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quinta-feira, 30 de maio de 2013

DESCONSTRUIR UMA IMAGEM POLÍTICA BEM FORMATADA, NÃO É COISA FÁCIL NÃO SENHOR!


   O tema vem à despeito de algumas pessoas estarem querendo desconstruir a imagem de bom administrador público, construída nos seus dois últimos mandatos como prefeito de Arcoverde, de Zeca Cavalcanti, que pretende dar saltos mais altos na política regional. As dificuldades estão justamente na cultura no do nosso povo, que se funda justamente no princípio enviesado e enraizado na mentalidade de cada eleitor, de que político bom é àquele "que rouba, mas faz", fincada desde certo tempo atrás, quando Ademar de Barros foi governador do Estado de São Paulo. Outro que até hoje se elege, por mais dinheiro que tenha desviado do mesmo estado e roubado dos cofres públicos, é o deputado federal Paulo Maluf, que roubou o dinheiro dos paulistanos e empaturrou nas chamadas ilhas fiscais, onde quem quer lavar dinheiro, é só chegar nessas ilhas paradisíacas, que deposita o quanto quiser e lá, ninguém quer saber da origem do dinheiro. Não importa. O que interessa mesmo, é as ilhas estarem com dinheiro de sobra para os larápios de lá e os dalém-mar, gozarem da vida e fazerem o que bem entender com o dinheiro ilegal. Paulo Maluf, pelo menos através de cortes internacionais, vai devolver parte dessa dinheirama roubada dos cofres públicos paulistanos, mas na verdade, ainda é um político que tem uma grande densidade eleitoral, a ponto de ter sido eleito na última eleição com mais de quinhentos mil votos para deputado federal. Essa é a cultura do nosso povo, infelizmente, em termos de se tratar de política. Primeiro, não temos uma política séria e, havendo essa brecha, os políticos, mesmo os que vão cheios de boas intenções, terminam caindo nas armadilhas da corrupção e se deixam levar pela mesma canoa. Uma reforma política séria deveria ser urgentemente implementada, e para isso deveria haver o clamor popular, para implantação do voto distrital, emendar a constituição para acabar com a obrigatoriedade do voto, afinal de contas não somos um país democrático? - E outra mais, acabar com a mamata de pagar subsídios (salários) a vereadores em cidades de até 60 mil habitantes, talvez por aí, se começasse a haver alguma modificação significativa na política nacional, para se um nicho de luz de mudança.
      Por isso mesmo é que digo, tentar desconstruir, desmistificar a imagem que Zeca Cavalcanti projetou na região, vai ser coisa muito difícil, até por que, sequer em Arcoverde ele tem oposição e se tem, não cabe numa Kombi daquelas que Julião Guerra começou na política arcoverdense. Não adianta dizer que TCE estadual, da união o condenou a devolver tantos e tantos milhões aos cofres públicos, que tudo isso vai dá com os burros n'água, pois nunca vi até agora, político nenhum devolver aos cofres públicos dinheiro "honestamente" roubado à olhos vistos, do povo, isso porque o povo acha que quem é político, foi prefeito ou ocupou cargo qualquer no meio político e sai pobre, não passa de um burro ou jumento quadrado e dificilmente se reelegerá novamente. Agora quem rouba à vontade, aumenta o patrimônio por mil, mesmo em nome de laranjas, esse sim, é ovacionado e adorado pelo povo. É essa minha gente, a cultura ao avesso incrustada na cabeça do nosso povo e no final de contas, quem é arriscado a ser até processado por estar dizendo a verdade de que a maioria dos políticos é ladra, sou eu que estou escrevendo esta matéria. Zeca se projetou politicamente na região como bom administrador, disto não tenho a menor dúvida. Pelo menos é isso que a gente escuta da própria boca do povo. Na verdade, a face de Arcoverde de hoje, é bem diferente da de algum tempo atrás. O que muitos esqueceram, foi de que, quem deu o pontapé inicial foi a ex-prefeita Rosa Barros, que sequer é mais lembrada como uma grande ex-prefeita de Arcoverde que chegou até a ser deputada estadual, disso ninguém sequer fala mais. A memória do povo é curta demais. O povo na verdade gosta de políticos salafrários. Vejam os eleitos para as nossas câmaras de vereadores. Dá vergonha a gente assistir a uma sessão, porque ninguém diz nada com nada, só há mesmo conversa mole para cozinhar o galo e nada mais. Geralmente o primeiro secretário não sabe ler, o que é anti-regimental, isso porque quem deve ler as atas das sessões anteriores, as proposições dos pares vereadores, requerimentos e projetos de leis, é justamente o primeiro secretário e, na falta deste, o segundo, que também em sendo analfabeto, então como fica o funcionamento de um legislativo dessa qualidade, hem? - Não dá para se ter vereador dessa natureza. Melhor seria acabar com essa farra de vereador, que na verdade não está servindo para nada a não ser para corroer ainda mais o orçamento dos municípios e comer de graça o dinheiro do povo, que na realidade, elegeu um amontoado de jumentos quadrados para fazer o que o peixo faz: nada.
      Portanto caros amigos, no meu entender, por mais que queiram, Zeca Cavalcante, com certeza, vai ser o deputado federal da região, afinal se Maluf é deputado federal com toda essa teia de corrupção em que está metido, por qual razão Zeca não pode ser, me digam? - Se Zeca tem contas rejeitadas, está obrigado a devolver verbas públicas mal aplicadas, mesmo assim, ele não vai entrar na lista dos inelegíveis, senão Arquimedes Valença não teria sido candidato a prefeito de Buíque e Mané Roque, não estaria já se aprontado para se candidatar a prefeito de Tupanatinga na próxima eleição e com grandes chances de ganhar, por mais processos a que respondem, que se for medir o tamanho do entulho de processos amontoados verticalmente, ultrapassa a altura de cada um deles. Então sem essa de tentar desconstruir a imagem de Zeca Cavalcanti porque isso não vai dar em absolutamente nada. Digo mais, Zeca Candidato, ou com a pecha de corrupto ou não, será eleito com a maioria do voto dos eleitores da região, disto não tenho a menor dúvida. Nosso povo, se elegeu Maluf, por qual razão não pode eleger Zeca Cavalcanti, hem? - Trata-se de nossa cultura, afinal de contas, nosso povo gosta de ser roubado e enganado, até quando ninguém sabe.

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