Nome de um personagem criado pela Revista "O Cruzeiro", que teve o seu auge na década de 50 para 60, o Amigo da Onça, criado pelo grande cartunista já falecido, Péricles, era do tipo que se fazia de amigo do faz de conta, mas o que queria mesmo era sempre ferrar o tipo do qual ele se fazia amigo. Eram engraçadíssimas as charges de Péricles, mas não elas hoje só rentam lembranças do passado. Gosta de ler a Revista O Cruzeiro, agora mais pela charge do Amigo da Onça, que do próprio conteúdo da revista mensal, que era de bem mais alto nível de leitura que as atuais. Na verdade, o que mais temos ao nosso lado são variados "amigos da onça", porque amigos de verdade são raridades difíceis de se encontrar. Até podemos dizer, e olhe lá, que os amigos mesmos, só os da família. Quanto a outros, melhor não contar com ninguém, isso porque, só querem ver o sujeito pelas costas e lascado da vida, esta é a mais pura verdade com a qual nos deparamos no dia a dia.
Por mais que façamos por alguém, sempre há a possibilidade de quase cem por cento, sermos apunhalados pelas costas. É triste ter que dizer isto, mas não preciso e não quero esse tipo de amigo. Melhor mesmo me restringir somente a um oi, oi, ou um cumprimento de cordialidade qualquer sem entrar em maiores detalhes.
Amigos de verdade jamais vamos ter. Aqui mesmo em Buíque, o que poderia chamar de amigo de verdade, era o estudante que comigo se formou no científico, na Escola Estadual Carlos Rios, Luis Carlos de Barros, fora outros, não posso dizer que tenho ou de que tive amigo de verdade. Para tais tipos de amigos, melhor seria até, sequer me dar um bom dia ou me dirigir a palavra, principalmente, para àquele tipo que a gente buscou ajudar e hoje o que recebemos como pagamento é somente ingratidão e desconhecimento pelo tanto que se fez por alguém com tanta luta e garra. Não quero esse tipo de jeito nenhum e priu!
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