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terça-feira, 18 de setembro de 2012

CHEGANDO À RETA FINAL DA CAMPANHA POLÍTICA - AGORA NÃO TEM MAIS CHORO NEM VELA


       Estamos chegando a mais uma reta final de mais uma campanha política municipal. Não que tudo esteja perdido para quem até o momento, em abissal desvantagem, mas virar o jogo, faltando apenas dezenove dias para a eleição, é algo praticamente hercúleo. É como um time de futebol que está perdendo por uma grande desvantagem e, para tirar essa diferença, com o time já cansado, psicologicamente em baixo astral, é meio difícil superar o time que está na frente e chegar a ultrapassá-lo. Não sou muito afeito à futebol, pois não faz parte de minha praia, mas vez por outra, quando vejo de relance na TV determinado jogo de futebol, e já no segundo tempo, o time não desencalha, então é um péssimo sinal que dificilmente virará o jogo e a sentença de derrota já está antecipadamente dada. É questão de lógica. Assim é na política. Só mesmo um milagre, para, numa campanha em que um lado está em vantagem, em maioria do agrado popular, para que quem está lá atrás, conseguir virar o  jogo. Outro fator determinante em política, é colocar a caixa preta no meio da campanha e sair  como barata tonta, comprando votos de gregos e troianos, se assim o povo também, não enganar o "mané", pegando o seu dinheiro e votando no lado político que está em vantagem, ou então, quando o povo não quer mesmo alguém, quer varrer de vez alguém da seara política, para acabar com a mamata de certos políticos, não tem dinheiro que compre o voto de ninguém. Pode até diminuir o impacto da derrota, mas não consegue jamais superar quem está em vantagem na aceitação popular. 
    Está mais do que claro e evidente, que mesmo se considerando em vantagem avassaladora em política, mesmo assim, em time que está ganhando, não pode se acomodar, porque se assim começar à pensar e se descuidar, pode o adversário que está perdendo o jogo, num descuido qualquer, virá-lo a seu favor. Se este é um princípio num jogo de futebol, da mesma forma, é na política. O candidato a um mandato eletivo majoritário, jamais poderá se descuidar, por que senão, o jogo, num deslize, num descuido qualquer, pode ser virado. Isso ocorreu aqui mesmo em Pernambuco, quando Roberto Magalhães candidato a um mandato eletivo majoritário, com à quela sua peculiar pompa de almofadinha, e mordido pela abelha do já considerando eleito, se acomodou e foi aí que João Paulo, um modesto operário e dirigente sindical do Recife, deu a volta por cima e lhe aplicou uma derrota de 5 mil votos na capital pernambucana e se tornou prefeito, sendo por mais uma vez reeleito e, só não virá a ser nestas eleições mais uma vez prefeito, por culpa da cúpula petista do Estado de São Paulo, que empurraram Humberto Costa goela à dentro, e vai perder para um ilustre desconhecido, Geraldo Júlio, do PSB, candidato do governador Eduardo Campos, que vai acender na política recifense uma figura parda para ser prefeito da capital. A política, verdade seja dita, é um jogo de cobra engolindo cobra. Qualquer deslize ou descuido, pode ser fatal numa campanha política para quem está na frente do jogo. Primeiramente, ninguém pode se considerar cem por cento confiante da vitória, mesmo que imagine se encontrar em vantagem abissal e, com isso, vir a se acomodar. Isso não acontece em política. Em segundo lugar, a garimpagem pelo voto do eleitor deve ser uma constante do início ao fim da campanha, senão Zeca Cavalcanti, prefeito de Arcoverde, diante do fracote adversário Israel Guerra, não estaria levantando um dedo em favor de sua candidata Madalena Brito, porque esta já se considera eleita por antecipação, mesmo que a urna eletrônica não tenha sido acionada pelo eleitor. Política, além de ser a arte da picaretam, também é a arte de saber articular, colocar as pedras do jogo de xadrez na hora exata, para poder dar o xeque-mate final. É essa a lógica prevalente em política. Mas se de outra forma, o político em vantagem se acomodar, pode crer que se não chegar a perder uma eleição que está em suas mãos, pode chegar a sofrer uma acapachante derrota.
       Tem mais, em política hoje em dia, não mais se faz com a mensuração do olhômetro, mas sim, com pesquisas científicas elaboradas por institutos confiáveis e que se utilizem de uma metodologia exata estatisticamente falando, para que, em tese venha a bater com a realidade da tendencia dos pesquisados, de uma amostra do conjunto populacional pesquisado, para se ter uma fotografia do momento, para sentir onde geograficamente por regiões, está se saindo bem ou não, pois só assim, se terá uma radiografia para se trabalhar mais onde está em baixa aceitação na opinião popular. Não se admite no mundo atual, se fazer política por indução, senão ao cochilar, o cachimbo cai. É esta a lógica matemática e estatística que demonstra as pesquisas de opinião pública, que na maioria das vezes, acertam mais do que erram. Agora existem em nossa região, alguns institutos do Paraguai, que fazem pesquisas ao gosto do cliente, o que é o mesmo que procurar ver miragens no deserto do Saara, num escaldante dia de Sol. Mas o indicativo maior, é o movimento popular vibrante, atuante e fiel, quando quer realmente eleger alguém, seja ele um político da melhor ou da pior estirpe. Quanto o povo quer e quando existem políticos salafrários que compram à peso de ouro o voto da população, só perde mesmo com todo o ouro do mundo, quando realmente o povo quer varrer de vez àquele político salafrário, corrupto e imprestável, salvo, claro, algumas exceções à regra. Aí não tem dinheiro do mundo que compre o voto do povo, pois a decisão final, sempre cabe a quem conscientemente, mesmo pegando o dinheiro do mau-caráter político, digita na urna, o número do candidato em quem realmente quer votar. Por isso mesmo é que, quem tiver um pouco de decência, de dignidade, de caráter, que são as únicas coisas que ainda restam aos homens e mulheres de bem de uma comunidade, que peguem o dinheiro de quem tem para dar de sobra, por que se trata de dinheiro do próprio povo, e no final de contas, vote conscientemente em quem bem quiser e entender, que seja o melhor para a sua cidade. É assim, camaradas, que deveria ser em cada disputa política, que também de maracutais, em times de futebol, também acontecem, quando manipulam resultados, como ocorria na política das urnas de lona, quem não se lembra, hem? Agora que estamos no final de mais uma campanha política municipalizada, não tem mais choro nem vela. Então que cada eleitor vote no que há de melhor, ou que seja no menos ruim para a sua cidade, mas deixar de votar, isso jamais, porque o futuro de seu povo, de sua comunidade, depende de sua escolha certa e consciente. Se temos uma arma para usar ao nosso arredio do livre arbítrio, então que façamos uso dela como bem entender, mas livre e consciente em nossas escolhas, certo camaradas!

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