Nunca fui muito de ter esta semana que já se encontra na chamada sexta-feira santa, como santa não senhor! - Para mim, infelizmente, verdade seja dita, como tenho sempre usar de fraqueza, que não existe diferença entre esta semana que se finda e outra qualquer. A única diferença é que se come peixe ou bacalhau, quando se tem alguns trocados para comprar tais iguarias que estão aos olhos da cara e encher a cara de vinho e só! - Claro que para os que seguem uma ideologia de vida religiosa, aí sim, a coisa ganha um outro sentido, o que não é por mim condenada de jeito nenhum, afinal de contas, todo mundo é livre para agir e pensar como bem entender. Claro que para os que acreditam, as orações que dirigem, se o fazem verdadeiramente com o coração, é para lembrar as chagas sofridas por Jesus Cristo há cerca de pouco mais de dois mil anos atrás, o seu sofrimento diante de seus algozes que barbaramente lhes tiraram a vida sem a menor justificativa, mas para os que acreditam, o foi para salvar o restante da humanidade, o que não é lá uma verdade absoluta. Mas que a história deva ter existido, disto não há o que se duvidar. Pode até não ter sido como se conta, afinal de contas, primeiramente, essa história foi escrita por várias mãos e por várias grafias, inclusive algumas delas até mesmo indecifráveis ou de autoria incerta. Então os que acreditam, tem mesmo que acreditar sem questionar. Agora para o que vivem da filosofia crítica da dúvida, vivem lá os seus ceticismos sobre o que é verdadeiro e o que pode não ser, não querendo com isso em dizer que se está falando de coisas de somenos importância. Disto não se pode duvidar, afinal de contas, tudo pode ou não ter o seu fundo de verdade. Só sei mesmo que, para os que acreditam e se sentem bem em assim agirem, que sejam felizes e, para os que ainda tem o peso da dúvida, que da mesma forma, tenham o dom de a felicidade bater também na porta de cada um, afinal de contas, à maneira de qualquer um, todos merecem ter o direito à plena felicidades, ou não camaradas!
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