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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O ESCREVINHADOR DO FUTURO - FATOS E ACONTECIMENTOS

"PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES"

(CRONIQUETA DO DIA)

    Lembro bem desse hino de Geraldo Vandré, em pleno auge da ditadura militar. Naqueles negros e amargos tempos, a gente não podia ouvir, olhar e pior ainda, era falar. Foram duros tempos da lei das baionetas. Atualmente elas estão recolhidas aos quartéis das Forças Armadas. Até parece que silenciaram. Não mais saem em grupamentos enfileiradas, secundados por tanques fortemente armados e municiados atirando em pobres indefesos populares que lutaram contra essa saga negra de nossa história. Era o tempo do "faça o que faço, mas não faça o que digo, desde que não seja contra a minha pessoa". Muitos dos nossos jovens não vivenciaram esses tempos refletidos em esmerados versos e em belas canções de muitos de nossos compatriotas, que prontamente eram censuradas, deportados ou desapareciam. Sequer cantaroladas ou mesmo ouvidas às escondidas, se podia. Era a época do nada se podia fazer a não ser o que à ditadura quisesse e impusesse. Leitura de um livro que tivesse sequer uma letrinha só contra o regime, era coisa de comunista e a censura recolhia tudo e tocava fogo, como se queimava uma fogueira, inclusive os seus autores, dos quais muitos até hoje ninguém sabe. A música de Geraldo Vandré, "Pra não dizer que não falei de flores", que se tornou hino nacional contra a ditadura militar, foi considerada apócrifa e para acabar com o cantor, terminaram por aliená-lo a ponto de ele ter perdido o sentido da vida até os momentos atuais. Geraldo Vandré, quem é? - O que representa? - Se tivesse feito como Dom e Ravel, que veneraram os militares com hinos hipócritas de loas aos feitos militares, teriam sido endeusados. Mas de uma coisa se pode dizer: de Geraldo Vandré, muita gente se lembra, mas de Dom e Ravel, quem diabos sabe lá quem é mais, hem? - O significado de tudo só tem um sentido: ninguém pode calar a voz do povo, porque nem mesmo na época do despotismo isso foi possível ou nos regimes mais bárbaros que se pode conhecer da história, chegou a se calar a voz do povo. Até mesmo a de Jesus, para calá-lo, tiveram que crucificá-lo. Então minha gente, se escrevo, se falo, é porque aprendi a falar e acima de tudo, de ser DEMOCRATA para me expressar e agir livremente. Diferente, posso até ser, mas a voz, o falar, o escrever, é a única coisa que ainda me resta na vida. Termino esta croniqueta de hoje, repetindo Santo Agostinho, quando dizia: "Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me adulam, porque me corrompem".

FATOS E ACONTECIMENTOS

1) - Quando escrevo alguma coisa qualquer que seja, não estou necessariamente dando o tom da palavra a quem quer que seja. A questão de quem escreve é meramente no sentido de fazer um alerta geral, que pode servir a quem achar que da dica dada possa vir a se servir, até mesmo para corrigir um rumo de alguma coisa que merece de alguma correção. Então que ninguém me leve a mal se achar que estou valorando ou direcionando especificamente o que escrevo especificamente para alguém. Quando quero ser direto, sempre procuro dar nome aos bois.

2) - O Brasil infelizmente com toda essa bandidagem à solta pintando e bordando, não dá para assistir passivamente o veto da presidente Dilma Rousseff, com relação ao porte de arma a agentes penitenciários estaduais e federais. Esses profissionais estão nos seus dia a dia com a bandidagem, então se nem os responsáveis que andam armados até os dentes estão dando conta da população desarmada, como vão cuidar também desses profissionais integrantes da segurança pública do sistema penitenciário? - Então presidente, se houver uma greve geral, eles estão cobertos de razão, pois não se pode admitir que esses profissionais mesmo fora do trabalho andem desarmados. 

3) - Mais amadurecido e traquejado no manejo administrativo, o prefeito Jonas Neto, vem tomando as medidas certas no tempo devido. Uma das que merecem aplausos do povo, sem dúvida alguma, foi a não realização do carnaval, porque esse dinheiro vai servir para os que estão com sede. Como marinheiro de primeira viagem fez o que o anterior nunca fez em doze anos, em seu primeiro governo, e certamente nesses quatro anos que vão transcorrendo, muitas realizações serão implementadas.

4) - As escolhas do prefeito até agora, vem sendo as mais acertadas, principalmente, a de políticos experientes ocupando cargos estratégicos no primeiro escalão. Uma delas, indiscutivelmente, foi a de sua vice, Miriam Briano, que ocupou a Secretário de Obras e Urbanismo do Município. Aos poucos as peças do xadrez político vão sendo montadas.

5) - A tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em que numa boate foram dizimadas vilmente cerca de quase trezentas vidas inocentes, não dá para crer. Mas como a realidade mostrou, nada há mais a se fazer a não ser, se tomar algumas medidas drásticas e urgentes, para que fatos dessa monta não mais venham a acontecer.

6) - Bem minha gente, por hoje basta. Já estou cansado. Levantei às quatro da matina, fiz uma peça defensiva de um processo do crivo do Tribunal do Júri e por hoje já basta. Até outra hora, se assim a vida me permitir.

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