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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

INCURSÕES NO SERTÃO PERNAMBUCANO, UM PORTAL DE RIQUEZAS EM SOLO NORDESTINO


    Segunda-feira desta semana, ao meio dia, fui à Petrolina, no miolo do Sertão Pernambuco, mas lá, diferentemente de nossa região, vi uma paisagem diferente da nossa. A vegetação, depois de Salgueiro, se encontra verdinha, completamente diferente dos restos mortais de uma vegetação seca que a gente já se acostumou a ver no longo período de estiagem que se está enfrentando em nossa região. A partir de Cabrobó, pude observar que estão dando uma aparência de continuidade à transposição do Rio São Francisco, mas pelo visto, com uma lentidão de passo de cágados. Quanto à Transnordestina, vindo do Estado de Piauí, pude observar o alinhamento da linha de trens, mas pelo visto, esses dois grandes empreendimentos estruturadores da economia nordestina, ainda vai demandar mais tempo do que se imaginava e mais dinheiro entrando pelo ralo do que o inicialmente previsto, tamanho o descaso com que vem sendo tratado essas duas grandes e benéficas obras para as populações do nosso sofrido Nordeste. O ineditismo mesmo dessa minha incursão pelo miolo do Sertão pernambucano, foi indubitavelmente, verificar de per si, a inversão de vida vegetal vivificada naquela região, quando se esperava uma situação bem mais piorada do que a nossa. As regiões que são ribeirinhas e banhadas pelas águas do Velho Chico, não há do que reclamar, pois se houver quem tenha vontade e queira trabalhar, riqueza e produtos para manter suas populações, não faltam. Petrolina, como sempre, é uma região completamente desenvolvida, agora o calor, é de deixar qualquer ser humano não acostumado com aquele abrasamento sufocante, meio atônico, sufocado, como se estivera sob a quentura abrasante de um forno de fazer farinha, até mesmo no deitar na cama e encostar à cabeça no travesseiro para dormir, a gente sente o mormaço do calor abrasante. Tomar banho frio de chuveiro, parece que se estar tomando banho quente em tempo de inverno. Mesmo assim, dá para aguentar e, na terça-feira, dia de ontem, fiz a minha defesa na terra dos coelhos, me saí bem e gratificado pelo trabalho jurídico que realizei e, após o almoço, ao meio-dia, volteiro novamente para o meu cordão umbilical, que sempre foi a minha terra, Buíque e aqui chegou por volta das sete horas da note.
     Na volta, apesar de cansativa uma viagem de seis horas ininterruptas sentado no banco de uma veículo, apesar de está o carro sendo conduzido pelo amigo George, mesmo assim, a viagem em si, foi extremamente cansativa e rodar mais de mil quilômetros de ida e volta, não é nada fácil não senhor, mas tudo bem, faz parte do ofício. Voltando à minha terra, não deixei de dar uma passadinha em Salgueiro e fazer uma visita de amigos e de cordialidade, à minha amiga do peito, Dra. Aline, pessoa que apesar de ser jovem, é uma menina esforçada e já começa a dar os primeiros passos na militância do Direito. Nos recebeu com muita gentileza, carinho e educação impecáveis, própria dela mesma desde que a conheci em Recife, quando estudante de Direito e vizinha de apartamentos de mina irmão, Nina. Também não podia ser diferente. Ela sempre foi uma pessoa extremamente afável, amável, cordial e sensata. Merece ser feliz um dia e ter sucesso profissional, quer seja na militância como advogada, quer na conquista de algum cargo público na área do Direito, através de um concurso público, que vão aparecer muitos por aí. Só desejo à minha jovem amiga, tudo de bom em sua vida. Obrigado, amiga, pela gentileza, amabilidade e cordialidade com que nos recebeu.
    Petrolina, apesar da distância,  outras incursões já fiz àquela terra, por três vezes, sendo esta última, a terceira, não para passear ou fazer turismo, isso não, porque hora de trabalho é de trabalhar, de lazer, curtir à vida, é como água e vinho, não podem se misturar. É assim que penso e por isso mesmo, é que por dever, obrigação, ética profissional, nunca deixei de defender primeiramente os meus compromissos profissionais, que sempre estiveram em primeiro lugar, a não ser, quando ocorre algo inesperado ou imprevisto no percurso de nossas vidas, mas a responsabilidade primeira, para quem não acredita, é o meu compromisso com o meu trabalho e à ética profissional no exercício de minha profissão de advogado. Sei da picaretagem existente até mesmo no nosso meio de advogados, mas eu tenho procurado no decurso desses vinte e dois anos de militância, fazer sempre a diferença. Não me interessa os outros, mas que a minha luta é pela decência no exercício profissional, disso não abro mão de jeito nenhum. Feito o meu trabalho com o sucesso esperado, eis que finalmente, estou no meu velho Buíque, o meu cordão umbilical, que apesar de muitos quererem me ver pelas costas, mesmo assim, vão ter que me engolir, ou então que se explodam! - Esta minha última incursão para Petrolina, foi deveras gratificante, primeiramente, porque o meu trabalho jurídico valeu à pena e, segundamente, o fato de ter feito uma visita à minha queria amiga Dra. Alane, em Salgueiro. Um beijão, amiga, ok!
George, a amiga Dra. Alane, e este modesto advogado, na residência dela, em Salgueiro.

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