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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

NUNCA GOSTEI DE FARDAMENTO MILITAR, SÓ MESMO A DA ESCOLA


      Na verdade nunca gostei de farda, a não ser da Escola de Blésman Modesto, que era nas cores calça cinza e camisa branca, mas de policial, sempre detestei e nunca tive a menor vocação para ser militar. Aprendi a não gostar deles desde muitos cedo, ainda com tenra idade, isso porque quando os via prendendo alguém e desciam o cacete, aquilo me fez ver a violência de cada cena que aquilo representava. Meu pai poderia ter sido um deles, mas como era muito apegado à sua mãe, Aurora Laerte Cavalcanti, que chorou a derramar rios de lágrimas, quando teve que dele se desaparte para ele sentar praça no Recife, ele terminou por não ir. Ainda bem, pois ia ser igual aos outros e pelo menos disso não tenho que me queixar de meu pai, porque não setou praça, tampouco chegou a ser policial. 
        Por ironia do destino tenho um filho que hoje é cabo da Polícia Militar de Alagoas, não que tenha bom grado com a escolha que ele fez,  mas não vejo essa profissão com bons olhos. Gostaria que eles, meus filhos, trilhassem outros caminhos,  menos a de policial, seja civil, militar, o escambau, pois não considero uma profissão digna de quem é um ser humano pacífico e sempre está exposto ao perigo. Ademais, existem muitos deles que são dotados de violência extrema e se acham acima da lei e da ordem.
        Na realidade toda profissão é nobre, não que queira diminuir quem quer que seja, mas existem também por outro lado, muitos policiais que são pessoas do bem e é isso que importa. Toda profissão é digna, desde que seja levada à sério pelo seu detentor. O bom policial antes de tudo tem que zelar pela estrita obediência à lei e à ordem e não se imaginar que está acima destas. Aí o sujeito deixa de ser policial para ser um déspota. Que me perdoem os que não gostaram do que escrevi, mas isso de não gostar de farda por toda a minha vida, sempre foi uma questão minha e muito particular. Nem de brincadeira gostaria de me ver fardado e priu! - Agora quando se tratava do fardamento de minha escola infantil, tinha orgulho de colocá-la para o desfile dos dias 07 de setembro de cada ano, para desfilar com orgulho, mas  hoje de independência, prefiro mais como uma piada de Portugal e do Brasil, que embromaram uma pseudo independência que nunca existiu.

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