Ao questionamento por mim formulado, a vida pode ganhar vários contornos do que venha a ser animador ou não. Para que se possa estar em estado de graça de animação, do ponto de vista emocional, vai depender muito de fatores circunstanciais vividos por cada um de nós. Primeiro, é o estado de espírito de estamos de bem com a gente mesma; depois a ligação entre espírito e alma, se bem que ambos os entes se confundem, para se ver se as coisas andam em harmonia e conexão, senão, algo de errado está acontecendo dentro do nosso eu interior e, em terceiro lugar, vem a nossa relação com o mundo exterior, que tem muito a ver com o que acontece no nosso mundo espiritualizado da alma. Se as coisas andam bem no mundo à nossa volta, certamente, no nosso interior, tudo pode estar concatenado às mil maravilhas, senão, nada poderá estar funcionando em verdadeira harmonia, a começar pelo nosso cérebro com a nossa massa orgânica. Aí nada pode funcionar direito e nada pode dar certo. Mas quando todo esse conjunto de fatores da vida e da alma humanas estão concatenados em perfeita harmonia, se tem de tudo para dar certo. Às vezes até criamos um problema na vida que não existe, só mesmo para abalar o nosso espírito e esvoaçar à nossa alma, mas no geral, pode não passar mesmo de alarme falso. É assim que vejo à vida. Os seus altos e baixos, depende muito de nós e de tudo que está circunstancialmente ocorrendo ou se supondo que está, à nossa volta. Esta é a realidade que nos dá vida, mexe com as nossas emoções e nos tira por vezes, do sério e entramos em rota de colisão com a harmonia entre corpo, espírito e alma. Daí, estamos realmente a ponto de procurar ajuda espiritual de alguma forma para que possamos suportar tudo aquilo que está a nos sufocar de uma só vez, como o mundo estivesse de uma vez só, caindo sobre nós.
No geral, ser animador nesta vida, do ponto de vista da alma, é podermos ter uma vida de paz, de amor e de congraçamento entre as pessoas. Por vezes não somos capazes ou não nos deixam ser, mesmo assim, a luta por dias melhores não pode parar, pois de uma forma ou de outra, esta deve continuar, senão o que fazermos para nos inserirmos neste contexto animador que deve ser o norte de nossa harmonia de viver em paz consigo mesmo e com as demais pessoas, hem? - Não podemos simplesmente fraquejarmos, mas sim, persistirmos até aonde não pudermos mais, pois viver é enfrentar um turbilhão de problemas pela frente e poder ter ar nos pulmões o suficiente para mandar tudo para o inferno ou para onde quer que o valha. O importante é chegarmos a esse ponto, o que nem sempre é possível, tamanha a dor que nos locomove nessa locomotiva da vida. Mas não nascemos para viver somente uma vida de louros, de fantasias, de contos de fadas, de paz ou de harmonia. Na vida também, ou até mesmo na maioria do seu curto espaço de tempo, sofremos mais do que encontramos a harmonia e a paz. Mas é assim que caminha à humanidade, desde que o mundo é mundo. Se algo pudermos fazer para amenizar os negativismos do dia a dia, então que cada um faça a sua parte. Está levantada à bandeira branca da paz!
Por isso mesmo minha gente, nada mais correto e adequado, do que podermos estufar o peito todas às manhãs e gritarmos bem alto ou até para nós mesmos, de que, vou vencer nesta vida, vou ultrapassar as barreiras e as pedras colocadas em nosso caminho, que certamente, um dia, quando menos se esperar, estaremos do outro lado da muralha, ou será que isso é impossível? - Vamos então, mesmo diante das dificuldades vividas, criar esse elo animador de procurar sempre viver a vida em paz, amor, harmonia e vivê-la bem, apesar de...
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