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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O CETICISMO NA LEITURA DE DETERMINADOS ESCRITORES


     Quisera eu vender livros igual a Paulo Coelho, o escritor alcunhado de "bruxo", "visionário", ou seja lá o que for. Vende tantos livros, que qualquer porcaria que escreve cai na graça popular, principalmente internacional, onde é endeusado. Na realidade prefiro ser eu mesmo. Escrevinhar as minhas besteiras, quer sejam lidas ou não, estou escrevendo e nada ganhando como mercancia de troca. Paulo Coelho está na Academia Brasileira de Letras - ABL, assim como Zé Sarney, Marco Maciel, que nenhuma produção literária de valor eles tem. Digo com a maior sinceridade do mundo, que sequer consegui ler o livro de Paulo Coelho, o famoso "Alquimista", porque nunca vi leitura tão chata, mesmo assim, foi o seu livro de maior sucesso em todo o mundo. Não entendo como um escritor como ele é ovacionado em grande parte do mundo da cultura mundial. Outro escritor que só vim a me aperceber de seus escritos, foi José de Alencar, ao pintar o indígena brasileiro com traços europeizados. Não dá para acreditar que esse escritor chegou à tamanha calhordice de comparar o nosso índio com figuras que ele teve a graça de conhecer na Europa Medieval.
      Não estou querendo me gabar como um grande escritor, senão seria conhecido pelo Brasil inteiro, quiçá, pelo mundo. Sou mesmo é metido à besta em escrevinhar estas maus traçadas linhas, somente isso, sem ter lucro, reconhecimento, ficando, enfim, nisso mesmo. O fato de escrever enquanto viver já é o bastante, o que não concordo é que, gente que não merece ser dotado da famosidade que tem, sem ao menos merecer e até, diga-se de passagem, fazer parte da academia dos imortais, isso é que me dói. Sei que pelo dito popular, "quem pode o  mais, pode o menos", mesmo que não tenha o mínimo de merecimento, mas em saber e querer, existe uma grande distância.
         Paulo Coelho, que me desculpem, mas não merece estar no topo de linha na vendagem de livros, porque sinceramente, o cara é um chato de galocha para ser lido. Ou estou eu errado, pelo fato de ser minoria, ou a maioria é burra mesmo, ou então, o burro sou eu mesmo por não entender as histórias místicas que o escritor Paulo Coelho joga para o mundo comercial, saída da sua criatividade magistral para uns, mas imbecilidade de vida, para uns outros. Se não consegui sequer ler o "Alquimista", não tenho saco para ler as centenas de obras por ele escritas e publicadas. Pior ainda, é vê-lo com assento na Academia Brasileira de Letras - ABL, fundada por Machado de Assis. Na verdade, muitos dos que lá se encontram, sequer escreveram uma grande obra, então que academia é essa, hem?

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