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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

SE O POVO QUISER, FAZ O SEU PRÓPRIO CARNAVAL, BASTA QUERER


    É mais do que justificável a não realização das festividades momesca em face da estiagem de vem castigando a nossa região nordestina. A questão não está em realizar o não o carnaval, mas sim, o que os gestores públicos devem fazer de verdade, é questão de formação de aguadas, poços artesianos, acelerar o investimentos da tranposição do Rio São Francisco, a mais ampla possível, para que o povo não continue sofrendo com esses milenares ciclos de estiagens das brabas. Seca causticante como a atual, só ocorreu mesmo na década de 70, outra de 81, que dizimou todo plantio de goiaba do Pé da Serra, que abastecia a Fábrica Peixe de Pesqueira. De lá para cá, a fábrica vem a falar, a CICA depois a isenção de 10 anos, tirou o corpo fora e, a Fábrica Rosa, também fechou as suas portas, além de ficar com um débito fiscal de mais de 100 milhões de reais. A seca por ser uma fase crítica e previsível, já poderia ter sido objeto de uma solução duradoura, mas como não é de interesse de políticos, porque quando mais gente sofrente, passando fome e sem educação, é isso que eles querem mesmo para a manutenção de seus currais de votos aprisionados. Em circunstâncias tais, qual o interesse em se ter uma solução para a questão da estiagem no Nordeste, hem?
   Carnaval, muita farra ilimitada, pouco importa. O que interessa para o nosso povo no momento, é formação de aguadas, é a busca de soluções definitivas para a questão desse dolorosos ciclos de secas que dista desde que o mundo é mundo e até agora, nem a coroa portuguesa ou o período de império, além de tantos outros, nunca resolveu essa vergonha nacional. Políticos, só estão interessados mesmo na realização de carnaval, que no mínimo de seis ou mais dias, a exemplo de Salvador, Rio de Janeiro, além dos carnavais fora de época, só querem mesmo faturar das sobras do volume de recursos aportados via licitações fraudulentas, para um amontado de maus-caráteres comerem e dividirem parte do bolo. Não é possível em cidades  pequenas se chegar a se gatas mais de milhão de reais num carnaval. É lamentável que eles vão sentir muito em não fazer o carnaval, isso porque, tudo na verdade, quando se trata da coisa pública, toda bolada que possam meter à mão, é lucro. Não estou nominado quem quer que seja, mas que esta é a mais pura realidade vivida e de conhecimento de todos, ou será que estou blefando, hem?
    Se acaso o povo quisesse, ele mesmo fazia carnaval. A questão é o fato de nem sequer água existe para se tomar os tradicionais banhos lá no Calção de Eventos, que no meu entender, não se presta mais para absolutamente nada, a não ser para festas de épocas, em que as pessoas vão mais para encher à cara, ficar ébrio pela elitização e curtir as brabas ressacas em dias consecutivos, que é dos males os maiores, nessas festas que só trazem mesmo exageros e não me consta que entre algum dividindo nos cofres públicos da municipalidade. Então camaradas, se o povo não fizer o seu próprio carnaval, melhor seria postar às mãos para o seu e rezar pra valer para ver se esta seca caótica vem à nocaute e venha de vez, ter fim a mais um ciclo de seca, que previsivelmente não era mais para existir, porque na verdade, não existe vontade política no gestor público, a não ser que o que está subalternamente por baixo dos panos, mas que todo mundo sabe do rombo do dinheiro público que sai pelo ralo, ou será que estou a dizer chorumelas. Ou muito político cria vergonha na cara, ou então nunca será entrada a luz no final do túnel que está faltando.

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