Fazenda Pública Municipal, não davam sequer para pagamentos dos honorários dos advogados, o que é bem pior e vergonhoso.

EXISTEM FATOS - A bem da verdade camaradas, o governo Jonas Neto, provocou fatos novos, só que não foram bem explorados pela sua "equipe de marketing", inteligentemente e de forma a permanecer na mentalidade do povo como grandes feitos. O IPTU, por exemplo é algo que sequer alguém tem na lembrança. E do primeiro carnaval, que foi divulgado à exaustão, será que alguém lembra quais foram as bandas que abrilhantaram à festa momesca da época? - Dá para acreditar que não, isso por que camaradas, festa é uma coisa que só fica mesmo no momento e se pode até dizer que não rende esses votos que se espera ao se promover festas com grandes nomes e renomadas atrações nacionais a peso de ouro. Quem se lembra de Luan Santana, de Leonardo, e outras coisas do gênero dos sertanejos, hem? - Há de se deduzir, que se não por alguns dos jovens adolescentes, que tem memória curta, os mais responsáveis e de memória mais aguçada, ninguém guardou na lembrança algumas dessas atrações. Agora vale perguntar, será que alguém lembra da reforma e ampliação da Escola Recreação Infantil, do Posto de Saúde do Bairro Frei Damião, do Posto de Saúde que está sendo construído em São Domingos, do Calçamento do Amaro, dos calçamentos da Vila do Alto da Alegrias, dos novos veículos adquiridos, quando sequer uma carroça se tinha para carregar lixo! - Será que de obras o povo lembra de algumas delas? - A assertiva é sim, pois de grandes feitos o povo não esquece, a exemplo dos poços artesianos construídos por Blésman Modesto que ainda precariamente, vem abastecendo o povo com água na cidade, ou se está se dizendo lorotices, hem?

VEJA O QUE É MEMÓRIA - Só para se ter uma ideia, até hoje, pelos menos os mais antigos, lembram que quem calçou o centro de Buíque, que era um verdadeiro lamaçal circulado por animais, foi o ex-prefeito Dr. José Cursino Galvão, ainda na década de 50. Naquela época, dizem também, que a mãe, Dona Celcía, de Dr. Cursino, como era mais conhecido, quando das derrotas políticas do  filho, costumava dizer esbravejando, que seu filho, Zé Cursino, foi quem tirou os porcos da lama, se referindo ao povo de Buíque. Verdade ou não, mas a questão é que, uma obra dessa natureza, dificilmente sai da memória do povo. Outra mais, pouca gente tem na lembrança, mas a tão decantada luz de Paulo Afonso, veio para Buíque quando ainda era iluminado por conta de um velho motor tocado a óleo diesel, na época de Blésman Modesto, quando foi eleito prefeito aos 22 anos de idade, em 1963 e de que a Barragem do Mulungu, veio também em seu segundo mandato, em 1976, na época do governo Marco Maciel, assim como o asfaltamento da estrada de Arcoverde até Buíque, hem? - São coisas que o povo não sabe situar no espaço e no tempo, mas deveria ter memória para isso, pois foram obras importantes para o fomento de desenvolvimento da nossa terra. Sem tais obras será que Buíque, apesar de setores pontualmente atrasadíssimos, estivesse no patamar em que se encontra como uma das principais bacias leiteiras do Estado de Pernambuco?

O CORONELISMO - Dr. Cursino, que tive o grande prazer de ainda conhecê-lo com vida e de sempre ter com ele trocado ideias, era uma pessoa meio "avexada", mas sincera e honesta, sem nunca, pelo que sempre presenciei, ter se negado a atender um paciente mesmo no meio da rua e ali mesmo, diagnosticar o mal e, num papel até mesmo de enrolar prego, prescrever o remédio para curar os males do paciente que lhe procurava. Nasceu rico, se formou  em medicina ainda na velha Faculdade de Medicina do Recife, não era lá de ligar muito para a medicinas, nem para coisas luxuosas, afinal de contas, nasceu de família rica e se manteve rico até que veio a falecer já na casa de seus noventa anos de idade. Todo santo dia fazia a sua caminhada, que chegando de Arcoverde, se dirigia à pés até a sua Fazendo no Sítio Sumidouro. Nunca possuiu um carro e também nunca aprendeu a dirigir. Depois de falecido, como grande parte dos "cursinos" que também envelheceram, e também que vieram a falecer, foram aos poucos se afastando de Buíque e se esquecendo de suas origens. Hoje se não me falha a memória, somente contamos da família, com Dr. Waldemir Cursino, que exerce na região a profissão de medicina, mas quanto aos demais, uns estão doentes e outros já se foram, até mesmo de forma trágica, fatos estes que não se deve tocar para não vir a ferir suscetibilidades da família, que também teve a sua história nesta terra. Mas de todos os "cursinos" que conheci, Dr. Cursino foi o que mais me marcou, até por que ele era um político honesto e sempre costuma me dizer em nossas conversas: eu esquerdista radical e ele, sempre puxando para a direita visceral, mas sempre me ensinava: "Mané, como era costume dele em me chamar, dizia ele: "Todo político calça quarenta e quando estão no poder todos eles são iguais, só querem mesmo é dividir e comer do bolo". Coisa que confirmo piamente, mas com um detalhe, hoje o político não só quer calçar quarenta não senhor, mas sim, "quarenta e quatro", pois o pé e o olho grande cresceu mais ainda, em face dos aumentos de recursos financeiros à disposição dos cofres públicos e por mais que haja fiscalização, sempre se dá um jeitinho de se locupletar do dinheiro do povo.

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