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sexta-feira, 5 de abril de 2013

O CAUSO EU CONTO COMO O CAUSO FOI – PARTE IV – O COMPROMISSO DE UM ADVOGADO COM RESPONSABILIDADE POLÍTICA E COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - A REELEIÇÃO 2012


   Administração pública é coisa séria, e não pode ser tocada à toque de caixa não senhor! - Por isso mesmo é que a primeira administração de Jonas Neto no quadriênio 2009/2012, em face de uma equipe despreparada e de muitos erros cometidos, falta de comunicação, concentração de poder e sem um planejamento adequado, a coisa não andou como deveria, mesmo assim, ainda funcionou à contento e muitas coisas foram realizadas. Poderia ter sido feito muito mais, mas em face do desajuste administrativo desafinado, a coisa pública não funcionou como manda o figurino administrativo. Como já o disso, no meu munus jurídico de advogado do Município, dei conta do meu recado, mas advogar não é o bastante e suficiente para que todas as ferramentas da administração pública entrem nos eixos. Existe uma gama de fatores que devem andar emparelhados, harmonicamente, para que tudo possa funcionar de conformidade com os princípios que regem à administração pública. Na verdade não é fácil administrar interesses contrariados. Isso nunca deu certo na iniciativa privada, quiçá na pública, aí sim, é que o bicho pega mesmo! - Com o cacife político em baixa até praticamente mais da metade de sua primeira administração, Jonas Neto pensou até em desistir, mas de forma sábia, inteligente, passou a tentar uma aproximação com a sua ex-adversária de 2008, Miriam Briano, fazendo uma costura política pelas beiradas para fazer uma união entre ele e sua ex-desafeta, que da mesma forma, não mais queria a volta do Sr. Arquimedes Valença e como sozinha não tinha condições de colocar a sua candidatura nas ruas sem uma derrota lá na frente, juntado-se o útil ao agradável, a renúncia da renúncia em não mais se candidatar à reeleição, veio à tona e ganhou força com essa união, que deu a vitória à dupla com mais de 3 mil votos de vantagem, derrotando a velha raposa política, que tivera ficado no poder por cerca de doze anos e nada deixou que faça o povo se lembrar dele como administrador de nossa terra. Essa aliança, como sempre o disse, foi  uma das mais acertadas da história de Buíque e terminou por vingar. Agora quanto ao futuro político, cada peça terá que da mesma forma se adequar, porque a política é como uma nuvem, ora você para o Céu e ela está de uma forma, instantes depois, dá outra olhada e ela já mudou de forma e de lugar, como bem o disse o Senador mineiro Magalhães Pinto.
    Aliança formada, articulação de candidaturas de vereadores, já que a chapa majoritária já estava sacramentada, veio enfim, a primeira parte que trata das convenções e, via de consequência, os pedidos de registro das candidaturas na Justiça Eleitoral no dia 05 de julho do no de eleições.  Como estava passando por uma crise existencial, quando vim a me dar por conta, nada tinha sido organizado até praticamente a última hora de pedido de registro das candidaturas das duas coligações de Jonas Neto e Miriam Briano, da qual fazia parte de uma delas, com o Partido Verde - PV, do qual sou presidente, não deu outra, entrei em campo de corpo e alma. Sei que foi um corre-corre dos diachos, principalmente pela burocracia dos programas eleitorais de preenchimento de formulários eletrônicos, documentos de candidatos que só aparecem de última hora e pelo número elevado de candidatos, o bicho pegou feio. Só sei que o corre-corre foi de lascar o cano, mas no final de contas, com a ajuda essencial de Francisco Carlos e de outras pessoas, já nos últimos minutos, finalmente levei à documentação ao Cartório Eleitoral para entrar com a documentação de pedido de registro de nossos candidatos e terminou, depois de alguns ajustes, tudo dando certo. Depois de toda essa celeuma, corre-corre infernal, veio finalmente à cata ao voto do eleitor, brigas localizadas entre partidários, que ao meu ver são desnecessárias, mas terminou por tudo dar certo. Blésman Modesto, que foi prefeito por três vezes em Buíque, também foi um dos aliados de Jonas Neto nessa última campanha e foi o Representante Eleitoral das duas Coligações, tarefa essa que enfrentei em 2004 e que não a desejo de  jeito nenhum, além, claro, de me encontrar na frente de luta como advogado eleitoral. Já nessa última, como se tratava de uma reeleição e como quem está na frente atrai muita gente, Jonas Neto não mais tinha somente um advogado, mas uns quatro ou cinco para lhes auxiliar na tarefa eleitoral. Sentindo-me escanteado, praticamente não participei de questões jurídico-eleitorais, me dedicando mais às políticas, ao participar de grandes comícios e abrir o verbo contra o nosso adversário comum, Sr. Arquimedes Guedes Valença. A questão de só ter uma participação discreta como advogado, tem lá os seus motivos, além de me encontrar em crise, houve problemas de comunicação com a equipe e a coisa para o meu lado não rendeu como deveria, mesmo assim, não deixei de hipotecar o meu apoio político, só o meu não! - Meu e de toda minha família. Quando falo de minha família, falo em particular de Miltinho, Milvernes, minhas irmãs Nina e Nalva, meus sobrinhos, meus filhos e outros mais que acho que somam uma certa quantidade invejável de votos. Não fui inerte, tampouco omisso. Combati mais uma vez o meu bom combate. Fiz o meu papel. Cumpri com a minha obrigação, fato que nem sempre se é correspondido.
    Eleição vencida, reeleito Jonas Neto, agora sim, ele com a primeira experiência vivida, já não precisou tanto de quase ninguém. As decisões tomadas nas escolhas que fez, foi de sua inteira responsabilidade e como bem o quis, salvo algumas poucas exceções. Talvez tenha subido um pouco mais no salto, mas em política, a humildade, o salto-baixo são ingredientes que sempre devem prevalecer, mesmo que o político venha a chegar a imaginar em não mais querer participar de política alguma, mesmo assim, o povo deve sempre estar em primeiro lugar e os compromissos devem ser cumpridos à risca, senão o sujeito perde credibilidade e num futuro qualquer que seja, pode vir politicamente a definhar. Digo isto, porque por toda minha vida acompanhei a política tanto nacional, quando a de nossa terra e como ninguém, sei com propriedade do que estou falando. Não estou aqui criticando quem quer que seja, mas sim, dando um alerta para ninguém querer dar um salto além do que as suas pernas possam alcançar. Ainda estamos praticamente no início da administração e um dos principais problemas, senão o principal, no meu entender, é a questão da estiagem que está castigando todo o nosso Município e os prejuízos são enormes e incalculáveis. Então a iniciativa, que já deveria ter sido uma medida preventiva, é justamente a construção, execução e conclusão da Adutora do Catimbau para se tentar minorar o problema do desabastecimento de água em nossa cidade. A salvação, a bem da verdade, ainda tem sido os vários  poços artesianos que foram construídos noutras administração e na do próprio Jonas Neto, na Vila do Carneiro. Só sei que a situação é caótica. Particularmente, sem ser abastecido pela COMPESA, o gasto com o precioso líquido, tem sido de arrancar os olhos da cara, de tão dispendioso que está sendo. Então camaradas, uma solução urgente tem que vir à galope, danado como o trem de Catende, senão aonde vamos parar, hem? - Bem, por hoje é só e O CAUSO, EU CONTO COMO O CAUSO FOI, ainda não acabou, vem aí a Parte V. Aguardem!

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